Esta semana o tema escolhido foram as politicas de juventude do concelho de Guimarães. Este, que além de ser um tema comum cá nas discussões caseiras, é ainda um dos muitas vezes abordado pela blogosfera vimaranense.
Importa antes de mais definir aquilo que discutimos. Na minha opinião, politica de juventude é tudo aquilo passa pelas actividades programadas pela autarquia dedicadas a jovens, pelo acompanhamento e pelos planos definidos pela câmara para eles, pelos espaços e infra-estruturas criados, mas também pelos apoios que o executivo guarda, no seu orçamento, para apoiar associações – sejam elas de jovens ou para jovens.
Vamos então por partes. Daquilo que às actividades organizadas para jovens diz respeito, Guimarães não tem grandes motivos de queixa. Em termos culturais, já o disse, podem faltar alguns nichos de público por satisfazer, mas entre Multiusos e CCVF vai havendo animação. Poderá no entanto faltar alguma articulação, ou no mínimo alguém que mande. Porque tanto “A Oficina” como a “Tempo Livre” são Cooperativas Municipais independentes. Tanto do Município como uma da outra. O que faz com que acabe por não existir um fio condutor que oriente toda a actividade.
Em termos desportivos, estamos mais do que bem equipados em espaços – desde as piscinas às dezenas de pavilhões da autarquia, passando pela pista de atletismo até ao parque da cidade. A juntar a isto “A feira da pequenada”, as “Férias desportivas”, ou mesmo os Domingos de manhã no parque da cidade, e outras organizações que acabam por transversalmente incluir uma grande parte das faixas etárias mais jovens.
A Câmara Municipal de Guimarães acaba por ter actividades de tempos livres, de complementos de horário nos primeiros anos de ensino e de recreio puro. Falta no entanto provavelmente dar continuidade até uma idade mais avançada. Se é verdade que este acompanhamento à formação corresponde a um plano que abrange quase desde nascença até aos 10/12 anos, não é menos verdade que a partir daí os jovens deixem de ter apoio municipal, seja na escolha de área do ensino secundário, seja mais tarde no apoio psicotécnico antes do acesso à universidade. E aqui podia ter um papel importante a desempenhar. Será que parte disto está abrangido pelo “Ponto Já!”? é que eu, à semelhança de uma grande maioria dos vimaranenses desconheço quase na totalidade o tal espaço.
Mas finalmente chegámos àquele que eu considero o ponto mais sensível da questão: os apoios às associações. A acompanhar o bom trabalho desenvolvido, e às melhorias ainda ao alcance no imediato que já aqui abordei ao de leve, a CMG deveria ter toda uma outra abertura aos apoios a associações jovens. Diz quem já andou pelo CMJ, que muitas vezes é complicado pedir apoios, porque são recusados de imediato, e dizem tantos outros grupos de jovens que tudo aquilo que peçam para alem do apoio logístico não passa também da fase de projecto. Salve-se no entanto a face visível da questão: O Barco Rock Fest teve apoio do município e o Cineclube dispõe da sala grande do CCVF. Espera-se da autarquia um crescimento diário. Porque podemos aprender com o tempo, e porque realmente está na hora de unir todos os pontos positivos da sua política de juventude e torna-la nisso mesmo. Num plano que seja algo mais que um conjunto disperso de excelentes actividades.Mas espera-se mais do que isso. Que ganhe força toda uma nova vaga de motivação e de actividade por parte das associações que existem e daquelas que poderão surgir – a tão falada associação de bares da Praça e Oliveira – , trazendo, quem sabe, consigo a aprovação e o apoio do Convento de Santa Clara.
Do outro lado: Temos uma política de juventude?
Importa antes de mais definir aquilo que discutimos. Na minha opinião, politica de juventude é tudo aquilo passa pelas actividades programadas pela autarquia dedicadas a jovens, pelo acompanhamento e pelos planos definidos pela câmara para eles, pelos espaços e infra-estruturas criados, mas também pelos apoios que o executivo guarda, no seu orçamento, para apoiar associações – sejam elas de jovens ou para jovens.
Vamos então por partes. Daquilo que às actividades organizadas para jovens diz respeito, Guimarães não tem grandes motivos de queixa. Em termos culturais, já o disse, podem faltar alguns nichos de público por satisfazer, mas entre Multiusos e CCVF vai havendo animação. Poderá no entanto faltar alguma articulação, ou no mínimo alguém que mande. Porque tanto “A Oficina” como a “Tempo Livre” são Cooperativas Municipais independentes. Tanto do Município como uma da outra. O que faz com que acabe por não existir um fio condutor que oriente toda a actividade.
Em termos desportivos, estamos mais do que bem equipados em espaços – desde as piscinas às dezenas de pavilhões da autarquia, passando pela pista de atletismo até ao parque da cidade. A juntar a isto “A feira da pequenada”, as “Férias desportivas”, ou mesmo os Domingos de manhã no parque da cidade, e outras organizações que acabam por transversalmente incluir uma grande parte das faixas etárias mais jovens.
A Câmara Municipal de Guimarães acaba por ter actividades de tempos livres, de complementos de horário nos primeiros anos de ensino e de recreio puro. Falta no entanto provavelmente dar continuidade até uma idade mais avançada. Se é verdade que este acompanhamento à formação corresponde a um plano que abrange quase desde nascença até aos 10/12 anos, não é menos verdade que a partir daí os jovens deixem de ter apoio municipal, seja na escolha de área do ensino secundário, seja mais tarde no apoio psicotécnico antes do acesso à universidade. E aqui podia ter um papel importante a desempenhar. Será que parte disto está abrangido pelo “Ponto Já!”? é que eu, à semelhança de uma grande maioria dos vimaranenses desconheço quase na totalidade o tal espaço.
Mas finalmente chegámos àquele que eu considero o ponto mais sensível da questão: os apoios às associações. A acompanhar o bom trabalho desenvolvido, e às melhorias ainda ao alcance no imediato que já aqui abordei ao de leve, a CMG deveria ter toda uma outra abertura aos apoios a associações jovens. Diz quem já andou pelo CMJ, que muitas vezes é complicado pedir apoios, porque são recusados de imediato, e dizem tantos outros grupos de jovens que tudo aquilo que peçam para alem do apoio logístico não passa também da fase de projecto. Salve-se no entanto a face visível da questão: O Barco Rock Fest teve apoio do município e o Cineclube dispõe da sala grande do CCVF. Espera-se da autarquia um crescimento diário. Porque podemos aprender com o tempo, e porque realmente está na hora de unir todos os pontos positivos da sua política de juventude e torna-la nisso mesmo. Num plano que seja algo mais que um conjunto disperso de excelentes actividades.Mas espera-se mais do que isso. Que ganhe força toda uma nova vaga de motivação e de actividade por parte das associações que existem e daquelas que poderão surgir – a tão falada associação de bares da Praça e Oliveira – , trazendo, quem sabe, consigo a aprovação e o apoio do Convento de Santa Clara.
Do outro lado: Temos uma política de juventude?
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