Falar sobre o tema “AvePark” engloba à partida todo um conjunto de diferentes perspectivas que poderia abordar. Desde já é peremptório que assinalemos um ponto de extrema importância: este centro de empresas cria à partida emprego. E numa região como a do concelho de Guimarães, e mais vastamente, do vale do Ave, trata-se logo de um ponto de elevada importância. E mais. A grande maioria dos empregos a criar serão de mão de obra qualificada. A juntar a este facto, temos ainda a Universidade do Minho como grande parceiro, e que objectivamente gozará de uma grande facilidade de colocar nas empresas que lá serão criadas, um bom número dos seus licenciados.
Mas o Vale do Ave tem um outro problema que provavelmente não terá resposta com este novo espaço. A grande parte da mão de obra no desemprego não tem formação suficiente para ocupar os lugares que surgirão.
Mas à parte disso, o vale do Ave, a Universidade do Minho e Guimarães, têm aqui uma oportunidade de se lançarem. Antes de mais este espaço vem dar resposta à grande quantidade de quadros técnicos que são formados por estas bandas. Vem por isso ser uma alternativa ao estrangeiro para os bons técnicos e investigadores. Poderá aqui, para Portugal, compensar aquilo que durante alguns anos o país gasta na sua formação para agora poder ver surgir efeitos práticos do mesmo investimento.
Para além disso, podemos agora com empresas colocadas cá, tomar a dianteira dos grandes projectos de futuro, da tecnologia avançada e das grandes ideias que já vão surgindo pela universidade.
Mas sem querer fugir demasiado ao tema, o AvePark poderá também ser um teste às empresas que já existem pelo Vale do Ave. A eterna ideia da modernização da sua industria, do perspectivar o futuro para estar dentro da “moda”, da mudança de sector se necessário, e toda essa forma de pensar actual que faz com que a pequena empresa possa subsistir estará aqui bem patente. Mudando as suas instalações para lá ou não, em toda esta grande área de industria surgirá todo um novo ambiente empreendedor. E os exemplos que chegarão serão sempre uma mais valia, para que a competição com empresas do mesmo do nível (baixo), deixe de ser uma realidade, e novas apostas sejam visiveis desde já.
Terminaria apenas com uma ideia com que fico. A ideia base do AvePark está assimilada. Mas tanto a nível de benefícios para a região, como de gestão tanto global do parque como das próprias empresas, criação de empresas, criação de postos de trabalho, potenciação da panóplia de quadros técnicos formados no nosso país, etc, existe todo um interesse instalado naquele espaço que obrigará a segui-lo de perto no futuro. Estejamos optimistas!
Mas o Vale do Ave tem um outro problema que provavelmente não terá resposta com este novo espaço. A grande parte da mão de obra no desemprego não tem formação suficiente para ocupar os lugares que surgirão.
Mas à parte disso, o vale do Ave, a Universidade do Minho e Guimarães, têm aqui uma oportunidade de se lançarem. Antes de mais este espaço vem dar resposta à grande quantidade de quadros técnicos que são formados por estas bandas. Vem por isso ser uma alternativa ao estrangeiro para os bons técnicos e investigadores. Poderá aqui, para Portugal, compensar aquilo que durante alguns anos o país gasta na sua formação para agora poder ver surgir efeitos práticos do mesmo investimento.
Para além disso, podemos agora com empresas colocadas cá, tomar a dianteira dos grandes projectos de futuro, da tecnologia avançada e das grandes ideias que já vão surgindo pela universidade.
Mas sem querer fugir demasiado ao tema, o AvePark poderá também ser um teste às empresas que já existem pelo Vale do Ave. A eterna ideia da modernização da sua industria, do perspectivar o futuro para estar dentro da “moda”, da mudança de sector se necessário, e toda essa forma de pensar actual que faz com que a pequena empresa possa subsistir estará aqui bem patente. Mudando as suas instalações para lá ou não, em toda esta grande área de industria surgirá todo um novo ambiente empreendedor. E os exemplos que chegarão serão sempre uma mais valia, para que a competição com empresas do mesmo do nível (baixo), deixe de ser uma realidade, e novas apostas sejam visiveis desde já.
Terminaria apenas com uma ideia com que fico. A ideia base do AvePark está assimilada. Mas tanto a nível de benefícios para a região, como de gestão tanto global do parque como das próprias empresas, criação de empresas, criação de postos de trabalho, potenciação da panóplia de quadros técnicos formados no nosso país, etc, existe todo um interesse instalado naquele espaço que obrigará a segui-lo de perto no futuro. Estejamos optimistas!
A abertura do Avepark é uma excelente notícia, pois será a forma de transformar uma zona em que o têxtil, como se costuma dizer, “já deu o que tinha a dar”.
A questão é que tal empreendimento, onde estarão empresas “topo de gama”, necessita de gente qualificada e, infelizmente, não é isso que temos por cá! Temos muita gente desempregada e com pouca instrução.
O que quer dizer que a entrada nessas empresas será para os mais qualificados, os que dominam as tecnologias de ponta, em suma, os recém licenciados da UM!
E depois há a questão da tão propalada criação de postos de trabalho, como aconteceu há dias, em Santo Tirso! Isso não é emprego!
O que se pretende que haja aqui é trabalho fixo, que se possa aproveitar a força produtiva já existente e utilizá-la durante um largo tempo, tempo esse que permita gerar confiança no futuro para que esta deixe de ser uma região deprimida pela falta de trabalho!
Porque para haver grandes empresas multinacionais a investir com apoio do Estado e passados anos vão embora porque há gente mais barata no Oriente…não obrigado!
Sócrates não veio porque, do alto da sua cadeira, pensou tratar-se de mais uma zona industrial, como tantas que há por aí no pais…
O que prova o quanto ele deve andar mal informado sobre ele…
Estamos optimistas quanto ao sucesso do Avepark? Sim, mas se demorar tanto como demorou a abertura, será mais um investimento perdido!
Estou optimista, Paulo, como se percebe pelo meu post. No entanto, e tal como tu muito bem assinalas e o Miguel também realça, o Avepark não resolve um problema: o dos actuais desempregados.
De facto, o Avepark parece perder uma geração. Se dá como enterrada a Têxtil (que era a dos nosso avós) e afirma o novo Ave tecnológico (que será o nosso) não responde à questão premente do desemprego que existe hoje e que afecta a geração dos nosso pais.
Falta responder a isso, infelizmente!
Realmente é um projecto interessante ....