Think Pong 2008 - 2008, um ano hipotecado?

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Mundo à deriva – Um banco, Lehman Brothers, faliu. E nada foi igual. Foi uma falência que não só desencadeou uma crise financeira mundial, como levou o (nosso) mundo à depressão e à falência. O que aconteceu no universo da finança só é comparável ao degelo na Antárctida, uma certeza tremenda que é um alerta dramático para as ameaças do aquecimento global. É que o ano que agora termina deixou muito mais água em estado líquido do que sólido. E isso vai inundar-nos.
Muito mais simpático foi a constatação de que, um século depois de um senhor negro, Booker Taliaferro Washington, ter entrado na Casa Branca como convidado de Franklin Roosevelt, o mundo (em depressão) começou a olhar com redobrada confiança para outro negro americano: Barak Obama. Eleito presidente dos Estados Unidos, Obama já não é (só) um ícone, uma referência enorme. O mundo segui-lo-á com redobrada atenção. E desejos de uma nova vivência.
Pelo meio, mesmo a meio do ano, a Irlanda disse que não quer o modelo europeu de constituição. Voltarão os irlandeses às urnas, não vá a Europa ficar à deriva! E, numa altura de crise e falta de ordem, isso seria o caos no descontrolo geral.

“Ano de nevão é ano de pão”? – Até poderia ser uma das marcas do ano por cá. Mas não é. Mesmo que as ameaças tenham sido muitas. E a necessidade de desligar muitas coisas fosse real. Por exemplo, logo em fevereiro, o PSD tornou-se no primeiro partido português a ser condenado por um financiamento ilegal. É o mesmo partido cujo líder parlamentar, na altura Santana Lopes, se recusou aceitar o “acompanhamento, apoio e aconselhamento” à sua bancada por uma agência de comunicação. Santana bateu o pé e disse que os seus deputados sabiam o que faziam.
Mas o partido laranja deu-se (mesmo) muito mal com o ano. A eleição, em Guimarães, de Manuela Ferreira Leite foi apenas um episódio no meio dos episódios com sabor a laranja amarga. Em abril, depois de Menezes ter batido com a porta, tudo mudou. E Manuela Leite, afinal, não uniu nada. Para quem havia feito da palavra “credibilidade” o mote da candidatura é muito pouco. Basta olhar para esta frase: “o PSD perdeu a credibilidade que sempre o acompanhou. Hoje ninguém nos ouve. Candidato-me para mudar este estado de coisas”.
Nas promessas por cumprir a ministra da Educação também não ficou bem no retrato. Maria de Lurdes Rodrigues, que sofreu ataques de todos os lados – aquilo foi um conflito que se foi extremando a cada novo passo dos senhores que mandam nos professores! – foi o flanco mais impopular do governo de Sócrates. Mas foi sempre igual até ao fim: “garanto que a avaliação vai avançar este ano”. E a ministra chegou até ao fim. Do ano. Ao contrário de Isabel Pires de Lima ou Correia de Campos – que cedeu o seu lugar a Ana Jorge, uma apoiante incondicional de Manuel Alegre nas últimas presidenciais. Uma cedência à esquerda de José Sócrates? Uma vitória pela esquerda de Manuel Alegre seguramente.

Mas o ano correu bem – Cá pela terra, sim. A Manta, por exemplo. Em Vila Flor, em julho. Uma aposta musical ganha em todos os sentidos. E as cinzas no claustro (o sermão de quarta-feira de cinza, de António Vieira) que Luís Miguel Cintra tão bem protagonizou no museu de Alberto Sampaio? E a “Tragédia: uma tragédia”? E “o silenciador” ou as “memórias de um comboio a vapor”? Ou o “Amor”? O Teatro Oficina teve um ano em grande. Junte-se-lhe os festivais de Gil Vicente e, por exemplo, “as lembranças de Madalena Victorino”. Foi um ensaio geral fabuloso para um ano que promete ser pleno de teatro.
Alguém se recordará da iniciativa “porque é que o jazz parece tão complicado?”? de um barzinho, ali mesmo à mão de semear, em S. Martinho de Sande, com o nome da estrada ali passa ligando Guimarães e Braga, onde pára o Movimento Artístico das Taipas (MAT). Em parceria com o Jazz Ao Minho. E o resultado foi excelente. E daquele lado do concelho veio outra grande novidade. Também pela mão do MAT. Desta vez em parceria com a junta de freguesia de Barco: o Barco Fest. Por ali passaram Mundo Cão, peixe:avião, Vicious Five e Linda Martini, entre outros. Que ano!

Casimiro Silva
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Think Pong 2008 - O ano em Revista

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Ao nível Internacional, não poderia deixar de destacar a vitória de Barack Obama. Ainda que eu e muitos como eu tenhamos a perfeita noção que a Mudança que Obama apregoa não é fácil e que muitos de nós nos desiludiremos no final da primeira governação do Afro Americano, dado o sentido lato da mudança que pretende implementar, a verdade é que Obama conseguiu pôr o mundo a sonhar e a chamar por ele.

Ao nível regional, no Minho, o ano de 2008, afirmou acção concertada dos seus principais agentes políticos. O quadrilátero urbano, nas suas diversas dimensões, particularmente na dimensão cultural, é a expressão clara de que o poder político percebeu que o Distrito de Braga só poderá ser competitivo relativamente a outras regiões, não só de Portugal, mas também Europeias, se estiver unido. No mesmo sentido os Quadriláteros demonstram que estes procedimentos de cooperação, louváveis, são, todavia, insuficientes para que se cumpra verdadeiras políticas regionais, já que estão dependentes das vontades individuais, avulsas dos seus representantes e não directamente da lei.

Ao nível local, o facto que destaco é o arrojado projecto Guimarães Capital Europeia da Cultura. Por um lado é mais um pilar que sedimenta a estratégia de diversificação do turismo, até agora, assente no património histórico. Apesar de ser Capital Europeia da Cultura, e de relevar o aspecto de natureza imaterial que Cultura representa, esta iniciativa que Guimarães acolherá, não é substancilamente diferente do trabalho que tem a vindo a ser feito, já que propõe revolucionar a cidade “extra”- muros, a semelhança do que foi feito “intra”-muros, mas num espaço de tempo que diria recorde. A recuperação do Centro Histórico foi feito em cerca de 20 anos, ao passo que a proposta da Câmara Municipal de Guimarães passa por recuperar a segunda malha histórica da cidade em pouco menos que 4 anos.

Bom ano de 2009!

Luis Soares
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Think Pong 2008 - A noroeste nada de novo

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365 dias depois, não podemos dizer que 2008 tenha sido um ano ímpar para o Minho. Mesmo depois de inúmeras tentativas para nos fazerem fazerem crer que o país é menos cinzento que rosa, a verdade é que a crise no Minho é completamente indisfarçável.
Asfixiados por uma crise sem precedentes, continuam a cobrar-nos as portagens que se desculpam nas grandes áreas metropolitanas e no Algarve; continuam a esquecer-se de nos pagar a justa subvenção pelos transportes públicos urbanos; e continuam a desviar os fundos do Turismo do Norte para o Porto e o Douro.
Enquanto isso, os nossos políticos-de-trazer-por-casa brindam-nos com referendos bairristas, desperdiçando o potencial reivindicativo que ainda resta junto do poder central. Dividir para reinar é a estratégia dos centralistas que, na ausência de uma política integrada de desenvolvimento regional, vão emprestando, esmola aqui e esmola acolá, um triste contentamento de efémeras ilusões alimentado.
O avanço do Quadrilátero Urbano é um facto extremamente positivo, mas ainda insuficiente para projectar a região numa perspectiva verdadeiramente integrada. Seja como for, parecem estar lançados os alicerces para, com excepção da auto-excluída cidade de Viana, se chegar a um entendimento alargado sobre o futuro do Noroeste português.
2008 foi também o ano em que os vimaranenses se livraram dos desnecessários túneis e parques subterrâneos do Toural ao mesmo tempo que os bracarenses reforçaram a sua dose de betão num processo marcado pelas inúmeras interrogações e inquietações quanto à preservação do património arqueológico da Bracara Augusta. A arqueologia voltou a estar no centro da discussão pública, mas foram demasiados os protagonistas que, por omissão ou deformação, não souberam estar à altura do debate.
Mas tudo está bem quando acaba bem e, como se sabe, 2009 será um ano de várias eleições e muitas inaugurações. A política descerá às catacumbas da mediania e as cidades encher-se-ão de propaganda com exageradas auto-exaltações. Todo o circo será pago pelo contribuinte que assiste impotente ao esbanjar dos dinheiros públicos, enquanto as promessas convenientemente incumpridas são atiradas para as calendas gregas.
No Minho, como no país, estamos quase na mesma, mas um pouco mais pobres.

Pedro Morgado
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Think Pong 2008 - Crónica de um Ano atipico

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O ano de 2008 foi pródigo em acontecimentos. Pode mesmo ter sido um ano de viragem para algumas concepções até aqui dadas como suficientemente sólidas para não precisaram de ser alteradas pelos menos durante as próximas décadas. Caíram muitas máscaras por esse mundo fora, mas houve três que caíram e que considero fundamentais. Como ano de transição, creio ser impossível destacar os mais relevantes acontecimentos do ano sem fazer referências, ainda que superficiais, a outros. Por isso, para evitar desconsiderações e imprecisões desnecessárias, opto por uma análise mais global.
Em primeiro lugar, a crise económica, depois financeira, depois económica e financeira. Contra as previsões mais optimistas para o crescimento da economia, a verdade é que o carácter marcadamente global desta crise parece ter abalado as fundições do sistema vigente desde a II Guerra Mundial. Caiu a máscara à ordem económica do pós-guerra. Muitos advogam não a morte do capitalismo, mas uma mais do que urgente reformulação deste. A palavra mais ouvida, a que faz qualquer adepto do liberalismo económico coçar-se, foi a mais ouvida em 2008 – a par, claro está, de “estagnação”, “recessão” ou “crise”: regulação. Regular os mercados, as instituições financeiras de crédito; regular o mercado habitacional, regular as trocas de capitais, regular as práticas obscuras de muitos gestores; regular e tornar mais transparente e credível o sistema financeiro, incentivar à poupança; e, acima de tudo, punir os responsáveis por danos irrecuperáveis causados a quem confia o seu dinheiro aos bancos. Para os que auguravam a morte do estado enquanto poder regulador, esta crise veio trocar completamente as voltas. Ao estado foi-lhe implorada a sua intervenção sob a forma de muitos zeros – vejamos se agora esse mesmo estado está em condições de se fazer pagar com a imposição de mais e melhores regras e, mais visível aos olhos do cidadão, com justiça.
Aproveitando o embalo de ideias como “estado” e “regulação”, destaque e honra seja feita à eleição do 44º Presidente dos EUA. Barack Obama, após uma transição que se afigura impecável, vai assumir as rédeas do (ainda) estado mais poderoso do mundo. Os EUA deixaram cair uma máscara que escondia a sua genuína identidade como povo democrático e tolerante. Do país que fez catapultar a crise económica, resta saber se vem também o antídoto. Obama inspira confiança, teve um discurso atractivo e eloquente durante a campanha mas será o motor da mudança necessária? Se os EUA não se assumirem como líderes de uma mudança anunciada, a sua posição no mundo estará definitivamente ameaçada. Não parece restar outro caminho ao novo Presidente que não um novo rumo para o seu país. O dia 5 de Novembro último pode ter sido o princípio de uma bela história. Ou não.
Um destaque final para uma questão intrinsecamente política e estratégica, que foi alvo de abrupta actualização em Agosto passado. Durante as Olimpíadas de Pequim, os olhos do mundo desviaram-se inesperadamente das piscinas e das pistas para o Cáucaso, região onde a Rússia fez questão de mostrar quem manda. Tal resposta seria impensável ainda há poucos anos. Enriquecida pelos petrorublos e dona de si como há muito não se via, o gigante russo marcou território e dissipou muitas dúvidas sobre a natureza do seu poder actual – centralizado, ambicioso, nacionalista e, pior, imperialista. Também a Rússia deixou cair a sua máscara para se tornar num dos mais sérios testes à União Europeia e aos EUA, ou por outras palavras, à unidade da UE (através da mais que duvidosa PESC) e à capacidade de influência dos EUA, respectivamente.
Venha 2009.

João Gil Freitas

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Think Pong 2008

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Começará agora a ser publicada uma série de análises ao ano de 2008, num especial "Think Pong" de final de ano. Terminará com os autores habituais da crónica e passará por um grupo de amigos blogueres.
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Bom Filho

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Voltou a casa! É o primeiro reforço de inverno do Vitória e é uma excelente contratação. Não contem com ele para pegar já de estaca. Está parado há mais de um ano e meio. Mas haja alguma paciência para se encontrar o homem que substituirá Flávio Meireles, enquanto trinco, capitão e símbolo do clube. E quem sabe, em forma, está encontrado o trinco da selecção nacional. Os sócios mais antigos dizem muitas vezes: "é preciso malta jovem que jogue com amor à camisola". Este é um jovem. Tem 25 anos. E ama o clube como cada um de nós.

Bem vindo de volta!
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Feliz Natal

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Pensei colocar uma fotografia para assinalar o dia. Desisti da ideia quando percebi que nenhuma seria coerente. O pai natal faria de mim um adepto do consumismo, e o menino Jesus um crente.
Ficam os desejos de um Bom Natal de um socialista ateu...
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Será?

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Será que o racismo e a xenofobia no futebol está tão presente nos balneários como nas bancadas?
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Mais coisa menos coisa....

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Se quando o barril estava a 100 dólares, a gasolina estava a 1,5 euros, quando chegarmos aqui estará a trinta cêntimos o litro?
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Sobre a dissolução

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Até podiamos era voltar a ter governos de 30 dias. Que diz senhor Eanes?
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Do outro lado

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Em tempos fui aluno da escola EB 2,3 João de Meira. Passei lá 5 anos da minha vida. Guardo ainda desse tempo muitos amigos, aulas, professores e momentos. Mas de tudo o que lá passei recordo-me muito nos últimos tempos de uma das etapas finais em especial. Numa altura em que os alunos do país andavam em protestos, naquele que foi o início de uma sequência de alguns anos de pedidos de educação sexual, de preservativos nas secundárias, de mais e melhores condições que aquela escola agora já começa a receber, da tentativa de pôr travão às cansativas aulas de 90 minutos, e aos exames nacionais ao fim de cada ciclo lectivo, eu estive presente. Foram tempos diferentes. Foram tempos de aprendizagem e crescimento pessoal. Passei inicialmente pelas surpresas de bater com o nariz no portão ao ver a escola encerrada pela manhã, para uma outra face, de um dos principais redactores do manifesto na altura entregue ao conselho executivo da escola, esperando por uma resposta superior.
Na altura, depois de 3 tentativas do género, acabei por ser recebido pela direcção da escola. Não para receber uma resposta. Não para encaminhar o meu protesto para o Ministério da Educação. Foi, isso sim, para ser repreendido, e alertado para a irresponsabilidade de faltar às aulas, e arrastar uma turma, e uma escola atrás do acto.
Hoje, os jovens que têm a mesma idade que eu tinha naquela altura, passaram para o outro lado: agora são os professores que fecham as escolas e se omitem à responsabilidade de os formar e de lhes transmitir valores. Em nome de uma revolta cega e mais autista que a senhora a quem se dirigem. Porque essa até acaba sempre por conversar e ceder quando sente que pode mudar.
Está na hora de os professores serem chamados ao “Conselho Executivo” e escrever-lhes na “Caderneta da Avaliação” um recado a vermelho: Portem-se como responsáveis por uma geração e não como miúdos inconsequentes que não conhecem nem possuem os caminhos do dialogo directo e democrático, com quem pode ajudar a, em conjunto, resolver os seus problemas.

Texto Publicado na última edição do Povo de Guimarães
na coluna "Abertamente Falando"
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Think Pong: A esquerda Alegre

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O Think Pong desta semana é o primeiro em sistema “discos-pedidos”. Porque se trata de um tema actual e porque foi pedido por um dos habituais leitores da crónica, o mais participativo pelo menos, decidimos escolhe-lo.
Manuel Alegre, o “politico poeta”, é neste momento uma das figuras mais incontornáveis do panorama politico nacional. E tudo isto porque o Partido Socialista cometeu um erro estratégico: retirou o apoio a Alegre quando parecia estar tudo encaminhado para este ser o candidato à presidência da República. Só que na mesma altura apareceu o mais histórico líder do partido, e não restava outra solução.
Amuado como uma criança, o senhor decidiu colocar-se na posição que em Portugal funciona sempre: o coitado, o traído, o dono da razão por muito que não se conheça os bastidores. E na altura para além do efeito de contágio que uma situação destas traz sempre, Alegre criou também o mito à sua volta da representação dos não representados socialistas com S grande. Resultado: Arrastou um milhão de pessoas atrás de si até às urnas e derrotou o seu próprio partido. Aquilo que ele não percebeu foi que a sua birra fez ascender a Presidente da República um senhor que havia sido adversário de outras lutas, e um dos piores primeiros ministros que este pais já viu. Pior! Agora tem já mais idade, está já mais doente, e já não faz a mínima ideia do que faz nem diz. Obrigado Manuel Alegre e casmurrice da direcção Socialista.
Só que do alto da importância que adquiriu com esta candidatura Manuel Alegre começou a agir para alegrar a esquerda portuguesa. Por entre três poemas, gravou uma cassete, que posteriormente engoliu e passou a dizer: Não gosto e não quero! Sem apresentar soluções ou formas diferentes de fazer o que quer que seja. Mas como não é estúpido, apercebeu-se de que estava a ser alvo desta critica. Então convidou um conjunto de amigos, que alastrou a um encontro de críticos do governo, da ala esquerda. E assim haverá pelo menos soluções para apresentar da próxima vez que disser que não gosta de alguma coisa.
Do resultado de dois encontros Alegre já fala em ir a eleições com as ideias que de lá saírem. Se isso significa a criação de um novo partido ninguém sabe. A minha opinião é que ele acabará por substituir o repetitivo Francisco Louçã e será o candidato do Bloco às Legislativas. Resultado: O partido com 10 anos que tem vindo a crescer ao longo dessa década, sofrerá assim um “boost” eleitoral, será a terceira força, logo a seguir ao decadente PSD, e coligar-se-á com José Sócrates para formar um governo de maioria. Manuel Alegre cala-se de vez, o BE cresce, e o PS ajeita-se a trabalhar mais à esquerda. Será que no meio de tanta asneira o pais ainda vai ganhar com isto e se vai tornar num pais de esquerda?

O Think Pong acaba por este ano, havendo ainda lugar a uma análise alargada do ano e mais novidades para 2009.
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Centésima Página no São Mamede

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O Blogue para irem acompanhando as novidades e actividades.
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Balança

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esta. Dos que não acreditam haver confiança no país. E que não devia haver investimento público.

E depois há esta.
E esta.
E esta.
E outras...

Em quem é que eu devo acreditar? Serei crente por acreditar no positivismo? Há ou não mais crença no país de forma generalizada?
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Ainda no mesmo dia..

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Tinha acabado de publicar o post anterior e deparo-me com isto. Pensei que ia demorar mais tempo até ter razão.
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Um dia..

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..entrega-se o país à direita porque as Esquerdas não se entendem. Manuel Alegre quer formar um partido. Mas ainda não tem a certeza se vale a pena. Vai tentando...
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Meia boa-noticia

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Infelizmente quem está de saída é ele e não eles.
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Ventos de mudança

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Necessidade de intervenção da PSP em eleições de mudança. 71 contra 23 votos ditaram o futuro do CDS/PP de Braga. E quem sabe a coligação "Juntos por Braga". E quem sabe a recondução de Mesquita Machado e do Partido Socialista na presidência da Câmara Municipal.
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Festa da taça

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Não tenho falado de futebol nos últimos tempos, e não é disso que se trata hoje. Apenas um bocado de história. As duas últimas vezes que o Vitória defrontou o Setúbal para a Taça de Portugal, acabou a sua participação, uma delas, nos penaltis de acesso à grande final do Jamor. Hoje espero que a história mude. Que se faça festa. Que se recupere a equipa. Que se arranque para a Europa. Força Rapazes.
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Nicola Conte - São Mamede CAE

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Tebas

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Estreia hoje à noite a primeira longa-metragem do cineasta vimaranense Rodrigo Areias. Um acontecimento "patrocinado" pelo Centro Cultural de Vila Flor que abre as portas gratuitamente a quem queira assistir ao primeiro "filho" de um "filho" da cidade. 

Elenco

Eddie - Gilberto Oliveira
Salvador - Nuno Melo
Coro - David Almeida
Laia - Paula Guedes
Esfinge - Adelaide Teixeira
Jocasta - Ângela Marques
Tiger Man - Paulo Furtado


Realizador - Rodrigo Areias
Argumento - Bernardo Camisão e Rodrigo Areias
Director de Fotografia - Paulo Abreu
Som - Vasco Carvalho
Música Original - The Legendary Tiger Man
Cenografia-  Ricardo Preto
Guarda-roupa - Susana Abreu
Montagem - Tomás Baltazar
Duração - 75 minutos
Formato HDv to 35mm
Ano 2008

Fotografia e informação : Câmara Municipal de Guimarães
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Normalmente

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Para quem acompanha os últimos anos do futebol, ou tão só, para quem joga Football Manager(!) isto é sinal de despedimento em breve. 

Desta vez cheira-me que a história será diferente. Se assim for, será de elogiar: Confiança num projecto, e capacidade de assumir os erros por Emilio Macedo da Silva. Ficará com um peso nas costas. Daqui para a frente, ao passar Dezembro e as tais contratações, se correr mal caem todos juntos. Mas sem fugir às responsabilidades!
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A voz da esperança

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José Sócrates foi ontem a voz da esperança que muitos milhões de portugueses estavam à espera de ouvir:

"As famílias portuguesas podem esperar ter um melhor rendimento disponível em 2009, que advirá da baixa da Euribor e da baixa da taxa de juro. Isso vai aliviar muito as famílias nas suas prestações para pagarem os créditos à habitação, que são hoje uma componente muito significativa das despesas familiares"

Bem diferente de outros discursos, de outros anteriores primeiros-ministros, e mesmo de alguns líderes de oposição e opinião, o homem que gere os destinos do país foi positivo. Fez, no meio (ou final) de um cenário de crise, alguns passarem a pensar de forma diferente. Afinal há esperança, afinal Portugal não vai sentir assim tantos efeitos da crise global, tal como havia sido anunciado há dias, e ainda cada português vai sentir onde normalmente mais lhe doí, um alivio que não acontecia há muito tempo. Vai haver mais dinheiro nas carteiras!
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Futurologia

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O futuro da governação do pais passará por uma aliança PS/PP? Isto pode ajudar?
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Debate Bloggers

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Fotografia © Miguel Silva Loureiro
design Cláudio Rodrigues
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Debate Bloguers

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Decorrerá no próximo dia 12 de Dezembro, na sede da associação Convívio, um debate promovido em conjunto com os camaradas bloguers Samuel Silva, Tiago Laranjeiro, Cláudio Rodrigues, Miguel Silva, sobre Cultura em Guimarães, com os olhos postos na Capital Europeia de 2012. Entre os convidados estão o Centro Cultural de Vila Flor, a Câmara Municipal de Guimarães, o São Mamede Casa de Artes e Espectáculos e as associações vimaranenses.
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Admirados? ou não?

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A culpa é deles. É certamente uma culpa partilhadapor tantos outros mas são dois casos que em nada me espantam: Os Sporting's. Um, o de Lisboa, vive há três anos satisfeito com segundos lugares, e parece nem pôr a hipotese de ser campeão. Em nome das contas? Então e se continuarem a perder sócios? O que compensa mais? Estará na hora de rever a política desportiva. O outro, o de Braga, é tudo menos novidade para mim. Construiu números baseados em falácias e fez "crescer" os seus adeptos com resultados fugazes. E agora até na estratégia copiam o sucesso do rival da época anterior: amparar-se na moleta do melhor clube português das últimas décadas.
Se amanhã perder com o Heerenveen, está oficialmente fora de 3 competições, com uma classificação abaixo das "expectativas" de quem via naquele conjunto de "vedetas" um grande plantel, e no Jorge Jesus (tão bom no markting como o seu homónimo das religiões) que não é assim tão bom, um salvador. O que vale é que não vão perder. Mas nem assim continuará a sua suposta cavalgada atrás do estatuto de um outro clube com mais de 30000 sócios e o dobro das pessoas no estádio.
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Think Pong: Nicolinas é Património Nosso

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Começo este Think Pong desta semana destacando algo que costumo desvalorizar: o título. E faço-o porque acho que é importante frisar que estas festas estão acima de tudo aquilo que foi discutido nos últimos tempos sobre elas. Antes de mais porque falámos em Nicolinas e não em Pinheiro. Admirem-se os mais desatentos: As festas de São Nicolau são muito mais que uns milhares de indivíduos alcoolicamente bem dispostos, a disparar baquetadas desgovernadas num ritmo nem sempre assertivo. São antes de mais 6 números, a que juntámos uma semana de Novenas, e a Missa e Procissão de São Nicolau. São Posses e Magusto, são Pregão e Maçãzinhas, são Baile Nicolino e Roubalheiras.

Mas são realmente também Pinheiro. Mas mesmo esse, é mais do que a descrição acima feita. E dessa noite fica-me sempre a mesma imagem. Parado a vê-los acabar de descer os Palheiros, pedia silêncio como tantos outros faziam para ver tocar os “velhos”. O respeito pelo toque e pela tradição. À mesma “temperatura” e “alegria” de todos os outros, mas sem esquecer o que ali se faz: preserva-se uma tradição.

Nicolinas é por isso também mais do que uma marca registada. Mais do que grupos de ex-nicolinos, ex-membros de comissões ou de tertúlias de amigos. Mais do que conventos ou torres dos almadas. É marca registada da nossa vontade – aqueles que todos os anos trocam o sono, o estudo, os empregos e as caras de boa disposição no dia seguir pelas tradições centenárias – de sermos nicolinos enquanto antigos alunos das secundárias de Guimarães.

É também muito mais do que candidata a Património Cultural da Humanidade. É já, para todos nós, Património Mundial da "Vimaranensidade". Do orgulho da terra e da vontade de preservar os nossos valores. E as nossas melhores tradições. De mostra-la a todos os que vêm de fora para a ver. E a todos aqueles que sendo da terra, só ano após ano as vão descobrindo.

O presidente da Comissão de Festas deste ano destacava a vontade de revitalizar os números do Pregão e Maçãzinhas. Concordo. Era preciso revitalizar estes números, e apaziguar as relações entre todos aqueles que se batem para dizer que as Nicolinas são mais minhas do que tuas. As Nicolinas são de todos, mas principalmente daqueles miúdos, todos ou quase, menores de idade, que erguem o mastro ao alto, e o festejam 7 dias com mais responsabilidade que a gente grande o faz nos bastidores. 

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Quem não estava à espera disto?

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"Margarida Moreira apela aos docentes para reflectirem sobre a questão da avaliação, lembrando que o Ministério da Educação tem já em prática uma medida que pretende evitar boicotes ao processo. “Uma das coisas mais criticadas nos últimos dias foi o aparecimento online, por parte do Ministério da Educação, de uma plataforma para que quem voluntariamente assim o quisesse colocasse os objectivos individuais, o que foi considerado terrível e uma forma de pressão”. A directora da DREN realçou à rádio que foram registados casos de professores que “quiseram entregar os objectivos e tiveram outros colegas a dizer que não os recebiam”." in Publico.pt

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Aprovado!

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Está aprovado o Plano e Orçamento 2009 da Câmara Municipal de Guimarães. Já aqui tinha dado a minha opinião sobre ele, por isso escuso-me à repetição. No entanto destacaria uma conclusão da votação do documento: Existe em Guimarães uma combinação de situações que nada abona em favor do debate democrático, mas que facilita a execução da acção camarária. O trabalho de António Magalhães é óptimo, e a oposição é péssima. (ver as explicações para a votação do documento)
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Foi mesmo a brincar

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Afinal a tal frase da Manuela Ferreira Leite foi mesmo dita em tom de ironia e brincadeira. Leiam tudo aqui e vejam se ela não estava mesmo... a brincar com isto!!
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Think Pong: Assim, temos pouco Tempo Livre

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A Tempo Livre está de parabéns. A régie-cooperativa, que tem na Câmara Municipal de Guimarães o seu principal accionista está a completar 7 anos de existência. E são 7 anos de evolução, construída em constante rumo contra a maré. Porque não foram poucas as vozes que se foram levantando contra, principalmente, o Multiusos. De entre as quais destaca-se a do excesso de eventos de nível de interesse cultural reduzido, vulgo “para parolos”. Só que a crítica nem sempre foi justa. Se é verdade que havia eventos de outros tipos de interesses a organizar, as taxas de ocupação do espaço em dias de espectáculo falam por si. E ninguém é mais nem menos porque entra num espectáculo de Tony Carreira. São públicos diferentes dos donos das críticas, mas com as mesmas necessidades de ter eventos à medida.

Só que estes 7 anos são muito mais do que isso. A Cidade Desportiva conta neste momento a 100% com o Multiusos, o Scorpio, a Pista de Atletismos, as Piscinas, o CMAD e um conjunto de 8 pavilhões geridos pela Tempo Livre. Estes espaços passaram de um primeiro ano maioritariamente constituído por eventos organizados ou promovidos pela cooperativa, ou pela Câmara Municipal de Guimarães, para volvidos 7 anos nos depararmos com todo o tipo de actividades desde o religioso ao político, passando pelo desportivo e recreativo, até aos motores e à rede Social.

Observando por exemplo as actividades de cooperativa deste ano vemos que de facto atingiu-se um patamar considerável no agendamento de actividade recreativa/desportiva: Férias Desportivas, Projecto Enriquecimento Curricular, Feira da Pequenada, etc. (Afinal há uma política concertada de actividades essencialmente para jovens!)

O trabalho desenvolvido está de facto com o caminho bem traçado, falta no entanto, agora que consolidado o projecto, um salto qualitativo. Dar seguimento desde já às muitas e boas actividades programadas, e tentar dar o passo em frente em alguns eventos. Desportivamente, tentar receber um campeonato de nível internacional de uma modalidade de pavilhão. E ao nível de concertos, preencher a agenda nacional com um espectáculo que traga até Guimarães multidões. Para além deste último passo a dar, falta a meu ver uma outra capacidade de gestão dos pavilhões. Já o escrevi durante as férias, que quis jogar Voleibol e não tive onde. Há que criar condições para que todo o cidadão possa ser satisfeito nas suas necessidades, cumprindo assim com uma das funções da cooperativa, e do seu principal accionista a CM Guimarães.
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Round 2

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Tinha escrito aqui que Manuela Ferreira Leite foi racista. Exagerando ou não na acusação as palavras da, para já(!), líder do Partido Social Democrata foram irresponsáveis e levantaram-me algumas suspeitas sobre - das duas uma - a colocação ideológica da senhora, ou a sua sanidade mental. Mas hoje, e apenas duas semanas depois comecei a desfazer algumas das minhas dúvidas. Primeiro, e diz quem lá esteve em tom de ironia e acompanhado de risos, a dona Manuela saiu-se com esta pérola: "Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia...", e com isto fez capas e gerou centenas de revoltados. Eu sou um deles.

Mas mais ao lado das câmaras principais a nova artista da comédia nacional revelou-nos a sua verdadeira faceta anti-democrática: "
Não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite"
.

Nada mau para quem acusava Sócrates de ser um adepto da propaganda. Talvez ela perceba o que isso seja.
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Guimarães Jazz

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Começa hoje mais uma edição do Guimarães Jazz. À 17ª edição o evento já foi assumido como estando mais maduro e pronto para as exigências do futuro. Este ano com uma novidade assinalável. A maturidade permitiu à organização estender as Jam Sessions para o São Mamede CAE. Excelente iniciativa.
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Vitória Europeia

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Foto reportagem aqui.

O Vitória, secção de Voleibol, obteve o seu primeiro triunfo na principal competição europeia da modalidade. O primeiro passo está dado. Todos ao pavilhão para dar os próximos dois. 
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Deseducação

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Por falta de tempo disponível para o fazer adiei a publicação aqui no blogue de um texto sobre o outro lado da questão da avaliação de professores. Tempo suficiente para que os acontecimentos reforçassem o meu ponto de vista. 
No actual momento, a questão da avaliação dos professores deixou de afectar apenas os docentes. Os alunos passaram a pagar a sua quota parte da questão. Isto porque os senhores professores, afectados com a carga de trabalho em que o estado os meteu decidiram demitir-se das suas responsabilidades de bons formadores de pessoas ao nível curricular mas também pessoal. 
Sabemos que a função do professor é uma das mais importantes da sociedade. É o responsável máximo, logo a seguir à família pela formação de bons indivíduos, e por consequência de uma melhor sociedade. Mas a irritação provocada pela avaliação estendeu-se às salas de aula. Em formato de queixa às crianças e aos jovens, e de desatenção e má disposição prontamente justificadas como "culpa do Governo" e quem achar mal "que se queixe à Maria de Lurdes Rodrigues". As aspas não são aqui para transcrições literais, mas para "relatos" de queixas que fui ouvindo nos últimos tempos. Estão a formar opiniões e consciências sociais baseadas em lamurias por excesso de trabalho. 
Os acontecimentos de Fafe acabam por corroborar a minha versão dos factos. O que sabiam aqueles  jovens sobre a avaliação dos professores? Aquela raiva toda vinha-lhes de dentro? É pena não se poder condenar autores morais daquela vergonha.
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Think Pong: Trilhar o caminho certo

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Foi apresentado o novo Plano e Orçamento para 2009 da Câmara Municipal de Guimarães. O último do provavelmente penúltimo mandato de António Magalhães. E é antes de mais um Orçamento que tem em vista o futuro. Que coloca em primeiro lugar as necessidades dos cidadãos, sem descurar o lazer, o desporto e o inicio da obra para 2012 – Capital Europeia da Cultura. Que tem essencialmente três vertentes essenciais: a aposta firme nas obras que faltam fazer para o engrandecimento da qualidade de vida no concelho(leia-se saneamento, estacionamentos, vias públicas...), o investimento em infra-estruturas e eventos que elevem desde já Guimarães a uma das “capitais do país” a nível cultural, e como já havia sido anunciado, a transição dos poderes da autarquia para as escolas EB 2,3.

É um Plano e Orçamento de investimentos. De uma leitura atenta do executivo liderado por António Magalhães à actual conjuntura  de investimentos que recairão na região, surge então um plano ambicioso que aproveitará da melhor forma o QREN e os fundos recebidos para 2012.

No que diz respeito à CEC serão desde já financiadas: Casa da Memória, Plataforma das Artes e  Requalificação da Biblioteca Raul Brandão. O edifício da praça de Santiago do Museu Alberto Sampaio andará.

Quanto à qualidade de vida serão investidos à volta de meio milhão de euros em vias cicláveis, uma forte lacuna da qualidade de vida vimaranense.  Serão ainda criadas outras infra-estruturas desportivas como é caso de um zona para skates e patins. Neste plano está reservada ainda uma verba alargada para a requalificação urbanística. Em grande destaque cerca de 4 milhões de euros para a requalificação do Largo do Toural, Alameda e Rua Santo Antónia. As artérias principais do centro da cidade. Arrancará também a obra do requalificação do Antigo Mercado. E ficará pronta a segunda fase da Circular Sul Nascente.

Na Saúde destaque para a construção da extensão de Saúde de São Torcato.

É caso para dizer que Guimarães está em alta velocidade, e contivesse este plano, ou o Orçamento de Estado investimentos em transportes públicos como uma linha ferroviária entre Braga e Guimarães, ou um metro para toda esta zona do Minho e eu dir-me-ia capaz de não criticar uma qualquer opção de investimento público. Assim fica este reparo e duas notas: Uma para a possibilidade de no próximo ano redobrar os esforços na cultura, e a outra, e salvo qualquer desatenção na leitura do documento, para a existência de uma discrepância inexplicável entre o investimento em Desporto e Cultura quando comparados com a rede social.  

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D-Day

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Decide-se neste momento uma parte do futuro do Mundo. À espera de confirmação.
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De pasmar..

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Ninguém com responsabilidades do nível daquelas que Manuela Ferreira Leite tem enquanto líder da oposição pode proferir declarações como aquelas que a presidente do PSD teve ao jornal Diário de Noticias.

"... desemprego de Cabo Verde, desemprego da Ucrânia, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal, duvido". Referindo-se ao investimento em obras públicas por parte do Governo.

São palavras de racismo e de falta de respeito para com os imigrantes que procuram o nosso país. São ainda palavras despreocupadas com os profissionais necessários para a realização de obras públicas, desde o Eng. Civil ao trabalhador da construção, que também os há a necessitar de emprego ou de obras para nao verem as suas empresas na necessidade de despedir gente. E são, mais do que tudo isto, uma contradição para quem na mesma entrevista diz estar de acordo com o investimento público desde que este seja pensado e sustentado. Pedia-se mais responsabilidade para quem quer tomar conta dos destinos do país na actual situação global económica, e no actual mundo global onde a imigração é algo natural e recíproco em todos os países democráticos e desenvolvidos.

Nota: Os primeiros a reagir foram os jovens que só se preocupam com as questões menores do casamento entre homossexuais. Quem diria? Oportuno Duarte Cordeiro!
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O Blackout

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No meio do tal problema que falei no post anterior, Rui Jorge é ainda acusado de ter pedido blackout às Comissões de Praxe da Academia. A confirmar-se é mais um pontapé na credibilidade de uma instituição (leia-se A Praxe) que já muitas vezes é acusada de ser pouco democrática. Eu que gosto da praxe, e acho-a importante. Gostava de ver estas declarações tiradas a limpo.
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O ComUM

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Já fui dizendo pelas caixas de comentários de outras paragens a minha opinião sobre o assunto mas nunca decidi postar aqui. O novo papa da Academia do Minho, Rui Jorge, proferiu declarações que nada abonaram a favor da praxe e em seu nome próprio. Mas no meio de algumas asneiras, Rui Jorge, ainda teve tempo de disparar na direcção do jornal ComUM, dos alunos de Ciências da Comunicação da UM. Acusou-os de ser 24horas do Minho.
Apoiei estas declarações, porque noutros tempos, e pelas mãos de outro director, na altura Rui Passos Rocha, o ComUM tratou factos demasiado graves com uma leviandade nada própria de aspirantes a jornalistas. Acusaram alunos do curso que frequento de uma situação de violência que já corria em tribunal com outros arguidos. Meio-ano depois, em editorial, o ComUM volta a dar razão aos meus receios. Vão mesmo matar o projecto:

"Rui Jorge descontrolou-se e disse coisas de que já se deve ter arrependido. Disparou em várias direcções, e apesar de não gostar do ComUM, nós temos que agradecer a sua Santidade, pois as declarações exclusivas dadas pelo mesmo ao nosso jornal, beneficiaram o portal, que registou várias visitas, curiosas com o caso. ", aqui.

Afinal a polémica sempre é uma das prioridades editoriais daquele espaço.
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Semana Europeia da Juventude

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"O Conselho Nacional de Juventude irá promover, conjuntamente com a Agência Nacional do Programa “Juventude em Acção” e o Instituto Português da Juventude, o Evento Nacional da Semana Europeia de Juventude, entre 7 e 9 de Novembro, em Portimão."

Para mais informações visitem aqui.
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Tão amigos que nós fomos...

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A vida dá voltas e voltas. E nas voltas que a vida dá às vezes trocámos as voltas a quem connosco as deu. A posição responsável e descolada de posições rígidas político partidárias de Durão Barroso, obriga-o a falar em nome da Europa e do caminho escolhido como correcta pela estrutura que representa. José Sócrates agradece o voto de confiança. Manuela Ferreira Leite tem mais um dos lados do cerco apertado. Mais investimento público.
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Tempo de Agir

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Eu sinto-me culpado. E cada um de vocês?
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TAS reabre

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Está decidido. A Têxteis Alberto Sousa vai reabrir. A decisão foi tomado pela assembleia de credores e viabiliza assim a continuidade da empresa. Boa notícia para os cerca de 100 trabalhadores que serão reconduzidos para os seus postos de trabalho. Resta saber até quando será viável.
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Think Pong: Piddac 2009 - Sinais de mundança

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Está apresentado o PIDDAC para o ano de 2009. Aquele que é o documento normativo para o investimento nacional distribuído pelas regiões foi este ano bem mais generoso com o Concelho de Guimarães.
Depois de um ano em que havíamos sido contemplados com a insuficiente verba de 600 mil euros, dando seguimento à politica de já alguns anos de cortes nos investimentos, iniciada pela lógica do discurso da tanga, em especial para algumas regiões como a de Guimarães, desta vez o orçamento de estado reservou para a região uma soma a rondar os 14 milhões de euros.
Vemos assim de regresso o investimento público. Depois de dois primeiros-ministros de coligação PSD/PP - e com a actual líder do maior partido da oposição enquanto ministra das finanças -, os investimentos nas regiões foram levados ao mínimo possível, em nome do combate ao défice. Com José Sócrates, e depois de 2 mandatos a recuperar, assistimos agora a um novo ciclo. Um ciclo de confiança, de demonstração da mesma, e de um acréscimo no investimento nos pilares essenciais da sociedade, e uma aposta, em Guimarães, clara na cultura, acreditando no retorno possível com 2012.

Analisando mais friamente, desde logo, no meu ponto de vista, apesar da subida abrupta, estamos ainda com uma diferença demasiado grande quando comparados com um concelho como o de Braga que receberá algo na ordem dos 40 milhões de euros.

Mas ainda assim há que analisar as contas com os olhos de quem viu o investimento na sua região multiplicado por 25. De facto, mesmo sabendo que dos 14 milhões, 12 são o primeiro tranche da verba que financiará a Capital Europeia da Cultura, o restantes 1,6 milhões serão direccionados para investimentos normais para outros anos. Ou seja, haverá mais 1 milhão de euros do que no ultimo PIDDAC para Guimarães. Dos quais 15 mil euros serão para o centro de emprego, 950 mil euros para o centro de saúde de S.Torcato, 110 mil euros para a requalificação da Escola João de Meira e 535 mil euros para o parque judicial de Guimarães.

Ou seja, veremos chegar a Guimarães verbas para Saúde, Educação, Justiça e Segurança Social, via OE. Todas as grandes áreas da sociedade estão assim contempladas, dentro das possibilidades.

Quanto à restante verba, de 12 milhões para a CEC2012, parece-me um valor já considerável, visto que Guimarães já se encontra servido de equipamentos, e estamos ainda a 3 anos do acontecimento, podendo este valor ser investido em melhoria da oferta da cultura, para ir afirmando Guimarães mesmo antes de chegar à data comemorativa. No entanto, espera-se que os próximos PIDDAC’s dos anos que antecedem 2012, venham a aumentar ainda mais as verbas destinadas ao acontecimento, completando os falados 111 milhões de euros para o cumprimento do programa de festejos, ou preferencialmente ultrapassando esse valor.

Do outro lado: Um PIDDAC insuflado.
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Complemento Solidário para Idosos

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É importante que finalmente passe a mensagem. Além da ajuda directa que o CSI oferece em forma como complemento das pequenas reformas, o estado oferece ainda um conjunto de subsidios para consultas, óculos, placas dentárias, e toda uma variedade de questões importantes, que tanto dinheiro exigem dos mais idosos nessa fase da sua vida. É missão de cada cidadão informado passar a mensagem a quem não chegou ainda a "novidade".
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Então?

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Existem sócios novos todos os dias, vendem-se miúdos ao desbarato, e não se contratam mais valias. E resulta nisto? Cheira-me que depois da próxima AG vai haver muita gente a tremer e a iniciar o seu processo de saída.
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Porto perde em casa e...

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Crise no futebol português? Será que o sucesso recente foi um crescimento sem sustentação? A redução do campeonato a 16 e constantes paragens estão a prejudicar as equipas? Tantas questões por responder e os resultados sem aparecer. O campeão nacional acabou de perder em casa contra o Dínamo de Kiev, somando duas derrotas consecutivas. E já três equipas foram eliminadas da taça UEFA. 

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Centro Novas Oportunidades

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Boa notícia num fim-de-semana em que soube que há gente a ficar de fora, ou a caminho disso por falta de vagas. Voltarei ao assunto em breve. 
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Juventude activa

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Ontem, Sábado dia 18, desloquei-me à Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão para assistir à Convenção Autárquica Distrital da Juventude Socialista. Era uma organização da Federação Distrital da estrutura com a ajuda da Concelhia de Famalicão, sob o título "Uma Nova Geração de Politicas Autárquicas".

A actividade decorreu da parte da tarde e foi acompanhada por algumas dezenas de jovens e seniores socialistas, e algum público da cidade.
Apesar da falta de tempo para uma discussão mais alargada, a iniciativa considero ter sido um sucesso. Foi óptimo para todos os participantes ter a possibilidade de beber das experiências de alguns dos autarcas mais experientes e com mais capacidades do distrito de Braga. Logo na abertura Fernando Moniz, Governador Civil do Distrito de Braga e Miguel Laranjeiro, coordenador dos deputados na Assembleia da República do Distrito falaram-nos das suas experiências, do seu percurso e das expectativas que todos devemos ter, e os objectivos por que nos devemos bater.

No primeiro painel do dia, Miguel Alves, por Guimarães, e Nuno Sá, por Famalicão, passaram as suas experiências de serem líderes de bancadas em Assembleias Municipais, um do lado do poder, e outro da oposição.

Já no segundo painel foram dados a conhecer dois exemplos de boa gestão numa Câmara Municipal: a de Guimarães, com a intervenção de António Magalhães, e a de Cabeceiras de Basto por Joaquim Barreto. Tanto um como outro presidentes abordam as mais diversas áreas de acção em que uma autarquia deve ser eficaz e importante, centrando-se especialmente nos exemplos únicos no país de excelência de um e de outro Município. A pedido do moderador Nuno Vieira, ambos falaram da forma de ver as políticas de juventude, sendo que António Magalhães insitiu na ideia da última Assembleia Municipal em que defendeu que mais importante do que juntar um grupo de actividades e rotula-las de políticas de juventude, devemos começar com o acompanhamento nas escolas, devemos abrir e manter infraestruturas desportivas e de lazer, e devemos ter bolsas e prémios (este exemplo também existe em Cabeceiras) para que jovens com valor possam dar o salto em frente. Ainda neste campo, Magalhães falou das geminações e das inúmeras possibilidades de intercâmbio que estas oferecem, informando que ainda este mandato haverá um plenário organizado em Guimarães para jovens de vários cantos da Europa, de cidades com que a nossa está geminada.

Ficaram ainda deste painel algumas ideias daquilo que será a organização das listas para as eleições autárquicas, com um olho posto desde já na remodelção necessária e imposta pela lei, com a introdução de novos quadros e de pessoas abaixo dos 40 anos para integrarem as listas do Partido Socialista aos diversos orgãos autárquicos.

Foi acima de tudo uma excelente iniciativa, bastante enriquecedora e uma ideia concerteza para repetir.
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Houve quem errasse mais que Queirós

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A selecção portuguesa de futebol empatou ontem no Estádio AXA frente à selecção da Albânia. Antes de mais fiquei surpreendido pela forma organizada como esta equipa começou por jogar, e por aqueles pequenos "truques" que condicionam as exibições contrárias. A pancada mais dura quando alguém tentou ir só, no inicio da partida e outras "artimanhas" de quem não tem obrigação de jogar para mais do que para o empate frente a Portugal.  Mas foi através deste tipo de jogo que a Selecção portuguesa, até passou a jogar com um a mais. Por dupla falta, e correspondentes amarelos, a Albânia passou a jogar com 1o cedo. E aqui redobraram-se dois factores. Portugal passou a ter maior obrigação de jogar para ganhar, e o adversário a ter uma desculpa ainda melhor para defender com tudo. 

Mas a equipa de Carlos Queirós não jogou bem. Juntou inúmeras exibições de nível deplorável - como as de Raul Meireles e Ricardo Quaresma - com algumas tentativas de defender a honra do convento - Pepe e Bruno Alves lutaram 90 minutos. Não fosse a exibição já estar a ser má e Portugal inteiro ainda teve que pagar por uma série de más decisões. Quem assistiu a partir da TV ao encontro teve que pagar a factura da venda dos direitos de transmissão à TVI. É insuportável ouvir os comentários naquela "televisão". Teorias da conspiração, insultos gratuitos e adjectivos precipitados desde muito cedo.

Já quem optou por ir ao estádio, acabou por pagar outra factura diferente de uma decisão da Federação. Optar por jogar em Braga foi pedir para ter 5 minutos de gritos frágeis e arrancados apenas por oportunidades de golo, e o restante tempo entre silêncio e assobios. Falta de hábito?

A última má decisão foi a de termos alguma vez na vida cada um de nós ter pago por um jornal desportivo. Ajudamos a patrocinar uma forma diferente de jornalismo que está sempre pronta a crucificar ex-heróis e a pedir a substituição de recém-chegados. Lamentável. 


Nota: Ao contrário do consenso criado hoje no país em torno da crítica negativa à reacção de Cristiano Ronaldo, hoje estou do outro lado. O 7 foi capitão. Foi aquilo que Luís Figo muitas vezes teve que ser. Sentiu a equipa ir abaixo, e abriu o peito às balas que hoje recebe por tomar a dianteira àquilo que todos os jogadores pareciam querer fazer à saída do encontro. Questionar um estádio cheio sobre o porquê de não puxar em vez de assobiar quando a equipa mais precisava. 
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Avaliação de desempenho de professores

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Os professores estão revoltados. E vão voltar a manifestar-se. E porquê? Por que dizem estar cansados e saturados de preencher as grelhas da avaliação. Ou seja, esta manifestação não é mais do que uma revolta pela quantidade de trabalho que têm. Pobres coitados. Anos e anos a saírem às 13 horas, se não tinha aulas de tarde. A não comparecerem mais do que uns minutos se o horário a isso não obrigasse. Trabalhavam em casa, diz-se. Enquanto que outros que eram exemplos saíam de lá muito para além das suas obrigações regulamentares, em nome de uma escola melhor, sem que isso os beneficiasse na sua carreira. Eu voto mérito.
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Cartão Jovem Municipal

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Agora já é uma realidade. Que vantagens traz esta luta de tanto tempo?
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Think Pong - A praxe vista por dentro

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Da generalidade das críticas colocadas à praxe eu retiro um denominador comum: provêm do exterior. E nas excepções a esta regra encontro um outro ponto coincidente: quase todas as vozes contrárias gostaram das praxes por que passaram, ou pelo menos, tiraram de lá grande parte dos relacionamentos que levam no final dos seus cursos. Posto isto, arrisco-me à minha primeira conclusão sobre a Praxe: enquanto actividade de integração e de criação de laços, esta cumpre o seu papel.

No entanto, e para mal de muitos que levam a praxe com correcção e respeito, cometem-se por vezes muitos exageros. E infelizmente são estes os casos que uma vez por ano, não mais do que isso, são notícia.

Ainda à praxe, são atribuídas críticas de um sistema pouco democrático, e de uma hierarquia definida por número de matrículas, levando a que os que mais “chumbam” sejam os “maiorais” da “brincadeira”. A estas criticas eu preferia responder com soluções. A praxe passava apenas a ter comissões de praxe, constituídas por alunos entre a 3ª e a 5ª matrícula, gerido internamente por um cardeal de curso (que poderia ser perfeitamente um aluno de 5 matrículas – note-se, sem chumbo) e um Maioral, no caso da Academia que melhor conheço, a do Minho, o Papa, votado numa eleição entre os tais cardeais de curso. Á partida acabavam-se os vícios e os agarrados aos poderes instituídos, que se deixam arrastar pelas universidades, e criava-se assim uma hierarquia marcada pela experiência académica, em tudo benéfica para alunos recém-chegados a um Mundo novo.

Restava aos elementos da praxe resolver duas criticas: a falta de liberdade e os exageros cometidos. Quanto à primeira, penso que não haverá muito mais a fazer. Estão criadas as condições para que qualquer um não tenha que passar por nada que não deseje – facto que faço sempre questão de referir a alunos novos – e passaria apenas por uma ligeira alteração nas mentalidades daquela, estou em crer, minoria que ainda despreza alguém por ter o rótulo de “Anti-praxe”. No que aos exageros cometidos diz respeito, esta tal liberdade de escolha de cada um facilita em tudo as coisas, e qualquer desrespeito que saia do âmbito da brincadeira é caso para os tribunais civis, e então, cada um é livre de escolher também fazê-lo.

Posto isto resta-me concluir que a praxe tal como está é passível de ser criticada, mas antes de continuarmos a ouvir do exterior pedidos do fim desta actividade que considero importante para os novos alunos, devemos ter uma atitude dentro da sua estrutura. E tal como qualquer outra, adaptarmo-nos aos tempos e às mentalidades.
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Think Pong - Turismo premiado

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O tema que escolhemos para esta semana foi o turismo em Guimarães. Esta decisão vem no seguimento daquele que foi um dos acontecimentos que marcou os últimos dias na cidade: António Magalhães foi distinguido pelo Governo com a Medalha de Mérito Turístico em prata. Não que este prémio tenha trazido nada de novo à cidade, mas pelo menos tratou-se de mais um galardão a juntar ao vasto currículo do presidente da Câmara e da sua (e nossa) cidade. Por trás da decisão estiverem os serviços de enorme valia prestados pelo município ao turismo em Portugal.

Antes de mais, assumo desde já, que falar sobre o turismo da cidade, quando se é morador da mesma, não é uma tarefa fácil. Porque já conhecemos a oferta. Porque não temos real percepção do número de visitantes da cidade, das taxas de ocupação da hotelaria, entre outros. No entanto, e pelos números recentemente divulgados, ficamos a saber que o número de turistas que visita Guimarães aumentou. E isto é um facto.
Mas passando ao lado das opiniões. Guimarães, ao que me parece, tornou-se ao longo dos anos um destino escolhido por pessoas de meia-idade, ou idades avançadas. É também escolhido por pessoas com alguma capacidade financeira visto que grande parte da sua oferta hoteleira é constituída por hotéis de preços médio-alto. E aqui, em parte pelo tipo de monumentos e actividades disponíveis, parece-me que a aposta está mais do que ganha. Não fossemos nós Património Cultural da Humanidade, e não fosse essa uma “rota” preferencial deste tipo de público.

Mas, foi nesta semana também, que o Presidente da República visitou Guimarães. Cavaco Silva, passou pelo Circulo de Arte e Recreio, passando assim por um dos marcos mais importantes da rota juvenil da cidade. E não deixa de ser sintomático. O CAR é uma casa em tentativa de recuperação. Está a recomeçar a tentar ter alguma actividade cultural, e é dos poucos sítios que acolhe os Erasmus e os estudantes da Universidade do Minho do campus de Azurém. Mas o CAR está velho e a cair há anos! E se isto é a marca mais importante que temos para mostrar da oferta juvenil, também aqui pode estar explicado o facto de não existir – e aqui assumo, parece-me – um maior número de turistas jovens em Guimarães. Não existe oferta suficiente. Não existe uma noite tão apelativa como noutros tempos, nem tão pouco uma “circuito” de sítios a visitar e paragens obrigatórias. Para esta faixa etária. Temos que assumir: em diferentes idades temos diferentes tipos de interesse. E falta em Guimarães preencher esta lacuna para dar por completo o resto do excelente trabalho realizado no turismo vimaranense.

Do outro lado: Que turismo?
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Lamentável

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Acabei de receber este email:

"Por motivos de Greve de Enfermeiros, vimos por este meio informar que a Recolha de Sangue prevista para hoje está cancelada"

Recolha de Sangue essa que iria acontecer no ginásio da Universidade do Minho, campus de Gualtar. A minha pergunta é onde está a responsabilidade social desta gente?
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Think Pong - Política de Juventude

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Esta semana o tema escolhido foram as politicas de juventude do concelho de Guimarães. Este, que além de ser um tema comum cá nas discussões caseiras, é ainda um dos muitas vezes abordado pela blogosfera vimaranense.

Importa antes de mais definir aquilo que discutimos. Na minha opinião, politica de juventude é tudo aquilo passa pelas actividades programadas pela autarquia dedicadas a jovens, pelo acompanhamento e pelos planos definidos pela câmara para eles, pelos espaços e infra-estruturas criados, mas também pelos apoios que o executivo guarda, no seu orçamento, para apoiar associações – sejam elas de jovens ou para jovens.

Vamos então por partes. Daquilo que às actividades organizadas para jovens diz respeito, Guimarães não tem grandes motivos de queixa. Em termos culturais, já o disse, podem faltar alguns nichos de público por satisfazer, mas entre Multiusos e CCVF vai havendo animação. Poderá no entanto faltar alguma articulação, ou no mínimo alguém que mande. Porque tanto “A Oficina” como a “Tempo Livre” são Cooperativas Municipais independentes. Tanto do Município como uma da outra. O que faz com que acabe por não existir um fio condutor que oriente toda a actividade.

Em termos desportivos, estamos mais do que bem equipados em espaços – desde as piscinas às dezenas de pavilhões da autarquia, passando pela pista de atletismo até ao parque da cidade. A juntar a isto “A feira da pequenada”, as “Férias desportivas”, ou mesmo os Domingos de manhã no parque da cidade, e outras organizações que acabam por transversalmente incluir uma grande parte das faixas etárias mais jovens.

A Câmara Municipal de Guimarães acaba por ter actividades de tempos livres, de complementos de horário nos primeiros anos de ensino e de recreio puro. Falta no entanto provavelmente dar continuidade até uma idade mais avançada. Se é verdade que este acompanhamento à formação corresponde a um plano que abrange quase desde nascença até aos 10/12 anos, não é menos verdade que a partir daí os jovens deixem de ter apoio municipal, seja na escolha de área do ensino secundário, seja mais tarde no apoio psicotécnico antes do acesso à universidade. E aqui podia ter um papel importante a desempenhar. Será que parte disto está abrangido pelo “Ponto Já!”? é que eu, à semelhança de uma grande maioria dos vimaranenses desconheço quase na totalidade o tal espaço.

Mas finalmente chegámos àquele que eu considero o ponto mais sensível da questão: os apoios às associações. A acompanhar o bom trabalho desenvolvido, e às melhorias ainda ao alcance no imediato que já aqui abordei ao de leve, a CMG deveria ter toda uma outra abertura aos apoios a associações jovens. Diz quem já andou pelo CMJ, que muitas vezes é complicado pedir apoios, porque são recusados de imediato, e dizem tantos outros grupos de jovens que tudo aquilo que peçam para alem do apoio logístico não passa também da fase de projecto. Salve-se no entanto a face visível da questão: O Barco Rock Fest teve apoio do município e o Cineclube dispõe da sala grande do CCVF. Espera-se da autarquia um crescimento diário. Porque podemos aprender com o tempo, e porque realmente está na hora de unir todos os pontos positivos da sua política de juventude e torna-la nisso mesmo. Num plano que seja algo mais que um conjunto disperso de excelentes actividades.Mas espera-se mais do que isso. Que ganhe força toda uma nova vaga de motivação e de actividade por parte das associações que existem e daquelas que poderão surgir – a tão falada associação de bares da Praça e Oliveira – , trazendo, quem sabe, consigo a aprovação e o apoio do Convento de Santa Clara.

Do outro lado: Temos uma política de juventude?

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Think Pong - Parabéns em evolução

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O Centro Cultura de Vila Flor está de parabéns. Três anos volvidos desde a sua abertura ao público existem motivos para todos (ou quase), enquanto vimaranenses podermos sorrir. Antes de mais, porque a abertura desta casa foi uma marca indiscutível na mudança de atitude perante a cultura, tanto dos cidadãos como da própria autarquia da cidade. Em Guimarães sempre existiu cultura, desde que me lembro. Mas foi com a mudança para o CCVF, que fomos postos à prova. Isto porque o paradigma mudou. Os espectáculos ganharam uma outra regularidade inexistente até então, passamos a pagar pela grande maioria deles e a termos que nos deslocar até ao local para assistirmos - a cultura deixou de vir ter connosco até à Praça de Santiago, Oliveira ou largo João Franco.

E se por um lado a regularidade e o facto de pagarmos e termos que estar realmente interessados para assistir é algo de que nos devemos orgulhar na mudança, o facto de nestes três anos a cultura para todos - não em qualidade ou tipo, mas em preço e espaço - ter sido reduzida a quase nada é algo que devemos questionar. Até as Gualterianas fugiram das suas gentes...
Mas a mudança de atitude foi notória. A casa de espectáculos do São Mamede, por exemplo, acaba por surgir "na onda" do crescimento cultural da cidade. Pena é que seja mal gerida a todos os níveis e se tenha tornado em tudo menos numa casa de espectáculos. Mas isso dava pano para outras mangas.

No que diz respeito à programação as opiniões sobre o CCVF divergem. Na minha opinião, e porque é a música, de entre as artes aquela que mais me diz, há ainda algum trabalho a fazer. Não tenho dúvidas que já passaram nos três palcos de Vila Flor grandes nomes. Mas falta mais e diferente programação. E quando falo em em mais e diferente falo em bandas portuguesas como Blind Zero, Toranja (agora a solo Tiago Bettencourt), Xutos e Pontapés(coitados que mal se mexem, mas há três anos podiam ter vindo ainda em forma), etc que há muito que não visitam a cidade. Em nomes internacionais como os The National que cá estiveram, mas também os Klaxons e os MGMT. A diferença de preços entre trazer uns ou outros não deve ser astronómica. E em termos de vendas, acho que compensava. Este tipo de programação que tanto público atrai está longe de fazer parte dos planos da Oficina, enquanto gestora do espaço. Eu percebo que para actuarem no café concerto têm que ter pouca dimensão - sugiro já agora que apanhem o comboio dos MySpaces e das "Anas Frees", algo que a Casa da Música do Porto por exemplo já vai fazendo no seu espaço exterior. E que para qualquer um dos auditórios têm que ter um estilo de música adequado ao espaço - mesmo aqui ainda há trabalho a fazer, mesmo em termos de bandas portuguesas. Mas e então os "The National" e "Liars" não actuaram na relva? Não sendo adepto, Buraka Som Sistema não seria uma noite bem passada na parte exterior?

Falta, portanto, meio-termo em Vila Flor. Deve haver algum cuidado para não se chegar ao popular do Multiusos, mas também para não ficarmos assim tão afastados da maioria. Eu tenho alguns, mas quantos mais jovens da minha idade têm CD's das bandas que actuam no CCVF? Pensem nisto.

Nota: excepcionalmente, o "Think Pong" é publicado esta semana à terça-feira, devido a compromissos pessoais.

Do outro lado: Basta colocar-nos no mapa?

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Ser responsável

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Há umas semanas acusei o CDS-PP de atitude irresponsável. Pelo aproveitamento político que tentou fazer da vaga de criminalidade violenta. Dias depois posto a atitude responsável de José Sócrates em resposta.

Há apenas 3 dias expus o meu desagrado para com a atitude de Emídio Guerreiro, que se apressou a atirar as culpas para o Simplex e o seu fracasso, para justificar as demoras no atendimento na Segurança Social. Agora é a vez de outro Deputado na Assembleia da República eleito pelo circulo de Braga tomar posição.
Miguel Laranjeiro apresentou um pedido de esclarecimentos ao Ministério do Trabalho para perceber se está previsto algum reforço de pessoal, deixando ainda a ideia de que aquele espaço necessita de alargamento e melhoria das condições - tal como eu havia sugerido no comentário a Emídio Guerreiro.


É para este tipo de posições que elegemos os nossos representantes. Só faz sentido a política quando os seus intervenientes estão mais preocupados em resolver as situações do que em usa-las como argumentos políticos para pura e simplesmente fazer política. E Miguel Laranjeiro já nos habituou a esta forma positiva de estar na política.

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Escrito na pedra

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Está a ser escrito desde o final de Agosto mas só agora o descobri. Surge assim um blogue de uma das opiniões que mais respeito e gosto de ouvir de entre os amigos. Fica Escrito na pedra. Vou acompanhar.
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A praxe com outros olhos

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Curioso...
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É preciso dizer: "Já!"

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Espero que a vontade de assinar como própria a proposta de lei que legitime o casamento entre pessoas do mesmo sexo não se sobreponha à urgência da igualdade de direitos. Que isto não se confirme. Que o PS tenha a coragem de não dizer NÃO só porque não considera urgente, e não tem o tema na sua agenda. Não podemos adiar quando se trata de liberdade. Que a Juventude Socialista consiga aquilo a que se auto-propôs no seu congresso nacional: convencer o Partido Socialista de que quer votar SIM neste documento. De preferência já.
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E já se fala em...

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Início de onda de falências... (?)

por Diário Económico
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A decadência do liberalismo económico

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"O presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, estimou que o pior está para vir na crise financeira, depois da declaração de falência do banco norte-americano Lehman Brothers, considerando, contudo, que Wall Street vai recompor-se." por Agência Lusa.
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Think Pong: Para que servem os números?

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Um dos momentos mais importantes da semana aconteceu no seu último dia. Na madrugada de sábado para domingo milhares de estudantes do 12º ano esperavam ansiosamente ligados à internet ou aos telemóveis as noticias que mudariam a sua vida. Para o bem ou para o mal. Na grande maioria este ano para o bem.
Cerca de 85% dos candidatos ao ensino superior garantiram a sua entrada. E desses, cerca de metade na sua primeira opção. Foram resultados recorde. Sinais dos tempos. Toda a gente agora quer uma licenciatura, mesmo que não chegue a conclui-la, ou mesmo que a termine e saia directamente para um mercado de trabalho que não é o seu ou para o desemprego.
E é por isso que este ano "recorde" tem muito que se lhe diga. Antes de mais devemos ficar satisfeitos: as médias subiram em geral, houve um maior número de estudantes satisfeitos na hora do concurso e há essencialmente um número nunca antes visto de pessoas à procura de uma maior formação.

Mas temos o reverso da medalha. Estes resultados positivos devem-se a alguns pontos que suscitam algumas duvidas sobre os mesmos. Abriram 50 000 vagas novas para o ensino superior. Ou seja, é natural que mais gente tenha ficada colocada. As médias subiram muito por culpa de alguns exames, como é exemplo o de Matemática, que foram bastante facilitados.

Pessoalmente, valorizo entre estas duas faces aquela que é positiva. Mas sou um adepto do inconformismo e da constante evolução. Por isso devemos querer mais. E devemos saber criticar. Devemos exigir ainda melhores resultados e ter outras formas de avaliar e aconselhar os nossos alunos. Tanto ao 9º como ao 12º ano. Devemos pesar estes números de colocações com os da formação profissional, e das saídas para o mercado desses cursos. Estamos a entrar num ciclo vicioso de excesso de formados para os lugares disponíveis. Continuaremos a ter gente com excesso de formação para os lugares que acabarão por desempenhar nos seus empregos. Será que os interesses do país não deverão estar à frente da mentalidade "empresa" das universidades, que analisam os novos anos e abertura de novas vagas e cursos pela necessidade de propinas?
Há agora que preparar o novo ano, dar continuidade à evolução no ensino dos últimos 10 anos, e ir mais longe! Principalmente nos técnicos, nos profissionais, na aproximação das universidades aos mercados, e no correcto acompanhamento dos estudantes.

Nota: É interessante analisar a possível mudança de paradigma. Existem duas engenharias (Biomédica e Bioengenharia) com médias superiores a alguns cursos de medicina.
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