Think Pong 2008 - 2008, um ano hipotecado?

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Mundo à deriva – Um banco, Lehman Brothers, faliu. E nada foi igual. Foi uma falência que não só desencadeou uma crise financeira mundial, como levou o (nosso) mundo à depressão e à falência. O que aconteceu no universo da finança só é comparável ao degelo na Antárctida, uma certeza tremenda que é um alerta dramático para as ameaças do aquecimento global. É que o ano que agora termina deixou muito mais água em estado líquido do que sólido. E isso vai inundar-nos.
Muito mais simpático foi a constatação de que, um século depois de um senhor negro, Booker Taliaferro Washington, ter entrado na Casa Branca como convidado de Franklin Roosevelt, o mundo (em depressão) começou a olhar com redobrada confiança para outro negro americano: Barak Obama. Eleito presidente dos Estados Unidos, Obama já não é (só) um ícone, uma referência enorme. O mundo segui-lo-á com redobrada atenção. E desejos de uma nova vivência.
Pelo meio, mesmo a meio do ano, a Irlanda disse que não quer o modelo europeu de constituição. Voltarão os irlandeses às urnas, não vá a Europa ficar à deriva! E, numa altura de crise e falta de ordem, isso seria o caos no descontrolo geral.

“Ano de nevão é ano de pão”? – Até poderia ser uma das marcas do ano por cá. Mas não é. Mesmo que as ameaças tenham sido muitas. E a necessidade de desligar muitas coisas fosse real. Por exemplo, logo em fevereiro, o PSD tornou-se no primeiro partido português a ser condenado por um financiamento ilegal. É o mesmo partido cujo líder parlamentar, na altura Santana Lopes, se recusou aceitar o “acompanhamento, apoio e aconselhamento” à sua bancada por uma agência de comunicação. Santana bateu o pé e disse que os seus deputados sabiam o que faziam.
Mas o partido laranja deu-se (mesmo) muito mal com o ano. A eleição, em Guimarães, de Manuela Ferreira Leite foi apenas um episódio no meio dos episódios com sabor a laranja amarga. Em abril, depois de Menezes ter batido com a porta, tudo mudou. E Manuela Leite, afinal, não uniu nada. Para quem havia feito da palavra “credibilidade” o mote da candidatura é muito pouco. Basta olhar para esta frase: “o PSD perdeu a credibilidade que sempre o acompanhou. Hoje ninguém nos ouve. Candidato-me para mudar este estado de coisas”.
Nas promessas por cumprir a ministra da Educação também não ficou bem no retrato. Maria de Lurdes Rodrigues, que sofreu ataques de todos os lados – aquilo foi um conflito que se foi extremando a cada novo passo dos senhores que mandam nos professores! – foi o flanco mais impopular do governo de Sócrates. Mas foi sempre igual até ao fim: “garanto que a avaliação vai avançar este ano”. E a ministra chegou até ao fim. Do ano. Ao contrário de Isabel Pires de Lima ou Correia de Campos – que cedeu o seu lugar a Ana Jorge, uma apoiante incondicional de Manuel Alegre nas últimas presidenciais. Uma cedência à esquerda de José Sócrates? Uma vitória pela esquerda de Manuel Alegre seguramente.

Mas o ano correu bem – Cá pela terra, sim. A Manta, por exemplo. Em Vila Flor, em julho. Uma aposta musical ganha em todos os sentidos. E as cinzas no claustro (o sermão de quarta-feira de cinza, de António Vieira) que Luís Miguel Cintra tão bem protagonizou no museu de Alberto Sampaio? E a “Tragédia: uma tragédia”? E “o silenciador” ou as “memórias de um comboio a vapor”? Ou o “Amor”? O Teatro Oficina teve um ano em grande. Junte-se-lhe os festivais de Gil Vicente e, por exemplo, “as lembranças de Madalena Victorino”. Foi um ensaio geral fabuloso para um ano que promete ser pleno de teatro.
Alguém se recordará da iniciativa “porque é que o jazz parece tão complicado?”? de um barzinho, ali mesmo à mão de semear, em S. Martinho de Sande, com o nome da estrada ali passa ligando Guimarães e Braga, onde pára o Movimento Artístico das Taipas (MAT). Em parceria com o Jazz Ao Minho. E o resultado foi excelente. E daquele lado do concelho veio outra grande novidade. Também pela mão do MAT. Desta vez em parceria com a junta de freguesia de Barco: o Barco Fest. Por ali passaram Mundo Cão, peixe:avião, Vicious Five e Linda Martini, entre outros. Que ano!

Casimiro Silva
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Think Pong 2008 - O ano em Revista

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Ao nível Internacional, não poderia deixar de destacar a vitória de Barack Obama. Ainda que eu e muitos como eu tenhamos a perfeita noção que a Mudança que Obama apregoa não é fácil e que muitos de nós nos desiludiremos no final da primeira governação do Afro Americano, dado o sentido lato da mudança que pretende implementar, a verdade é que Obama conseguiu pôr o mundo a sonhar e a chamar por ele.

Ao nível regional, no Minho, o ano de 2008, afirmou acção concertada dos seus principais agentes políticos. O quadrilátero urbano, nas suas diversas dimensões, particularmente na dimensão cultural, é a expressão clara de que o poder político percebeu que o Distrito de Braga só poderá ser competitivo relativamente a outras regiões, não só de Portugal, mas também Europeias, se estiver unido. No mesmo sentido os Quadriláteros demonstram que estes procedimentos de cooperação, louváveis, são, todavia, insuficientes para que se cumpra verdadeiras políticas regionais, já que estão dependentes das vontades individuais, avulsas dos seus representantes e não directamente da lei.

Ao nível local, o facto que destaco é o arrojado projecto Guimarães Capital Europeia da Cultura. Por um lado é mais um pilar que sedimenta a estratégia de diversificação do turismo, até agora, assente no património histórico. Apesar de ser Capital Europeia da Cultura, e de relevar o aspecto de natureza imaterial que Cultura representa, esta iniciativa que Guimarães acolherá, não é substancilamente diferente do trabalho que tem a vindo a ser feito, já que propõe revolucionar a cidade “extra”- muros, a semelhança do que foi feito “intra”-muros, mas num espaço de tempo que diria recorde. A recuperação do Centro Histórico foi feito em cerca de 20 anos, ao passo que a proposta da Câmara Municipal de Guimarães passa por recuperar a segunda malha histórica da cidade em pouco menos que 4 anos.

Bom ano de 2009!

Luis Soares
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Think Pong 2008 - A noroeste nada de novo

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365 dias depois, não podemos dizer que 2008 tenha sido um ano ímpar para o Minho. Mesmo depois de inúmeras tentativas para nos fazerem fazerem crer que o país é menos cinzento que rosa, a verdade é que a crise no Minho é completamente indisfarçável.
Asfixiados por uma crise sem precedentes, continuam a cobrar-nos as portagens que se desculpam nas grandes áreas metropolitanas e no Algarve; continuam a esquecer-se de nos pagar a justa subvenção pelos transportes públicos urbanos; e continuam a desviar os fundos do Turismo do Norte para o Porto e o Douro.
Enquanto isso, os nossos políticos-de-trazer-por-casa brindam-nos com referendos bairristas, desperdiçando o potencial reivindicativo que ainda resta junto do poder central. Dividir para reinar é a estratégia dos centralistas que, na ausência de uma política integrada de desenvolvimento regional, vão emprestando, esmola aqui e esmola acolá, um triste contentamento de efémeras ilusões alimentado.
O avanço do Quadrilátero Urbano é um facto extremamente positivo, mas ainda insuficiente para projectar a região numa perspectiva verdadeiramente integrada. Seja como for, parecem estar lançados os alicerces para, com excepção da auto-excluída cidade de Viana, se chegar a um entendimento alargado sobre o futuro do Noroeste português.
2008 foi também o ano em que os vimaranenses se livraram dos desnecessários túneis e parques subterrâneos do Toural ao mesmo tempo que os bracarenses reforçaram a sua dose de betão num processo marcado pelas inúmeras interrogações e inquietações quanto à preservação do património arqueológico da Bracara Augusta. A arqueologia voltou a estar no centro da discussão pública, mas foram demasiados os protagonistas que, por omissão ou deformação, não souberam estar à altura do debate.
Mas tudo está bem quando acaba bem e, como se sabe, 2009 será um ano de várias eleições e muitas inaugurações. A política descerá às catacumbas da mediania e as cidades encher-se-ão de propaganda com exageradas auto-exaltações. Todo o circo será pago pelo contribuinte que assiste impotente ao esbanjar dos dinheiros públicos, enquanto as promessas convenientemente incumpridas são atiradas para as calendas gregas.
No Minho, como no país, estamos quase na mesma, mas um pouco mais pobres.

Pedro Morgado
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Think Pong 2008 - Crónica de um Ano atipico

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O ano de 2008 foi pródigo em acontecimentos. Pode mesmo ter sido um ano de viragem para algumas concepções até aqui dadas como suficientemente sólidas para não precisaram de ser alteradas pelos menos durante as próximas décadas. Caíram muitas máscaras por esse mundo fora, mas houve três que caíram e que considero fundamentais. Como ano de transição, creio ser impossível destacar os mais relevantes acontecimentos do ano sem fazer referências, ainda que superficiais, a outros. Por isso, para evitar desconsiderações e imprecisões desnecessárias, opto por uma análise mais global.
Em primeiro lugar, a crise económica, depois financeira, depois económica e financeira. Contra as previsões mais optimistas para o crescimento da economia, a verdade é que o carácter marcadamente global desta crise parece ter abalado as fundições do sistema vigente desde a II Guerra Mundial. Caiu a máscara à ordem económica do pós-guerra. Muitos advogam não a morte do capitalismo, mas uma mais do que urgente reformulação deste. A palavra mais ouvida, a que faz qualquer adepto do liberalismo económico coçar-se, foi a mais ouvida em 2008 – a par, claro está, de “estagnação”, “recessão” ou “crise”: regulação. Regular os mercados, as instituições financeiras de crédito; regular o mercado habitacional, regular as trocas de capitais, regular as práticas obscuras de muitos gestores; regular e tornar mais transparente e credível o sistema financeiro, incentivar à poupança; e, acima de tudo, punir os responsáveis por danos irrecuperáveis causados a quem confia o seu dinheiro aos bancos. Para os que auguravam a morte do estado enquanto poder regulador, esta crise veio trocar completamente as voltas. Ao estado foi-lhe implorada a sua intervenção sob a forma de muitos zeros – vejamos se agora esse mesmo estado está em condições de se fazer pagar com a imposição de mais e melhores regras e, mais visível aos olhos do cidadão, com justiça.
Aproveitando o embalo de ideias como “estado” e “regulação”, destaque e honra seja feita à eleição do 44º Presidente dos EUA. Barack Obama, após uma transição que se afigura impecável, vai assumir as rédeas do (ainda) estado mais poderoso do mundo. Os EUA deixaram cair uma máscara que escondia a sua genuína identidade como povo democrático e tolerante. Do país que fez catapultar a crise económica, resta saber se vem também o antídoto. Obama inspira confiança, teve um discurso atractivo e eloquente durante a campanha mas será o motor da mudança necessária? Se os EUA não se assumirem como líderes de uma mudança anunciada, a sua posição no mundo estará definitivamente ameaçada. Não parece restar outro caminho ao novo Presidente que não um novo rumo para o seu país. O dia 5 de Novembro último pode ter sido o princípio de uma bela história. Ou não.
Um destaque final para uma questão intrinsecamente política e estratégica, que foi alvo de abrupta actualização em Agosto passado. Durante as Olimpíadas de Pequim, os olhos do mundo desviaram-se inesperadamente das piscinas e das pistas para o Cáucaso, região onde a Rússia fez questão de mostrar quem manda. Tal resposta seria impensável ainda há poucos anos. Enriquecida pelos petrorublos e dona de si como há muito não se via, o gigante russo marcou território e dissipou muitas dúvidas sobre a natureza do seu poder actual – centralizado, ambicioso, nacionalista e, pior, imperialista. Também a Rússia deixou cair a sua máscara para se tornar num dos mais sérios testes à União Europeia e aos EUA, ou por outras palavras, à unidade da UE (através da mais que duvidosa PESC) e à capacidade de influência dos EUA, respectivamente.
Venha 2009.

João Gil Freitas

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Think Pong 2008

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Começará agora a ser publicada uma série de análises ao ano de 2008, num especial "Think Pong" de final de ano. Terminará com os autores habituais da crónica e passará por um grupo de amigos blogueres.
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Bom Filho

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Voltou a casa! É o primeiro reforço de inverno do Vitória e é uma excelente contratação. Não contem com ele para pegar já de estaca. Está parado há mais de um ano e meio. Mas haja alguma paciência para se encontrar o homem que substituirá Flávio Meireles, enquanto trinco, capitão e símbolo do clube. E quem sabe, em forma, está encontrado o trinco da selecção nacional. Os sócios mais antigos dizem muitas vezes: "é preciso malta jovem que jogue com amor à camisola". Este é um jovem. Tem 25 anos. E ama o clube como cada um de nós.

Bem vindo de volta!
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Feliz Natal

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Pensei colocar uma fotografia para assinalar o dia. Desisti da ideia quando percebi que nenhuma seria coerente. O pai natal faria de mim um adepto do consumismo, e o menino Jesus um crente.
Ficam os desejos de um Bom Natal de um socialista ateu...
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Será?

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Será que o racismo e a xenofobia no futebol está tão presente nos balneários como nas bancadas?
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Mais coisa menos coisa....

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Se quando o barril estava a 100 dólares, a gasolina estava a 1,5 euros, quando chegarmos aqui estará a trinta cêntimos o litro?
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Sobre a dissolução

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Até podiamos era voltar a ter governos de 30 dias. Que diz senhor Eanes?
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Do outro lado

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Em tempos fui aluno da escola EB 2,3 João de Meira. Passei lá 5 anos da minha vida. Guardo ainda desse tempo muitos amigos, aulas, professores e momentos. Mas de tudo o que lá passei recordo-me muito nos últimos tempos de uma das etapas finais em especial. Numa altura em que os alunos do país andavam em protestos, naquele que foi o início de uma sequência de alguns anos de pedidos de educação sexual, de preservativos nas secundárias, de mais e melhores condições que aquela escola agora já começa a receber, da tentativa de pôr travão às cansativas aulas de 90 minutos, e aos exames nacionais ao fim de cada ciclo lectivo, eu estive presente. Foram tempos diferentes. Foram tempos de aprendizagem e crescimento pessoal. Passei inicialmente pelas surpresas de bater com o nariz no portão ao ver a escola encerrada pela manhã, para uma outra face, de um dos principais redactores do manifesto na altura entregue ao conselho executivo da escola, esperando por uma resposta superior.
Na altura, depois de 3 tentativas do género, acabei por ser recebido pela direcção da escola. Não para receber uma resposta. Não para encaminhar o meu protesto para o Ministério da Educação. Foi, isso sim, para ser repreendido, e alertado para a irresponsabilidade de faltar às aulas, e arrastar uma turma, e uma escola atrás do acto.
Hoje, os jovens que têm a mesma idade que eu tinha naquela altura, passaram para o outro lado: agora são os professores que fecham as escolas e se omitem à responsabilidade de os formar e de lhes transmitir valores. Em nome de uma revolta cega e mais autista que a senhora a quem se dirigem. Porque essa até acaba sempre por conversar e ceder quando sente que pode mudar.
Está na hora de os professores serem chamados ao “Conselho Executivo” e escrever-lhes na “Caderneta da Avaliação” um recado a vermelho: Portem-se como responsáveis por uma geração e não como miúdos inconsequentes que não conhecem nem possuem os caminhos do dialogo directo e democrático, com quem pode ajudar a, em conjunto, resolver os seus problemas.

Texto Publicado na última edição do Povo de Guimarães
na coluna "Abertamente Falando"
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Think Pong: A esquerda Alegre

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O Think Pong desta semana é o primeiro em sistema “discos-pedidos”. Porque se trata de um tema actual e porque foi pedido por um dos habituais leitores da crónica, o mais participativo pelo menos, decidimos escolhe-lo.
Manuel Alegre, o “politico poeta”, é neste momento uma das figuras mais incontornáveis do panorama politico nacional. E tudo isto porque o Partido Socialista cometeu um erro estratégico: retirou o apoio a Alegre quando parecia estar tudo encaminhado para este ser o candidato à presidência da República. Só que na mesma altura apareceu o mais histórico líder do partido, e não restava outra solução.
Amuado como uma criança, o senhor decidiu colocar-se na posição que em Portugal funciona sempre: o coitado, o traído, o dono da razão por muito que não se conheça os bastidores. E na altura para além do efeito de contágio que uma situação destas traz sempre, Alegre criou também o mito à sua volta da representação dos não representados socialistas com S grande. Resultado: Arrastou um milhão de pessoas atrás de si até às urnas e derrotou o seu próprio partido. Aquilo que ele não percebeu foi que a sua birra fez ascender a Presidente da República um senhor que havia sido adversário de outras lutas, e um dos piores primeiros ministros que este pais já viu. Pior! Agora tem já mais idade, está já mais doente, e já não faz a mínima ideia do que faz nem diz. Obrigado Manuel Alegre e casmurrice da direcção Socialista.
Só que do alto da importância que adquiriu com esta candidatura Manuel Alegre começou a agir para alegrar a esquerda portuguesa. Por entre três poemas, gravou uma cassete, que posteriormente engoliu e passou a dizer: Não gosto e não quero! Sem apresentar soluções ou formas diferentes de fazer o que quer que seja. Mas como não é estúpido, apercebeu-se de que estava a ser alvo desta critica. Então convidou um conjunto de amigos, que alastrou a um encontro de críticos do governo, da ala esquerda. E assim haverá pelo menos soluções para apresentar da próxima vez que disser que não gosta de alguma coisa.
Do resultado de dois encontros Alegre já fala em ir a eleições com as ideias que de lá saírem. Se isso significa a criação de um novo partido ninguém sabe. A minha opinião é que ele acabará por substituir o repetitivo Francisco Louçã e será o candidato do Bloco às Legislativas. Resultado: O partido com 10 anos que tem vindo a crescer ao longo dessa década, sofrerá assim um “boost” eleitoral, será a terceira força, logo a seguir ao decadente PSD, e coligar-se-á com José Sócrates para formar um governo de maioria. Manuel Alegre cala-se de vez, o BE cresce, e o PS ajeita-se a trabalhar mais à esquerda. Será que no meio de tanta asneira o pais ainda vai ganhar com isto e se vai tornar num pais de esquerda?

O Think Pong acaba por este ano, havendo ainda lugar a uma análise alargada do ano e mais novidades para 2009.
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Centésima Página no São Mamede

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O Blogue para irem acompanhando as novidades e actividades.
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Balança

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esta. Dos que não acreditam haver confiança no país. E que não devia haver investimento público.

E depois há esta.
E esta.
E esta.
E outras...

Em quem é que eu devo acreditar? Serei crente por acreditar no positivismo? Há ou não mais crença no país de forma generalizada?
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Ainda no mesmo dia..

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Tinha acabado de publicar o post anterior e deparo-me com isto. Pensei que ia demorar mais tempo até ter razão.
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Um dia..

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..entrega-se o país à direita porque as Esquerdas não se entendem. Manuel Alegre quer formar um partido. Mas ainda não tem a certeza se vale a pena. Vai tentando...
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Meia boa-noticia

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Infelizmente quem está de saída é ele e não eles.
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Ventos de mudança

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Necessidade de intervenção da PSP em eleições de mudança. 71 contra 23 votos ditaram o futuro do CDS/PP de Braga. E quem sabe a coligação "Juntos por Braga". E quem sabe a recondução de Mesquita Machado e do Partido Socialista na presidência da Câmara Municipal.
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Festa da taça

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Não tenho falado de futebol nos últimos tempos, e não é disso que se trata hoje. Apenas um bocado de história. As duas últimas vezes que o Vitória defrontou o Setúbal para a Taça de Portugal, acabou a sua participação, uma delas, nos penaltis de acesso à grande final do Jamor. Hoje espero que a história mude. Que se faça festa. Que se recupere a equipa. Que se arranque para a Europa. Força Rapazes.
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Nicola Conte - São Mamede CAE

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Tebas

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Estreia hoje à noite a primeira longa-metragem do cineasta vimaranense Rodrigo Areias. Um acontecimento "patrocinado" pelo Centro Cultural de Vila Flor que abre as portas gratuitamente a quem queira assistir ao primeiro "filho" de um "filho" da cidade. 

Elenco

Eddie - Gilberto Oliveira
Salvador - Nuno Melo
Coro - David Almeida
Laia - Paula Guedes
Esfinge - Adelaide Teixeira
Jocasta - Ângela Marques
Tiger Man - Paulo Furtado


Realizador - Rodrigo Areias
Argumento - Bernardo Camisão e Rodrigo Areias
Director de Fotografia - Paulo Abreu
Som - Vasco Carvalho
Música Original - The Legendary Tiger Man
Cenografia-  Ricardo Preto
Guarda-roupa - Susana Abreu
Montagem - Tomás Baltazar
Duração - 75 minutos
Formato HDv to 35mm
Ano 2008

Fotografia e informação : Câmara Municipal de Guimarães
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Normalmente

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Para quem acompanha os últimos anos do futebol, ou tão só, para quem joga Football Manager(!) isto é sinal de despedimento em breve. 

Desta vez cheira-me que a história será diferente. Se assim for, será de elogiar: Confiança num projecto, e capacidade de assumir os erros por Emilio Macedo da Silva. Ficará com um peso nas costas. Daqui para a frente, ao passar Dezembro e as tais contratações, se correr mal caem todos juntos. Mas sem fugir às responsabilidades!
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A voz da esperança

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José Sócrates foi ontem a voz da esperança que muitos milhões de portugueses estavam à espera de ouvir:

"As famílias portuguesas podem esperar ter um melhor rendimento disponível em 2009, que advirá da baixa da Euribor e da baixa da taxa de juro. Isso vai aliviar muito as famílias nas suas prestações para pagarem os créditos à habitação, que são hoje uma componente muito significativa das despesas familiares"

Bem diferente de outros discursos, de outros anteriores primeiros-ministros, e mesmo de alguns líderes de oposição e opinião, o homem que gere os destinos do país foi positivo. Fez, no meio (ou final) de um cenário de crise, alguns passarem a pensar de forma diferente. Afinal há esperança, afinal Portugal não vai sentir assim tantos efeitos da crise global, tal como havia sido anunciado há dias, e ainda cada português vai sentir onde normalmente mais lhe doí, um alivio que não acontecia há muito tempo. Vai haver mais dinheiro nas carteiras!
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Futurologia

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O futuro da governação do pais passará por uma aliança PS/PP? Isto pode ajudar?
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Debate Bloggers

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Fotografia © Miguel Silva Loureiro
design Cláudio Rodrigues
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Debate Bloguers

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Decorrerá no próximo dia 12 de Dezembro, na sede da associação Convívio, um debate promovido em conjunto com os camaradas bloguers Samuel Silva, Tiago Laranjeiro, Cláudio Rodrigues, Miguel Silva, sobre Cultura em Guimarães, com os olhos postos na Capital Europeia de 2012. Entre os convidados estão o Centro Cultural de Vila Flor, a Câmara Municipal de Guimarães, o São Mamede Casa de Artes e Espectáculos e as associações vimaranenses.
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Admirados? ou não?

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A culpa é deles. É certamente uma culpa partilhadapor tantos outros mas são dois casos que em nada me espantam: Os Sporting's. Um, o de Lisboa, vive há três anos satisfeito com segundos lugares, e parece nem pôr a hipotese de ser campeão. Em nome das contas? Então e se continuarem a perder sócios? O que compensa mais? Estará na hora de rever a política desportiva. O outro, o de Braga, é tudo menos novidade para mim. Construiu números baseados em falácias e fez "crescer" os seus adeptos com resultados fugazes. E agora até na estratégia copiam o sucesso do rival da época anterior: amparar-se na moleta do melhor clube português das últimas décadas.
Se amanhã perder com o Heerenveen, está oficialmente fora de 3 competições, com uma classificação abaixo das "expectativas" de quem via naquele conjunto de "vedetas" um grande plantel, e no Jorge Jesus (tão bom no markting como o seu homónimo das religiões) que não é assim tão bom, um salvador. O que vale é que não vão perder. Mas nem assim continuará a sua suposta cavalgada atrás do estatuto de um outro clube com mais de 30000 sócios e o dobro das pessoas no estádio.
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Think Pong: Nicolinas é Património Nosso

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Começo este Think Pong desta semana destacando algo que costumo desvalorizar: o título. E faço-o porque acho que é importante frisar que estas festas estão acima de tudo aquilo que foi discutido nos últimos tempos sobre elas. Antes de mais porque falámos em Nicolinas e não em Pinheiro. Admirem-se os mais desatentos: As festas de São Nicolau são muito mais que uns milhares de indivíduos alcoolicamente bem dispostos, a disparar baquetadas desgovernadas num ritmo nem sempre assertivo. São antes de mais 6 números, a que juntámos uma semana de Novenas, e a Missa e Procissão de São Nicolau. São Posses e Magusto, são Pregão e Maçãzinhas, são Baile Nicolino e Roubalheiras.

Mas são realmente também Pinheiro. Mas mesmo esse, é mais do que a descrição acima feita. E dessa noite fica-me sempre a mesma imagem. Parado a vê-los acabar de descer os Palheiros, pedia silêncio como tantos outros faziam para ver tocar os “velhos”. O respeito pelo toque e pela tradição. À mesma “temperatura” e “alegria” de todos os outros, mas sem esquecer o que ali se faz: preserva-se uma tradição.

Nicolinas é por isso também mais do que uma marca registada. Mais do que grupos de ex-nicolinos, ex-membros de comissões ou de tertúlias de amigos. Mais do que conventos ou torres dos almadas. É marca registada da nossa vontade – aqueles que todos os anos trocam o sono, o estudo, os empregos e as caras de boa disposição no dia seguir pelas tradições centenárias – de sermos nicolinos enquanto antigos alunos das secundárias de Guimarães.

É também muito mais do que candidata a Património Cultural da Humanidade. É já, para todos nós, Património Mundial da "Vimaranensidade". Do orgulho da terra e da vontade de preservar os nossos valores. E as nossas melhores tradições. De mostra-la a todos os que vêm de fora para a ver. E a todos aqueles que sendo da terra, só ano após ano as vão descobrindo.

O presidente da Comissão de Festas deste ano destacava a vontade de revitalizar os números do Pregão e Maçãzinhas. Concordo. Era preciso revitalizar estes números, e apaziguar as relações entre todos aqueles que se batem para dizer que as Nicolinas são mais minhas do que tuas. As Nicolinas são de todos, mas principalmente daqueles miúdos, todos ou quase, menores de idade, que erguem o mastro ao alto, e o festejam 7 dias com mais responsabilidade que a gente grande o faz nos bastidores. 

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