Think Pong - Blogues: espaço de (des)informação?

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O Think Pong ao vivo começa no próximo sábado, tal como já tínhamos anunciado. Pelas 15 horas, na livraria do "São Mamede - CAE", o primeiro debate tenta responder ao mote: Blogues: espaços de (des)informação.

A moderação está a cargo do Samuel e os convidados serão Luis Soares, advogado e autor do blogue Causas Comuns e Luísa Teresa Ribeiro, jornalista do Diário do Minho e autora do blogue A Culpa é do Jornalista.

O debate está aberto a todos os interessados. Fica feito o convite.
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Sócrates comprometido com a verdade

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Ouvia hoje na RTPN que Sócrates se comprometeu com o povo Português. Depois da explicação detalhada e peremptória que deu sobre o caso Freeport, qualquer notícia que diga o contrário, ou no mínimo ponha em causa a veracidade das afirmações do primeiro ministro poderá ser o fim-da-linha. É no entanto uma posição de força, de quem parece estar certo da sua inocência, e pretende prova-lo a curto prazo. Resta no entanto frisar as palavras do líder do Partido Socialista: Não é assim que o vão derrotar. Ao que acrescento: Com a oposição que há no país, se não for assim, não será de outra forma também.


Nota: Com este post termina uma senda de 5 posts desportivos. Finalmente!
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Encham agora os jornais...

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Na primeira volta, os juniores do Vitória foram escandalosamente prejudicados contra a equipa do Sporting Club de Braga. Desde um pontapé na cabeça a Lucas dentro da grande área, tudo foi possivel nessa partida. Hoje, e já na segunda volta do campeonato nacional de Juniores, o Vitória perde com um golo de um jogador "acampado" em fora-de-jogo. E o árbitro era de Braga. Como é possivel este tipo de situações começar logo no juniores? Desde os beneficios de uns jogadores em deterimento de outros nas idas às selecções, por usar um outro simbolo na camisola, ou por ser familiar de um qualquer dirigente, até a àrbitros da terra a apitar os jogos. Depois vão encher jornais a queixarem-se do roubo contra o clube deles do coração.
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Think Pong - Limpem a casa

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Escrevia há dias aqui no blogue, que Manuel Cajuda tinha razões para dar finalmente o “murro na mesa”. Mas os acontecimentos mais recentes inverteram o expectável há uma semana atrás. No plano desportivo, o clube conseguiu um apuramento milagroso para a meia-final da taça Carslberg. Não fez nenhum milagre (venceu por 3-0 a Olhanense da segunda divisão) mas beneficiou de um conjunto de resultados positivos. Manuel Cajuda e a direcção ganharam assim espaço de manobra. Irreal, mas ganharam-no.
O problema é que os vitorianos estão fartos. E, se em torno de Cajuda parece estar finalmente reunida uma paz nunca antes vista, já em torno da direcção paira um nuvem muito negra.
A politica de contratações continua errada. Não digo que tenham sido más contratações. O conjunto delas é que não agrada enquanto politica. Voltemos atrás. Os problemas da ultima época continuam ainda por resolver. Não há um novo Geromel, nem um novo Alan. Nuno Assis parece apto finalmente a fazer esquecer Ghilas. Logo, apenas estão a ser resolvidos problemas desta época. Dois avançados novos, para o lugar dos lesionados Roberto e Douglas, Milhazes por Mohma, e Custodio porque Flávio está a ficar sem pernas, e Wénio enquanto mais-valia falhou.
Chega de mediocridade. O Vitória há um ano atrás sonhava com fazer história. E não o conseguiu por falta de ambição. É necessário um projecto desportivo sério. Desde a aposta nos jovens, à constituição de uma equipa sénior capaz de ser verdadeiramente o 4º grande. Com contratações realmente necessárias. Sem negócios sob a mesa. O Vitória acabou por fazer à grande actualmente. Vende 3 estrelas, e contrata jogadores que cumpram. Só que não temos os jovens do Sporting, a estabilidade de 30 anos do Porto, nem as contratações avulsas de grandes nomes do Benfica. É preciso que no próximo ano o Vitoria relance um verdadeiro projecto. Reestruture as suas camadas jovens, afaste os parasitas, e entregue os negócios dos jogadores a gente séria.
Limpem a casa, antes de limpar o balneário e estaremos prontos para seguir em frente.
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Taça Carslberg a 4...grandes!

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Ficaram os 4 grandes para jogar a fase a eliminar a 4 da taça da Liga portuguesa. Depois de dois jogos em que ninguém acreditava, o Vitória carimbou hoje a sua passagem à fase seguinte da competição. Pouco antes do jogo começar, dei por mim a tentar descobrir critérios de desempate e o ponto da situação da Taça Carslberg para tentar perceber quais eram as possibilidades dos "branquinhos" passarem. Rapidamente comentei: "Com o resultado do marítimo, ainda vamos andar a ver quem tem o plantel mais jovem, com o nacional. Se bem que para isso acontecer o Setúbal teria que lhes ganhar." Tudo isto contando com a vitória do Sporting como consumada. E de facto todos os resultados se conjugaram numa harmonia digna de um acto miraculoso. E eu que teimo em não ser crente, hoje assisti a um milagre. Venham mais destes...
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Cajuda e o fantasma

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Manuel Cajuda é um dos homens que mais vezes foi vítima de injustiças no futebol português. Depois de conseguir alguns apuramentos europeus, Cajuda acabou sempre por sair e nunca tinha, até Guimarães, disputado uma competição Europeia. No Vitória, clube e treinador foram vítimas deste fantasma. O medo de voltar a dar o murro na mesa a tempo de vir alguém para o substituir fez com que Cajuda não obtivesse a equipa que pretendia para disputar a pré-eliminatória de acesso à "Champions" e posteriormente a taça UEFA. Satisfez-se por isso, com um plantel abaixo do valor do anterior. Perdeu, perdeu e luta agora por voltar a lugares europeus. Mas agora já luta sem medo. Já pediu contratações. Já as vai tendo. Mas ainda só resolveu os problemas de faltas de avançado desta época. Os problemas que já transitam do ano anterior e da saída de Ghilas, Alan e Geromel continuam por satisfazer. Agora Cajuda já fala em bater na mesa. Só que quem vai partir é a mão...cheira-me.
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Em frente Vitória

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Demos aqui o primeiro passo, e a vitória frente ao Nikolita fez toda a gente sonhar. A derrota seguinte trouxe os pés à terra, mas desta vez fomos à República Checa e fizemos mesmo história. À imagem soma-se um set e um apuramento histórico. O Vitória é uma das 16 melhores equipes de voleibol da Europa.
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Soares falou...

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...e com alguma razão. A falta de uma maioria absoluta nas próximas eleições pode deixar o país numa situação ingovernável. Não sei ao certo o que mais me assusta. Por um lado, a maioria vai existir, e nisso podemos todos, enquanto portugueses estar satisfeitos: os nossos destinos não ficaram na mão de nenhum partido irresponsável, mas sim na mão de quem está unido e sabe o que quer. Por outro lado, se essa maioria não for absoluta corremos o risco de ver Sócrates a ter que apertar a mão ao seu único opositor à altura (Francisco Louçã), ou ao pior espécime da política nacional (Paulo Portas). Tanto um como outro teriam que governar contra os valores dos seus próprios partidos. O que poderá ser trágico para qualquer um deles: o fim do crescimento do BE, ou o fim, puro e simples do CSD/PP.
Em conclusão diria que o único cenário que me deixa tranquilo é a maioria absoluta do PS. Façam este exercício e sejam responsáveis nas próximas Legislativas.

Nota: Um cenário de maioria relativa poderia ser sustentável com oposições responsáveis e unidas pelo bem do país. Mas isso é um mal geral dos partidos portugueses.
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Mais coisa...

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Fiz aqui("Mais coisa menos coisa...") um exercício simples de matemática, sem qualquer valor económico sobre os preços do combustível e a sua relação com o barril de Brent. Agora a notícia é outra. E está na hora de regular este escândalo.
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Think Pong em 2009

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Em 2009, o "Think Pong" sofrerá algumas alterações. Tal como o Samuel referiu aqui no Colina Sagrada a nossa rubrica passa a sair à sexta-feira ao invés da anterior segunda, já a partir do próximo dia 16.
Por outro lado, começará já no dia 31 de Janeiro, pelas 15 horas, o "Think Pong no São Mamede". A transição da rubrica para versão "ao vivo" começará com o tema: "Blogues: espaços de (des)informação?". Tal como nas caixas de comentários do Think Pong, a participação está aberta a todos. Apareçam.
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Casamento entre homossexuais

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O Jornal de Noticias avança hoje que José Sócrates terá na sua moção global estratégica, que apresentará a congresso nos próximos dias 27 de Fevereiro a 1 Março, o casamento entre pessoas do mesmo sexo como uma das prioridade. Só que Sócrates terá que fundamentar esta decisão tardia depois de em Outubro ter, enquanto PS, rejeitando na altura 2 projectos de Lei que o teria tornado possível há (na altura do congresso) meio-ano. Será de esperar que Sócrates opte por pedir um referendo, assentando assim a sua justificação na necessidade de discussão pública do tema. Com o referendo não sei se poderei concordar. Mas com a necessidade de se discutir publicamente antes de o aprovar sim. Mais importante do que mudar a lei, é urgente alterar consciências.
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Think Pong no São Mamede

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Think Pong 2008 – Balanço do Ano

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O ano de 2008 foi um ano de mudança. A níveis inimagináveis. A nível internacional, os Estados Unidos foram invariavelmente o centro do mundo. Desta vez pela crise económica que começou com a falência do Lehman Brothers, e acabou a alastrar-se à Europa e a uma variação a níveis históricos por exemplo do preço do petróleo que atingiu níveis máximos e agora baixa a preços que não se viam há meses. Quem saiu bem desta crise foi o novo presidente daquele pais. Subiu nas sondagens e acabou por vencer, tendo-se tornado numa bandeira de todos os que pediam e acreditavam na mudança. Barack Obama é o primeiro presidente negro da América e uma ícone. Discurso com a força de um Luther King e um conteúdo que todos esperam ser de um ponto de viragem do Mundo.
Em Portugal foi o ano das grandes revoltas das grandes classes. Começou ainda com a contestação do Ministro da Saúde que acabou por sair e terminou com criticas do Presidente da República ao Ministro da Agricultura. Pelo caminho ficou a contestação à Ministra da Educação que está para durar. Sinal por certo das mudanças que, o governo do cartão único, do simplex, do Magalhães e das avaliações sérias aos funcionários públicos, conseguiu impor, para mal de muitos a quem carreira evoluía junto com a idade, e para bem de quem passava horas a levantar 5 cartões diferentes, ou para quem não podia comprar um portátil para fazer trabalhos como os dos amigos do lado.
Já em Guimarães foi o ano da discussão. Os bloguers foram algumas das figuras do ano, porque conseguiram alargar a discussão pública, acabando por ter reflexos aqui e ali no funcionamento das coisas. A câmara municipal abriu também a discussão publica aos 5 projectos, mas já viu recusados 3 deles. Sobra agora espaço para terminar os aprovados, e dinheiro para lançar outros. Salvem-se estes dois exemplos numa cidade em que são muito poucos os outros que ainda discutem ou fazem pela cidade.
Guardava só para o fim alguns destaques avulsos: Nélson Évora e Vanessa Fernandes tiveram medalhas olímpicas. O Vitória foi à pré-eliminatória da liga dos campeões e conquistou títulos nas modalidades amadoras. Cristiano Ronaldo é o melhor mundo. Heath Ledger vai ter Óscar a título póstumo por uma das melhores interpretações que vi em cinema em “Batman”. O quadrilátero do Minho promete ser um excelente projecto para canalizar investimentos para uma das zonas mais maltratadas em relação à importância que têm para o pais.

Paulo Lopes
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Think Pong 2008 - Um ano cheio

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A minha análise de 2008 vai centrar-se em Guimarães. Particularmente em três aspectos do último ano: a cultura, o desporto e a política. É uma viagem curta a um ano cheio. Mas não necessariamente um ano em cheio.

Cultura – Há um ano dir-se-ia improvável um comentário deste teor neste blog. Mas 2008 tornou-o possível. A Oficina e o Centro Cultural de Vila Flor são os grandes vencedores do ano em termos locais.
Os gestores do CCVF deram a ideia de ter estado (e muito bem) atentos às críticas e o ano foi pródigo em “respostas” à altura. Há um rumo e uma linha de programação que se identifica desde logo com a casa de espectáculos. Isso era fundamental.
A Oficina tem um rumo, com um grupo de Teatro que está a construir algo importante. E que hoje sabemos bem com o que podemos contar no CCVF: os concertos dos auditórios, à Manta, das excelentes propostas de teatro à dança contemporânea, passando pelas programações centralizadas em eventos como o GuimarãesJazz ou os festivais de Gil Vicente. Além disso há uma aposta muito inteligente na vertente da formação que dá por bem empregue o investimento público ali feito. Ainda que não conheça os números da gestão, a forma como 2008 foi equilibrado em termos de programação, em contraponto com outras casas que tiveram que esticar a programação para conseguir terminar o ano, mostram que, ainda que com alguns defeitos, o CCVF está no caminho certo.

Deporto – O Vitória continua a ser a bandeira desportiva de Guimarães. E em bom futebolês este foi um ano com duas partes. Perfeito até Junho: apuramento para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões de futebol; triunfo na Taça de Portugal de basquetebol; título no Voleibol. Em meio mandato, Emílio Macedo da Silva parecia capaz de ter um “toque de Midas” sobre toda a realidade do clube.
Veio o Verão e o encantamento desvaneceu-se. À vista saltou então uma direcção sem rumo, capaz de hipotecar as hipóteses de entrada na Champions e de colocar em causa o futuro das “amadoras”. O último trimestre mostrou um clube em desvario, uma equipa de futebol débil e uma anarquia que se estende do balneário do basquetebol ao departamento de comunicação, passando pelas contas do clube.

Política – Foi um ano difícil para António Magalhães. Dois processos mal explicados e ainda às voltas na Justiça (Hortas e Outeiro) colocaram o autarca sob suspeição. O atentado cometido no Parque da Cidade, o excessivo secretismo à volta da Capital da Cultura e o recente chumbo do Igespar a dois do “5 projectos” foram razões de sobra para Magalhães terminar o ano fragilizado. Não fosse dar-se o caso de praticamente não existir oposição. Ainda que a nova liderança do PSD dê mostras de inverter a tendência, durante nove meses raramente os sociais-democratas tiveram o papel escrutinador que se exige num município com a dimensão de Guimarães, desiludindo os apoiantes e colocando em causa as possibilidade de um bom resultado nas autárquicas deste Outono. A grande figura em termos de oposição local acabou por ser a JSD: criou uma agenda própria, liderou a discussão acerca da (ausência de) política autárquica de juventude e ganhou a batalha do cartão municipal de juventude.

Samuel Silva

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Think Pong 2008 - Um mundo em mudança

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2008 veio marcar o início da maior crise das últimas décadas. Porém, se olharmos de outra perspectiva, este também pode ser uma oportunidade de mudança. A reestruturação dos mercados financeiros e das estruturas produtivas dos países poderá beneficiar as camadas mais jovens da população, com educação superior e maior domínio das novas tecnologias, rejuvenescendo o tecido empresarial em países de matrizes económicas mais conservadoras como Portugal, por exemplo. Infelizmente, os políticos não estão muito empenhados nisso. A administração americana está a financiar, com os impostos dos contribuintes, empresas automóveis que constroem carros que ninguém compra. As implicações destas acções atravessam fronteiras, havendo até quem diga que estas medidas vão prejudicar empresas portuguesas, como a Autoeuropa. Ao que parece, as principais vendas para o estrangeiro da maior exportadora portuguesa têm como destino os EUA, sendo impossível mantê-la só com o mercado interno português. Da mesma forma, por toda a Europa, se preparam planos de contingência para enfrentar a crise. Não nos podemos esquecer, contudo, da quantidade de dinheiro que vários sectores industriais gastam, para fazer lobby, em Bruxelas, tentando puxar a brasa à sua sardinha. Quando muitos políticos estão de acordo, relativamente a um assunto, ou o problema é mesmo flagrante ou há «marosca». Portugal, como sempre, não foge à regra, estando em forja mais um rol de projectos públicos megalómanos de retorno duvidoso, excepto para as construtoras. Enquanto me parece que o aeroporto de Alcochete é um investimento necessário, o TGV só vem confirmar que a sanidade mental começa a escassear em alguns círculos políticos.
Mas nem tudo é mau. O preço do barril de petróleo caiu a pique, nos últimos meses, incentivando a mobilidade em detrimento da fixação. Mais do que nunca, é necessário encontrar destinos viáveis, em mercados alternativos, para os produtos nacionais. Os défices gémeos (externo e orçamental) têm de ser combatidos a todo o custo, caso contrário, toda a riqueza produzida, dentro de alguns anos, só vai servir para pagar taxas de juros. Também o custo das matérias-primas estabilizou, evitando algumas das catástrofes humanitárias que se previam.
A nível local, devido ao facto de estar a residir, quase a tempo inteiro, em Guimarães, redescobri o quão incrivelmente deprimente é morar cá. Ter 20 anos e andar por estas paragens só não é motivo de suicídio colectivo por mero acaso. Durante a semana, não há nada de minimamente interessante, para fazer, nas redondezas. Se numa das principais cidades do país se dá este fenómeno, é preciso pensar porque é que os jovens fogem a sete pés das zonas rurais do interior. Podem crer que não é a pôr lá uma urgência hospitalar que eles voltam. É preciso pensar positivo e comprar bilhetes de avião. Feliz 2009.

Hugo Monteiro

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O que se passa com esta gente?

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