"O presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, estimou que o pior está para vir na crise financeira, depois da declaração de falência do banco norte-americano Lehman Brothers, considerando, contudo, que Wall Street vai recompor-se." por Agência Lusa.
A cidade; espaços públicos
Há um mês
Pois é Paulo!
Wall Street vai recompor-se, mas até lá ainda falta muito tempo!
De qualquer forma, pelas informações que pude recolher no estrangeiro com pessoas da área financeira, os nossos bancos e as nossas poupanças parecem estar a salvo, não correndo perigo.
Já as acções, são "outros quinhentos"!!!
O que é que isto tem a ver com liberalismo económico?
É "engraçado" ver a economia americana em colapso. Só isso... Mas as crises também fazem parte não é? São ciclos... E o pior também já tinha passado...
Não. O título do post é "a decadência do liberalismo económico", não "a graça que dá ver a economia americana em colapso".
A economia americana está muito longe do colapso. Aliás, vai crescer mais rápida que a da Europa, em princípio.
"E o pior também já tinha passado..."
Estes problemas reflectem as decisões tomadas no passado, não as que estão a ser executadas agora.
E nem sequer tem a ver com ciclos, desta vez. As falências só vão ensinar aos investidores que, dá próxima vez que arriscarem demasiado sem garantias, pode ser a cabeça deles a rolar. O que é benéfico, acrescente-se.
Tudo é benéfico portanto. Principalmente os reflexos que tem o encerramento de bancos do tamanho do Lehman Brothers para a economia.
E sim. Mantenho o título. É a decadência de uma economia liberal. A americana. Mas pelo menos o estado já deu a tal intervenção de que falo aqui no texto ao lado...
Intervenção estatal não é próprio de uma democracia liberal: é próprio de uma democracia socialista. Deves estar a fazer confusão.
Independentemente desses reflexos, os EUA (o coração da crise) vão crescer acima da média europeia.
Além disso, a falência é mais benéfica do que continuar com palermas a manter empresas no vermelho. Veja-se o exemplo da TAP.
Se as pequenas/médias empresas podem falir sem alarido por parte dos governos, não vejo porque se deve ser diferente com as grandes. A menos que estejam a pensar meter alguns tachistas lá para o meio, como no caso do Bernie e Freddie Mac.
Onde é que eu disse o contrário? Mandei simplesmente a minha achega sobre a importância da intervençao do estado às vezes, que noutras alturas não aceitámos como necessárias.
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