O Blackout

0 opinioes

No meio do tal problema que falei no post anterior, Rui Jorge é ainda acusado de ter pedido blackout às Comissões de Praxe da Academia. A confirmar-se é mais um pontapé na credibilidade de uma instituição (leia-se A Praxe) que já muitas vezes é acusada de ser pouco democrática. Eu que gosto da praxe, e acho-a importante. Gostava de ver estas declarações tiradas a limpo.
Read On

O ComUM

14 opinioes

Já fui dizendo pelas caixas de comentários de outras paragens a minha opinião sobre o assunto mas nunca decidi postar aqui. O novo papa da Academia do Minho, Rui Jorge, proferiu declarações que nada abonaram a favor da praxe e em seu nome próprio. Mas no meio de algumas asneiras, Rui Jorge, ainda teve tempo de disparar na direcção do jornal ComUM, dos alunos de Ciências da Comunicação da UM. Acusou-os de ser 24horas do Minho.
Apoiei estas declarações, porque noutros tempos, e pelas mãos de outro director, na altura Rui Passos Rocha, o ComUM tratou factos demasiado graves com uma leviandade nada própria de aspirantes a jornalistas. Acusaram alunos do curso que frequento de uma situação de violência que já corria em tribunal com outros arguidos. Meio-ano depois, em editorial, o ComUM volta a dar razão aos meus receios. Vão mesmo matar o projecto:

"Rui Jorge descontrolou-se e disse coisas de que já se deve ter arrependido. Disparou em várias direcções, e apesar de não gostar do ComUM, nós temos que agradecer a sua Santidade, pois as declarações exclusivas dadas pelo mesmo ao nosso jornal, beneficiaram o portal, que registou várias visitas, curiosas com o caso. ", aqui.

Afinal a polémica sempre é uma das prioridades editoriais daquele espaço.
Read On

Semana Europeia da Juventude

0 opinioes

"O Conselho Nacional de Juventude irá promover, conjuntamente com a Agência Nacional do Programa “Juventude em Acção” e o Instituto Português da Juventude, o Evento Nacional da Semana Europeia de Juventude, entre 7 e 9 de Novembro, em Portimão."

Para mais informações visitem aqui.
Read On

Tão amigos que nós fomos...

3 opinioes

A vida dá voltas e voltas. E nas voltas que a vida dá às vezes trocámos as voltas a quem connosco as deu. A posição responsável e descolada de posições rígidas político partidárias de Durão Barroso, obriga-o a falar em nome da Europa e do caminho escolhido como correcta pela estrutura que representa. José Sócrates agradece o voto de confiança. Manuela Ferreira Leite tem mais um dos lados do cerco apertado. Mais investimento público.
Read On

Tempo de Agir

8 opinioes

Eu sinto-me culpado. E cada um de vocês?
Read On

TAS reabre

0 opinioes

Está decidido. A Têxteis Alberto Sousa vai reabrir. A decisão foi tomado pela assembleia de credores e viabiliza assim a continuidade da empresa. Boa notícia para os cerca de 100 trabalhadores que serão reconduzidos para os seus postos de trabalho. Resta saber até quando será viável.
Read On

Think Pong: Piddac 2009 - Sinais de mundança

1 opinioes

Está apresentado o PIDDAC para o ano de 2009. Aquele que é o documento normativo para o investimento nacional distribuído pelas regiões foi este ano bem mais generoso com o Concelho de Guimarães.
Depois de um ano em que havíamos sido contemplados com a insuficiente verba de 600 mil euros, dando seguimento à politica de já alguns anos de cortes nos investimentos, iniciada pela lógica do discurso da tanga, em especial para algumas regiões como a de Guimarães, desta vez o orçamento de estado reservou para a região uma soma a rondar os 14 milhões de euros.
Vemos assim de regresso o investimento público. Depois de dois primeiros-ministros de coligação PSD/PP - e com a actual líder do maior partido da oposição enquanto ministra das finanças -, os investimentos nas regiões foram levados ao mínimo possível, em nome do combate ao défice. Com José Sócrates, e depois de 2 mandatos a recuperar, assistimos agora a um novo ciclo. Um ciclo de confiança, de demonstração da mesma, e de um acréscimo no investimento nos pilares essenciais da sociedade, e uma aposta, em Guimarães, clara na cultura, acreditando no retorno possível com 2012.

Analisando mais friamente, desde logo, no meu ponto de vista, apesar da subida abrupta, estamos ainda com uma diferença demasiado grande quando comparados com um concelho como o de Braga que receberá algo na ordem dos 40 milhões de euros.

Mas ainda assim há que analisar as contas com os olhos de quem viu o investimento na sua região multiplicado por 25. De facto, mesmo sabendo que dos 14 milhões, 12 são o primeiro tranche da verba que financiará a Capital Europeia da Cultura, o restantes 1,6 milhões serão direccionados para investimentos normais para outros anos. Ou seja, haverá mais 1 milhão de euros do que no ultimo PIDDAC para Guimarães. Dos quais 15 mil euros serão para o centro de emprego, 950 mil euros para o centro de saúde de S.Torcato, 110 mil euros para a requalificação da Escola João de Meira e 535 mil euros para o parque judicial de Guimarães.

Ou seja, veremos chegar a Guimarães verbas para Saúde, Educação, Justiça e Segurança Social, via OE. Todas as grandes áreas da sociedade estão assim contempladas, dentro das possibilidades.

Quanto à restante verba, de 12 milhões para a CEC2012, parece-me um valor já considerável, visto que Guimarães já se encontra servido de equipamentos, e estamos ainda a 3 anos do acontecimento, podendo este valor ser investido em melhoria da oferta da cultura, para ir afirmando Guimarães mesmo antes de chegar à data comemorativa. No entanto, espera-se que os próximos PIDDAC’s dos anos que antecedem 2012, venham a aumentar ainda mais as verbas destinadas ao acontecimento, completando os falados 111 milhões de euros para o cumprimento do programa de festejos, ou preferencialmente ultrapassando esse valor.

Do outro lado: Um PIDDAC insuflado.
Read On

Complemento Solidário para Idosos

4 opinioes

É importante que finalmente passe a mensagem. Além da ajuda directa que o CSI oferece em forma como complemento das pequenas reformas, o estado oferece ainda um conjunto de subsidios para consultas, óculos, placas dentárias, e toda uma variedade de questões importantes, que tanto dinheiro exigem dos mais idosos nessa fase da sua vida. É missão de cada cidadão informado passar a mensagem a quem não chegou ainda a "novidade".
Read On

Então?

7 opinioes

Existem sócios novos todos os dias, vendem-se miúdos ao desbarato, e não se contratam mais valias. E resulta nisto? Cheira-me que depois da próxima AG vai haver muita gente a tremer e a iniciar o seu processo de saída.
Read On

Porto perde em casa e...

7 opinioes

Crise no futebol português? Será que o sucesso recente foi um crescimento sem sustentação? A redução do campeonato a 16 e constantes paragens estão a prejudicar as equipas? Tantas questões por responder e os resultados sem aparecer. O campeão nacional acabou de perder em casa contra o Dínamo de Kiev, somando duas derrotas consecutivas. E já três equipas foram eliminadas da taça UEFA. 

Read On

Centro Novas Oportunidades

0 opinioes

Boa notícia num fim-de-semana em que soube que há gente a ficar de fora, ou a caminho disso por falta de vagas. Voltarei ao assunto em breve. 
Read On

Juventude activa

9 opinioes

Ontem, Sábado dia 18, desloquei-me à Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão para assistir à Convenção Autárquica Distrital da Juventude Socialista. Era uma organização da Federação Distrital da estrutura com a ajuda da Concelhia de Famalicão, sob o título "Uma Nova Geração de Politicas Autárquicas".

A actividade decorreu da parte da tarde e foi acompanhada por algumas dezenas de jovens e seniores socialistas, e algum público da cidade.
Apesar da falta de tempo para uma discussão mais alargada, a iniciativa considero ter sido um sucesso. Foi óptimo para todos os participantes ter a possibilidade de beber das experiências de alguns dos autarcas mais experientes e com mais capacidades do distrito de Braga. Logo na abertura Fernando Moniz, Governador Civil do Distrito de Braga e Miguel Laranjeiro, coordenador dos deputados na Assembleia da República do Distrito falaram-nos das suas experiências, do seu percurso e das expectativas que todos devemos ter, e os objectivos por que nos devemos bater.

No primeiro painel do dia, Miguel Alves, por Guimarães, e Nuno Sá, por Famalicão, passaram as suas experiências de serem líderes de bancadas em Assembleias Municipais, um do lado do poder, e outro da oposição.

Já no segundo painel foram dados a conhecer dois exemplos de boa gestão numa Câmara Municipal: a de Guimarães, com a intervenção de António Magalhães, e a de Cabeceiras de Basto por Joaquim Barreto. Tanto um como outro presidentes abordam as mais diversas áreas de acção em que uma autarquia deve ser eficaz e importante, centrando-se especialmente nos exemplos únicos no país de excelência de um e de outro Município. A pedido do moderador Nuno Vieira, ambos falaram da forma de ver as políticas de juventude, sendo que António Magalhães insitiu na ideia da última Assembleia Municipal em que defendeu que mais importante do que juntar um grupo de actividades e rotula-las de políticas de juventude, devemos começar com o acompanhamento nas escolas, devemos abrir e manter infraestruturas desportivas e de lazer, e devemos ter bolsas e prémios (este exemplo também existe em Cabeceiras) para que jovens com valor possam dar o salto em frente. Ainda neste campo, Magalhães falou das geminações e das inúmeras possibilidades de intercâmbio que estas oferecem, informando que ainda este mandato haverá um plenário organizado em Guimarães para jovens de vários cantos da Europa, de cidades com que a nossa está geminada.

Ficaram ainda deste painel algumas ideias daquilo que será a organização das listas para as eleições autárquicas, com um olho posto desde já na remodelção necessária e imposta pela lei, com a introdução de novos quadros e de pessoas abaixo dos 40 anos para integrarem as listas do Partido Socialista aos diversos orgãos autárquicos.

Foi acima de tudo uma excelente iniciativa, bastante enriquecedora e uma ideia concerteza para repetir.
Read On

Houve quem errasse mais que Queirós

0 opinioes

A selecção portuguesa de futebol empatou ontem no Estádio AXA frente à selecção da Albânia. Antes de mais fiquei surpreendido pela forma organizada como esta equipa começou por jogar, e por aqueles pequenos "truques" que condicionam as exibições contrárias. A pancada mais dura quando alguém tentou ir só, no inicio da partida e outras "artimanhas" de quem não tem obrigação de jogar para mais do que para o empate frente a Portugal.  Mas foi através deste tipo de jogo que a Selecção portuguesa, até passou a jogar com um a mais. Por dupla falta, e correspondentes amarelos, a Albânia passou a jogar com 1o cedo. E aqui redobraram-se dois factores. Portugal passou a ter maior obrigação de jogar para ganhar, e o adversário a ter uma desculpa ainda melhor para defender com tudo. 

Mas a equipa de Carlos Queirós não jogou bem. Juntou inúmeras exibições de nível deplorável - como as de Raul Meireles e Ricardo Quaresma - com algumas tentativas de defender a honra do convento - Pepe e Bruno Alves lutaram 90 minutos. Não fosse a exibição já estar a ser má e Portugal inteiro ainda teve que pagar por uma série de más decisões. Quem assistiu a partir da TV ao encontro teve que pagar a factura da venda dos direitos de transmissão à TVI. É insuportável ouvir os comentários naquela "televisão". Teorias da conspiração, insultos gratuitos e adjectivos precipitados desde muito cedo.

Já quem optou por ir ao estádio, acabou por pagar outra factura diferente de uma decisão da Federação. Optar por jogar em Braga foi pedir para ter 5 minutos de gritos frágeis e arrancados apenas por oportunidades de golo, e o restante tempo entre silêncio e assobios. Falta de hábito?

A última má decisão foi a de termos alguma vez na vida cada um de nós ter pago por um jornal desportivo. Ajudamos a patrocinar uma forma diferente de jornalismo que está sempre pronta a crucificar ex-heróis e a pedir a substituição de recém-chegados. Lamentável. 


Nota: Ao contrário do consenso criado hoje no país em torno da crítica negativa à reacção de Cristiano Ronaldo, hoje estou do outro lado. O 7 foi capitão. Foi aquilo que Luís Figo muitas vezes teve que ser. Sentiu a equipa ir abaixo, e abriu o peito às balas que hoje recebe por tomar a dianteira àquilo que todos os jogadores pareciam querer fazer à saída do encontro. Questionar um estádio cheio sobre o porquê de não puxar em vez de assobiar quando a equipa mais precisava. 
Read On

Avaliação de desempenho de professores

13 opinioes

Os professores estão revoltados. E vão voltar a manifestar-se. E porquê? Por que dizem estar cansados e saturados de preencher as grelhas da avaliação. Ou seja, esta manifestação não é mais do que uma revolta pela quantidade de trabalho que têm. Pobres coitados. Anos e anos a saírem às 13 horas, se não tinha aulas de tarde. A não comparecerem mais do que uns minutos se o horário a isso não obrigasse. Trabalhavam em casa, diz-se. Enquanto que outros que eram exemplos saíam de lá muito para além das suas obrigações regulamentares, em nome de uma escola melhor, sem que isso os beneficiasse na sua carreira. Eu voto mérito.
Read On

Cartão Jovem Municipal

2 opinioes

Agora já é uma realidade. Que vantagens traz esta luta de tanto tempo?
Read On

Think Pong - A praxe vista por dentro

2 opinioes

Da generalidade das críticas colocadas à praxe eu retiro um denominador comum: provêm do exterior. E nas excepções a esta regra encontro um outro ponto coincidente: quase todas as vozes contrárias gostaram das praxes por que passaram, ou pelo menos, tiraram de lá grande parte dos relacionamentos que levam no final dos seus cursos. Posto isto, arrisco-me à minha primeira conclusão sobre a Praxe: enquanto actividade de integração e de criação de laços, esta cumpre o seu papel.

No entanto, e para mal de muitos que levam a praxe com correcção e respeito, cometem-se por vezes muitos exageros. E infelizmente são estes os casos que uma vez por ano, não mais do que isso, são notícia.

Ainda à praxe, são atribuídas críticas de um sistema pouco democrático, e de uma hierarquia definida por número de matrículas, levando a que os que mais “chumbam” sejam os “maiorais” da “brincadeira”. A estas criticas eu preferia responder com soluções. A praxe passava apenas a ter comissões de praxe, constituídas por alunos entre a 3ª e a 5ª matrícula, gerido internamente por um cardeal de curso (que poderia ser perfeitamente um aluno de 5 matrículas – note-se, sem chumbo) e um Maioral, no caso da Academia que melhor conheço, a do Minho, o Papa, votado numa eleição entre os tais cardeais de curso. Á partida acabavam-se os vícios e os agarrados aos poderes instituídos, que se deixam arrastar pelas universidades, e criava-se assim uma hierarquia marcada pela experiência académica, em tudo benéfica para alunos recém-chegados a um Mundo novo.

Restava aos elementos da praxe resolver duas criticas: a falta de liberdade e os exageros cometidos. Quanto à primeira, penso que não haverá muito mais a fazer. Estão criadas as condições para que qualquer um não tenha que passar por nada que não deseje – facto que faço sempre questão de referir a alunos novos – e passaria apenas por uma ligeira alteração nas mentalidades daquela, estou em crer, minoria que ainda despreza alguém por ter o rótulo de “Anti-praxe”. No que aos exageros cometidos diz respeito, esta tal liberdade de escolha de cada um facilita em tudo as coisas, e qualquer desrespeito que saia do âmbito da brincadeira é caso para os tribunais civis, e então, cada um é livre de escolher também fazê-lo.

Posto isto resta-me concluir que a praxe tal como está é passível de ser criticada, mas antes de continuarmos a ouvir do exterior pedidos do fim desta actividade que considero importante para os novos alunos, devemos ter uma atitude dentro da sua estrutura. E tal como qualquer outra, adaptarmo-nos aos tempos e às mentalidades.
Read On

Think Pong - Turismo premiado

2 opinioes

O tema que escolhemos para esta semana foi o turismo em Guimarães. Esta decisão vem no seguimento daquele que foi um dos acontecimentos que marcou os últimos dias na cidade: António Magalhães foi distinguido pelo Governo com a Medalha de Mérito Turístico em prata. Não que este prémio tenha trazido nada de novo à cidade, mas pelo menos tratou-se de mais um galardão a juntar ao vasto currículo do presidente da Câmara e da sua (e nossa) cidade. Por trás da decisão estiverem os serviços de enorme valia prestados pelo município ao turismo em Portugal.

Antes de mais, assumo desde já, que falar sobre o turismo da cidade, quando se é morador da mesma, não é uma tarefa fácil. Porque já conhecemos a oferta. Porque não temos real percepção do número de visitantes da cidade, das taxas de ocupação da hotelaria, entre outros. No entanto, e pelos números recentemente divulgados, ficamos a saber que o número de turistas que visita Guimarães aumentou. E isto é um facto.
Mas passando ao lado das opiniões. Guimarães, ao que me parece, tornou-se ao longo dos anos um destino escolhido por pessoas de meia-idade, ou idades avançadas. É também escolhido por pessoas com alguma capacidade financeira visto que grande parte da sua oferta hoteleira é constituída por hotéis de preços médio-alto. E aqui, em parte pelo tipo de monumentos e actividades disponíveis, parece-me que a aposta está mais do que ganha. Não fossemos nós Património Cultural da Humanidade, e não fosse essa uma “rota” preferencial deste tipo de público.

Mas, foi nesta semana também, que o Presidente da República visitou Guimarães. Cavaco Silva, passou pelo Circulo de Arte e Recreio, passando assim por um dos marcos mais importantes da rota juvenil da cidade. E não deixa de ser sintomático. O CAR é uma casa em tentativa de recuperação. Está a recomeçar a tentar ter alguma actividade cultural, e é dos poucos sítios que acolhe os Erasmus e os estudantes da Universidade do Minho do campus de Azurém. Mas o CAR está velho e a cair há anos! E se isto é a marca mais importante que temos para mostrar da oferta juvenil, também aqui pode estar explicado o facto de não existir – e aqui assumo, parece-me – um maior número de turistas jovens em Guimarães. Não existe oferta suficiente. Não existe uma noite tão apelativa como noutros tempos, nem tão pouco uma “circuito” de sítios a visitar e paragens obrigatórias. Para esta faixa etária. Temos que assumir: em diferentes idades temos diferentes tipos de interesse. E falta em Guimarães preencher esta lacuna para dar por completo o resto do excelente trabalho realizado no turismo vimaranense.

Do outro lado: Que turismo?
Read On