Está apresentado o PIDDAC para o ano de 2009. Aquele que é o documento normativo para o investimento nacional distribuído pelas regiões foi este ano bem mais generoso com o Concelho de Guimarães.
Depois de um ano em que havíamos sido contemplados com a insuficiente verba de 600 mil euros, dando seguimento à politica de já alguns anos de cortes nos investimentos, iniciada pela lógica do discurso da tanga, em especial para algumas regiões como a de Guimarães, desta vez o orçamento de estado reservou para a região uma soma a rondar os 14 milhões de euros.
Vemos assim de regresso o investimento público. Depois de dois primeiros-ministros de coligação PSD/PP - e com a actual líder do maior partido da oposição enquanto ministra das finanças -, os investimentos nas regiões foram levados ao mínimo possível, em nome do combate ao défice. Com José Sócrates, e depois de 2 mandatos a recuperar, assistimos agora a um novo ciclo. Um ciclo de confiança, de demonstração da mesma, e de um acréscimo no investimento nos pilares essenciais da sociedade, e uma aposta, em Guimarães, clara na cultura, acreditando no retorno possível com 2012.
Analisando mais friamente, desde logo, no meu ponto de vista, apesar da subida abrupta, estamos ainda com uma diferença demasiado grande quando comparados com um concelho como o de Braga que receberá algo na ordem dos 40 milhões de euros.
Mas ainda assim há que analisar as contas com os olhos de quem viu o investimento na sua região multiplicado por 25. De facto, mesmo sabendo que dos 14 milhões, 12 são o primeiro tranche da verba que financiará a Capital Europeia da Cultura, o restantes 1,6 milhões serão direccionados para investimentos normais para outros anos. Ou seja, haverá mais 1 milhão de euros do que no ultimo PIDDAC para Guimarães. Dos quais 15 mil euros serão para o centro de emprego, 950 mil euros para o centro de saúde de S.Torcato, 110 mil euros para a requalificação da Escola João de Meira e 535 mil euros para o parque judicial de Guimarães.
Ou seja, veremos chegar a Guimarães verbas para Saúde, Educação, Justiça e Segurança Social, via OE. Todas as grandes áreas da sociedade estão assim contempladas, dentro das possibilidades.
Quanto à restante verba, de 12 milhões para a CEC2012, parece-me um valor já considerável, visto que Guimarães já se encontra servido de equipamentos, e estamos ainda a 3 anos do acontecimento, podendo este valor ser investido em melhoria da oferta da cultura, para ir afirmando Guimarães mesmo antes de chegar à data comemorativa. No entanto, espera-se que os próximos PIDDAC’s dos anos que antecedem 2012, venham a aumentar ainda mais as verbas destinadas ao acontecimento, completando os falados 111 milhões de euros para o cumprimento do programa de festejos, ou preferencialmente ultrapassando esse valor.
Do outro lado: Um PIDDAC insuflado.
Depois de um ano em que havíamos sido contemplados com a insuficiente verba de 600 mil euros, dando seguimento à politica de já alguns anos de cortes nos investimentos, iniciada pela lógica do discurso da tanga, em especial para algumas regiões como a de Guimarães, desta vez o orçamento de estado reservou para a região uma soma a rondar os 14 milhões de euros.
Vemos assim de regresso o investimento público. Depois de dois primeiros-ministros de coligação PSD/PP - e com a actual líder do maior partido da oposição enquanto ministra das finanças -, os investimentos nas regiões foram levados ao mínimo possível, em nome do combate ao défice. Com José Sócrates, e depois de 2 mandatos a recuperar, assistimos agora a um novo ciclo. Um ciclo de confiança, de demonstração da mesma, e de um acréscimo no investimento nos pilares essenciais da sociedade, e uma aposta, em Guimarães, clara na cultura, acreditando no retorno possível com 2012.
Analisando mais friamente, desde logo, no meu ponto de vista, apesar da subida abrupta, estamos ainda com uma diferença demasiado grande quando comparados com um concelho como o de Braga que receberá algo na ordem dos 40 milhões de euros.
Mas ainda assim há que analisar as contas com os olhos de quem viu o investimento na sua região multiplicado por 25. De facto, mesmo sabendo que dos 14 milhões, 12 são o primeiro tranche da verba que financiará a Capital Europeia da Cultura, o restantes 1,6 milhões serão direccionados para investimentos normais para outros anos. Ou seja, haverá mais 1 milhão de euros do que no ultimo PIDDAC para Guimarães. Dos quais 15 mil euros serão para o centro de emprego, 950 mil euros para o centro de saúde de S.Torcato, 110 mil euros para a requalificação da Escola João de Meira e 535 mil euros para o parque judicial de Guimarães.
Ou seja, veremos chegar a Guimarães verbas para Saúde, Educação, Justiça e Segurança Social, via OE. Todas as grandes áreas da sociedade estão assim contempladas, dentro das possibilidades.
Quanto à restante verba, de 12 milhões para a CEC2012, parece-me um valor já considerável, visto que Guimarães já se encontra servido de equipamentos, e estamos ainda a 3 anos do acontecimento, podendo este valor ser investido em melhoria da oferta da cultura, para ir afirmando Guimarães mesmo antes de chegar à data comemorativa. No entanto, espera-se que os próximos PIDDAC’s dos anos que antecedem 2012, venham a aumentar ainda mais as verbas destinadas ao acontecimento, completando os falados 111 milhões de euros para o cumprimento do programa de festejos, ou preferencialmente ultrapassando esse valor.
Do outro lado: Um PIDDAC insuflado.
Espero que não seja só sinal de eleições.