Da generalidade das críticas colocadas à praxe eu retiro um denominador comum: provêm do exterior. E nas excepções a esta regra encontro um outro ponto coincidente: quase todas as vozes contrárias gostaram das praxes por que passaram, ou pelo menos, tiraram de lá grande parte dos relacionamentos que levam no final dos seus cursos. Posto isto, arrisco-me à minha primeira conclusão sobre a Praxe: enquanto actividade de integração e de criação de laços, esta cumpre o seu papel.
No entanto, e para mal de muitos que levam a praxe com correcção e respeito, cometem-se por vezes muitos exageros. E infelizmente são estes os casos que uma vez por ano, não mais do que isso, são notícia.
Ainda à praxe, são atribuídas críticas de um sistema pouco democrático, e de uma hierarquia definida por número de matrículas, levando a que os que mais “chumbam” sejam os “maiorais” da “brincadeira”. A estas criticas eu preferia responder com soluções. A praxe passava apenas a ter comissões de praxe, constituídas por alunos entre a 3ª e a 5ª matrícula, gerido internamente por um cardeal de curso (que poderia ser perfeitamente um aluno de 5 matrículas – note-se, sem chumbo) e um Maioral, no caso da Academia que melhor conheço, a do Minho, o Papa, votado numa eleição entre os tais cardeais de curso. Á partida acabavam-se os vícios e os agarrados aos poderes instituídos, que se deixam arrastar pelas universidades, e criava-se assim uma hierarquia marcada pela experiência académica, em tudo benéfica para alunos recém-chegados a um Mundo novo.
Restava aos elementos da praxe resolver duas criticas: a falta de liberdade e os exageros cometidos. Quanto à primeira, penso que não haverá muito mais a fazer. Estão criadas as condições para que qualquer um não tenha que passar por nada que não deseje – facto que faço sempre questão de referir a alunos novos – e passaria apenas por uma ligeira alteração nas mentalidades daquela, estou em crer, minoria que ainda despreza alguém por ter o rótulo de “Anti-praxe”. No que aos exageros cometidos diz respeito, esta tal liberdade de escolha de cada um facilita em tudo as coisas, e qualquer desrespeito que saia do âmbito da brincadeira é caso para os tribunais civis, e então, cada um é livre de escolher também fazê-lo.
Posto isto resta-me concluir que a praxe tal como está é passível de ser criticada, mas antes de continuarmos a ouvir do exterior pedidos do fim desta actividade que considero importante para os novos alunos, devemos ter uma atitude dentro da sua estrutura. E tal como qualquer outra, adaptarmo-nos aos tempos e às mentalidades.
No entanto, e para mal de muitos que levam a praxe com correcção e respeito, cometem-se por vezes muitos exageros. E infelizmente são estes os casos que uma vez por ano, não mais do que isso, são notícia.
Ainda à praxe, são atribuídas críticas de um sistema pouco democrático, e de uma hierarquia definida por número de matrículas, levando a que os que mais “chumbam” sejam os “maiorais” da “brincadeira”. A estas criticas eu preferia responder com soluções. A praxe passava apenas a ter comissões de praxe, constituídas por alunos entre a 3ª e a 5ª matrícula, gerido internamente por um cardeal de curso (que poderia ser perfeitamente um aluno de 5 matrículas – note-se, sem chumbo) e um Maioral, no caso da Academia que melhor conheço, a do Minho, o Papa, votado numa eleição entre os tais cardeais de curso. Á partida acabavam-se os vícios e os agarrados aos poderes instituídos, que se deixam arrastar pelas universidades, e criava-se assim uma hierarquia marcada pela experiência académica, em tudo benéfica para alunos recém-chegados a um Mundo novo.
Restava aos elementos da praxe resolver duas criticas: a falta de liberdade e os exageros cometidos. Quanto à primeira, penso que não haverá muito mais a fazer. Estão criadas as condições para que qualquer um não tenha que passar por nada que não deseje – facto que faço sempre questão de referir a alunos novos – e passaria apenas por uma ligeira alteração nas mentalidades daquela, estou em crer, minoria que ainda despreza alguém por ter o rótulo de “Anti-praxe”. No que aos exageros cometidos diz respeito, esta tal liberdade de escolha de cada um facilita em tudo as coisas, e qualquer desrespeito que saia do âmbito da brincadeira é caso para os tribunais civis, e então, cada um é livre de escolher também fazê-lo.
Posto isto resta-me concluir que a praxe tal como está é passível de ser criticada, mas antes de continuarmos a ouvir do exterior pedidos do fim desta actividade que considero importante para os novos alunos, devemos ter uma atitude dentro da sua estrutura. E tal como qualquer outra, adaptarmo-nos aos tempos e às mentalidades.
Há dias com mais e com menos paciência da minha parte. Insultos gratuitos e sem qualquer outro propósito não. Chega.