Ontem, Sábado dia 18, desloquei-me à Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão para assistir à Convenção Autárquica Distrital da Juventude Socialista. Era uma organização da Federação Distrital da estrutura com a ajuda da Concelhia de Famalicão, sob o título "Uma Nova Geração de Politicas Autárquicas".
A actividade decorreu da parte da tarde e foi acompanhada por algumas dezenas de jovens e seniores socialistas, e algum público da cidade.
Apesar da falta de tempo para uma discussão mais alargada, a iniciativa considero ter sido um sucesso. Foi óptimo para todos os participantes ter a possibilidade de beber das experiências de alguns dos autarcas mais experientes e com mais capacidades do distrito de Braga. Logo na abertura Fernando Moniz, Governador Civil do Distrito de Braga e Miguel Laranjeiro, coordenador dos deputados na Assembleia da República do Distrito falaram-nos das suas experiências, do seu percurso e das expectativas que todos devemos ter, e os objectivos por que nos devemos bater.
No primeiro painel do dia, Miguel Alves, por Guimarães, e Nuno Sá, por Famalicão, passaram as suas experiências de serem líderes de bancadas em Assembleias Municipais, um do lado do poder, e outro da oposição.
Já no segundo painel foram dados a conhecer dois exemplos de boa gestão numa Câmara Municipal: a de Guimarães, com a intervenção de António Magalhães, e a de Cabeceiras de Basto por Joaquim Barreto. Tanto um como outro presidentes abordam as mais diversas áreas de acção em que uma autarquia deve ser eficaz e importante, centrando-se especialmente nos exemplos únicos no país de excelência de um e de outro Município. A pedido do moderador Nuno Vieira, ambos falaram da forma de ver as políticas de juventude, sendo que António Magalhães insitiu na ideia da última Assembleia Municipal em que defendeu que mais importante do que juntar um grupo de actividades e rotula-las de políticas de juventude, devemos começar com o acompanhamento nas escolas, devemos abrir e manter infraestruturas desportivas e de lazer, e devemos ter bolsas e prémios (este exemplo também existe em Cabeceiras) para que jovens com valor possam dar o salto em frente. Ainda neste campo, Magalhães falou das geminações e das inúmeras possibilidades de intercâmbio que estas oferecem, informando que ainda este mandato haverá um plenário organizado em Guimarães para jovens de vários cantos da Europa, de cidades com que a nossa está geminada.
Ficaram ainda deste painel algumas ideias daquilo que será a organização das listas para as eleições autárquicas, com um olho posto desde já na remodelção necessária e imposta pela lei, com a introdução de novos quadros e de pessoas abaixo dos 40 anos para integrarem as listas do Partido Socialista aos diversos orgãos autárquicos.
Foi acima de tudo uma excelente iniciativa, bastante enriquecedora e uma ideia concerteza para repetir.
A actividade decorreu da parte da tarde e foi acompanhada por algumas dezenas de jovens e seniores socialistas, e algum público da cidade.
Apesar da falta de tempo para uma discussão mais alargada, a iniciativa considero ter sido um sucesso. Foi óptimo para todos os participantes ter a possibilidade de beber das experiências de alguns dos autarcas mais experientes e com mais capacidades do distrito de Braga. Logo na abertura Fernando Moniz, Governador Civil do Distrito de Braga e Miguel Laranjeiro, coordenador dos deputados na Assembleia da República do Distrito falaram-nos das suas experiências, do seu percurso e das expectativas que todos devemos ter, e os objectivos por que nos devemos bater.
No primeiro painel do dia, Miguel Alves, por Guimarães, e Nuno Sá, por Famalicão, passaram as suas experiências de serem líderes de bancadas em Assembleias Municipais, um do lado do poder, e outro da oposição.
Já no segundo painel foram dados a conhecer dois exemplos de boa gestão numa Câmara Municipal: a de Guimarães, com a intervenção de António Magalhães, e a de Cabeceiras de Basto por Joaquim Barreto. Tanto um como outro presidentes abordam as mais diversas áreas de acção em que uma autarquia deve ser eficaz e importante, centrando-se especialmente nos exemplos únicos no país de excelência de um e de outro Município. A pedido do moderador Nuno Vieira, ambos falaram da forma de ver as políticas de juventude, sendo que António Magalhães insitiu na ideia da última Assembleia Municipal em que defendeu que mais importante do que juntar um grupo de actividades e rotula-las de políticas de juventude, devemos começar com o acompanhamento nas escolas, devemos abrir e manter infraestruturas desportivas e de lazer, e devemos ter bolsas e prémios (este exemplo também existe em Cabeceiras) para que jovens com valor possam dar o salto em frente. Ainda neste campo, Magalhães falou das geminações e das inúmeras possibilidades de intercâmbio que estas oferecem, informando que ainda este mandato haverá um plenário organizado em Guimarães para jovens de vários cantos da Europa, de cidades com que a nossa está geminada.
Ficaram ainda deste painel algumas ideias daquilo que será a organização das listas para as eleições autárquicas, com um olho posto desde já na remodelção necessária e imposta pela lei, com a introdução de novos quadros e de pessoas abaixo dos 40 anos para integrarem as listas do Partido Socialista aos diversos orgãos autárquicos.
Foi acima de tudo uma excelente iniciativa, bastante enriquecedora e uma ideia concerteza para repetir.
Uma pequena nota: António Magalhães não esteve na última Assembleia Municipal, por isso nada lá defendeu. Outros tentaram defender por ele...
Caro Paulo, qual o projecto global do PS para a juventude em Guimarães? Há algum incentivo às associações? Há algum projecto que promova a cidadania e a participação dos jovens na vida da cidade? Há até algum projecto sério de promoção do desporto?
Será que para ti fazer pavilhões e piscinas e trazer cá os D'zrt e as Just Girls é política de juventude? Para a Câmara parece ser...
Claro que há algumas iniciativas para os jovens da Câmara. O que não há é um projecto global, uma ideia conjunta, com objectivos definidos. Na última Assembleia Municipal a JSD propôs precisamente que a Câmara, em conjunto com as restantes forças políticas e organizações e associações juvenis do concelho, elaborasse um documento onde se pusesse isso no papel.
eu sei. estive presente. o que queria dizer é que defendeu a ideia que a sua câmara na altura pela voz de Domingos Bragança, havia defendido na ultima AM.
O projecto global do PS para a juventude é o tal projecto de que falava. Que apanha os jovens desde bem jovens nas escolas e lhes dá acompanhamento ao longo da vida em diversas áreas.
Sim. Fazer pavilhões e piscinas, e trazer cá as bandas que mais agradam à maioria dos jovens faz parte da política da câmara virada para os mais jovens. E também me parece que existe de facto uma grande preocupação com a prática de desporto pelos mais jovens, vinda da Câmara.
E nesse documento constaria o quê? Um conjunto de actividades, tal como até agora, só que passado para um papel com datas definidas e com toda a gente satisfeita por ter sido ouvida. Se não era isto então explica-me o que mudaria com essa proposta da JSD?
Já agora fica uma sugestão: porque não actividades semanais da JSD que promovam a cidadania e a participação dos jovens na vida da cidade? Era um exemplo que passavam à CMG.
A verdade é que em poucos anos eu já vi o discurso mudar um bom par de vezes. Primeiro a Câmara não fazia nada para os jovens, depois fazia mas pouco, agora até faz mas não tem "um plano".
Paulo, a Agenda Municipal de Juventude seria muito mais que um calendário de actividades. Aliás, nem sequer seria isso. Um exemplo de uma medida que poderia constar da referida Agenda seria a Câmara definir para dentro de 5 anos ter 50% dos jovens vimaranenses a praticar desporto com base regular, promovendo para isso o desporto escolar através da medida A, B e C e dar x apoio (não necessariamente monetário) aos clubes desportivos que promovam o desporto jovem.
Meu caro, à JSD não cabe realizar nada, nem actividades para os jovens nem debates que promovam a cidadania; nós não somos poder, somos oposição. O nosso papel é o de fazer a crítica construtiva e apresentar diferentes soluções. E só por má vontade não se reconhecerá que a JSD tem feito isso. Não sei se sabes, mas a JSD tem enviado mensalmente uma proposta cultural à Vereadora com esse pelouro, tendo em vista a preparação da Capital Europeia da Cultura 2012.
Mas, não obstante sermos oposição, até temos tido actividade bastante na promoção da cidadania e a informar os jovens. Exemplo disso são os vários debates que temos vindo a realizar, o último sobre o Tratado de Lisboa (com Pacheco Pereira e Carlos Coelho, para o qual a JS foi convidada e não apareceu), um outro sobre as potencialidades das energias renováveis e um sobre o aborto, antes do referendo de há ano e meio.
Gostava que me dissesses quando é que o nosso discurso mudou. Dá-me os exemplos. Temos acusado a Câmara de fazer actividades isoladas e desconexas, sem programa. É só disto que me lembro. Se estou enganado, mostra-mo.
E já agora, a JS que tem feito?
Caro Tiago,
Quanto ao desporto escolar existe um plano a nível nacional bem definido e com uma estrutura aceitável, apesar de ser passível de uma melhoria.
Parece que temos opiniões diferente sobre o papel das "J's". Na minha opinião é papel de qualquer uma delas promover a cidadania e participação activa dos cidadãos da área que representam, através de actividades como aquelas que enunciaste.
Ou seja, tirando a parte do debate do Aborto (já lá vai ano e meio!), falaste-me de duas actividades com esse intuito. O resto são as tais criticas construtivas e as sugestões à CMG. Acho que não é preciso má vontade para achar que não é suficiente. Logo numa estrutura em que tiveram consenso na candidatura e têm tanto espaço para trabalhar calmamente.
Será só memória minha que a crítica inicial há cerca de dois anos era que a Câmara não fazia actividades para os jovens? é possível.
Quanto à JS, sugiro-te que tentes contactar o Secretariado para saber da actividade deles. Como não me encontro neste momento em qualquer orgão que não seja apenas de consulta e regulamentação não me cabe por certo a mim a actividade.
Reduzir o papel de juventude partidária à organização de debates para promover a cidadania é que me parece ser redutor. Se as propostas que temos vindo a fazer, e algumas delas aqui enumerei, não visam promover a cidadania e a participação dos jovens na vida da cidade, não sei o que serão!
Nós não somos uma associação cívica, somos uma juventude partidária. Não vejo mesmo como nossa função organizar qualquer dessas actividades - embora o façamos quando entendemos necessário.
Já agora, lembras-te da proposta da JSD Guimarães para a criação da Assembleia Municipal da Juventude? Um forum onde jovens do concelho, das juventudes partidárias, das associações de estudantes, das associações juvenis e a título individual se reunissem para debater a cidade, e que foi rejeitado pela maioria PS.
Mas, a sério, onde pára a actividade da JS?
Mas eu não o reduzo a isso. Só acho que esse é um lado muito importante. E nesse lado que eu considero importante, a JSD não tem feito actividade regular de destaque.
Mas claro que apresentar propostas à vereação é actividade de relevo, embora desconhecendo o conteúdo das mesmas propostas.
Quanto à proposta para AMJ, digo-te apenas que existe uma associação em Guimarães em que teoricamente todos os vimaranenses jovens podem estar, que as últimas eleições tiveram apenas uma lista.
Mas com os novos moldes de CMJ, essa tal AMJ acabará por existir de outra forma.
Da actividade da JS, volto a dizer-te que deves questionar a quem de direito. Não me cabe a mim explicar-te o que eles fazem ou não. Não estou presente na estrutura, não fui informado pela mesma, ou seja estou quase no mesmo ponto que tu.
Parece realmente que a questão da AMJ e do CMJ irão estar ligadas.
Aliás é uma solução para um CMJ que vinha em claro descrédito perante as instituições que deveriam lhe prestar outro tipo de apoio.
Talvez ganhe uma nova vida, não sei com que protagonistas, mas sendo certo que as juventudes partidárias estarão representadas.
Atenção que não faço juízos de valor sobre tal municipalização mas são claramente projectos diferentes. Talvez se comece a construir a casa pela base com este projecto e , nesse sentido, haja uma verdadeira politica de juventude: detalhada, com planificação concreta e orçamentada e onde as diferentes forças politicas e associativas são verdadeiramente auscultadas.
Aliás esta deveria ser a base da intervenção em assemblea municipal. Pedir a quem de direito se a lei aprovada em Assembleia Republica é ou não para avançar em GMR. Antes disso parece-me que esta discussão é absolutamente insipiente.
Por fim frisar apenas que as jotas, tal como os partidos obedecem a ciclos, uns bem melhores que outros. Percebo a questão do Tiago,todavia, sabe tão bem quanto o Paulo que as suas responsabilidades são imensamente diferentes...
Cumprimentos
caro paulo a luta por um taxo na politica NAO E FACIL mas tu estas no bom caminho continua assim que acredito que vais conseguir! pelo menos financiamento ja conseguiste... força tu consegues!!!!
Um anónimo bem activo. Cheio de opiniões construtivas e de ideias a ter em conta.