O tema que escolhemos para esta semana foi o turismo em Guimarães. Esta decisão vem no seguimento daquele que foi um dos acontecimentos que marcou os últimos dias na cidade: António Magalhães foi distinguido pelo Governo com a Medalha de Mérito Turístico em prata. Não que este prémio tenha trazido nada de novo à cidade, mas pelo menos tratou-se de mais um galardão a juntar ao vasto currículo do presidente da Câmara e da sua (e nossa) cidade. Por trás da decisão estiverem os serviços de enorme valia prestados pelo município ao turismo em Portugal.
Antes de mais, assumo desde já, que falar sobre o turismo da cidade, quando se é morador da mesma, não é uma tarefa fácil. Porque já conhecemos a oferta. Porque não temos real percepção do número de visitantes da cidade, das taxas de ocupação da hotelaria, entre outros. No entanto, e pelos números recentemente divulgados, ficamos a saber que o número de turistas que visita Guimarães aumentou. E isto é um facto.
Mas passando ao lado das opiniões. Guimarães, ao que me parece, tornou-se ao longo dos anos um destino escolhido por pessoas de meia-idade, ou idades avançadas. É também escolhido por pessoas com alguma capacidade financeira visto que grande parte da sua oferta hoteleira é constituída por hotéis de preços médio-alto. E aqui, em parte pelo tipo de monumentos e actividades disponíveis, parece-me que a aposta está mais do que ganha. Não fossemos nós Património Cultural da Humanidade, e não fosse essa uma “rota” preferencial deste tipo de público.
Mas, foi nesta semana também, que o Presidente da República visitou Guimarães. Cavaco Silva, passou pelo Circulo de Arte e Recreio, passando assim por um dos marcos mais importantes da rota juvenil da cidade. E não deixa de ser sintomático. O CAR é uma casa em tentativa de recuperação. Está a recomeçar a tentar ter alguma actividade cultural, e é dos poucos sítios que acolhe os Erasmus e os estudantes da Universidade do Minho do campus de Azurém. Mas o CAR está velho e a cair há anos! E se isto é a marca mais importante que temos para mostrar da oferta juvenil, também aqui pode estar explicado o facto de não existir – e aqui assumo, parece-me – um maior número de turistas jovens em Guimarães. Não existe oferta suficiente. Não existe uma noite tão apelativa como noutros tempos, nem tão pouco uma “circuito” de sítios a visitar e paragens obrigatórias. Para esta faixa etária. Temos que assumir: em diferentes idades temos diferentes tipos de interesse. E falta em Guimarães preencher esta lacuna para dar por completo o resto do excelente trabalho realizado no turismo vimaranense.
Do outro lado: Que turismo?
Antes de mais, assumo desde já, que falar sobre o turismo da cidade, quando se é morador da mesma, não é uma tarefa fácil. Porque já conhecemos a oferta. Porque não temos real percepção do número de visitantes da cidade, das taxas de ocupação da hotelaria, entre outros. No entanto, e pelos números recentemente divulgados, ficamos a saber que o número de turistas que visita Guimarães aumentou. E isto é um facto.
Mas passando ao lado das opiniões. Guimarães, ao que me parece, tornou-se ao longo dos anos um destino escolhido por pessoas de meia-idade, ou idades avançadas. É também escolhido por pessoas com alguma capacidade financeira visto que grande parte da sua oferta hoteleira é constituída por hotéis de preços médio-alto. E aqui, em parte pelo tipo de monumentos e actividades disponíveis, parece-me que a aposta está mais do que ganha. Não fossemos nós Património Cultural da Humanidade, e não fosse essa uma “rota” preferencial deste tipo de público.
Mas, foi nesta semana também, que o Presidente da República visitou Guimarães. Cavaco Silva, passou pelo Circulo de Arte e Recreio, passando assim por um dos marcos mais importantes da rota juvenil da cidade. E não deixa de ser sintomático. O CAR é uma casa em tentativa de recuperação. Está a recomeçar a tentar ter alguma actividade cultural, e é dos poucos sítios que acolhe os Erasmus e os estudantes da Universidade do Minho do campus de Azurém. Mas o CAR está velho e a cair há anos! E se isto é a marca mais importante que temos para mostrar da oferta juvenil, também aqui pode estar explicado o facto de não existir – e aqui assumo, parece-me – um maior número de turistas jovens em Guimarães. Não existe oferta suficiente. Não existe uma noite tão apelativa como noutros tempos, nem tão pouco uma “circuito” de sítios a visitar e paragens obrigatórias. Para esta faixa etária. Temos que assumir: em diferentes idades temos diferentes tipos de interesse. E falta em Guimarães preencher esta lacuna para dar por completo o resto do excelente trabalho realizado no turismo vimaranense.
Do outro lado: Que turismo?
Olá,já que não pode falar do turismo em sua cidade por ser nativo, eu posso. Sou brasileira, 30 anos e, em 2006 eu visitei a cidade de Guimarães e outras cidades do norte de Portugal e, sinceramente, Guimarães foi uma das mais bonitas. Sou historiadora e conheci os principais pontos da cidade como o castelo e o paço dos duques. Mas o que me encantou como turista foi a recepção do povo vimaranense. Assisti um jogo no estádio Dom Afonso Henriques e gostei muito do que vi, pessoas educadas e simpáticas. Me encantei pela cidade, só acho realmente que poderia ter mais atrações a noite (desde que não haja perdas para o patrimônio), pois todas as noites eu ficava em casa, assistindo TV. Com certeza voltarei a Guimarães.