Hoje é o último dia de apelo ao voto permitido. E decidi hoje, depois de ver uma sugestão responsável de avaliação da qualidade dos deputados europeus através deste texto, dar a minha opinião.
Antes de mais cabe a todos votar. Válido, nulo ou em branco, dirijam-se às urnas para mostrar que temos cultura de democracia, que somos um povo europeu que se importa com a sua vida enquanto parte da Europa e acima de tudo que ainda nos preocupamos com o nosso futuro.
E depois a quem decidir faze-lo cabe escolher pelo melhor. E dos que já lá estiveram, todos os deputados estão avaliados, neste site.
E fazendo uma escolha baseada pelo trabalho feito temos com nota claramente positiva (acima de 4 estrelas) 11 deputados. Desses têm avaliação de 5 estrelas, 5 deputados. 2 do Grupo de Esquerda Europeia - Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro, e 3 do Partido Socialista Europeu(Jamila Madeira, Ana Gomes e Paulo Casaca). Com 4 estrelas e meia apenas Elisa Ferreira do PS. Depois a fechar o grupo dos melhores deputados europeus, 5 deputados com avaliação de 4 estrelas: Vasco Graça Moura e Carlos Coelho do Partido Popular Europeu, Emanuel Jardim Fernandes, Capoulas dos Santos e Manuel António dos Santos do Partido Socialista Europeu.
Concluindo diria que os Portugueses têm que tomar uma opção: Entre a Esquerda e a Esquerda. Porque se em 11 deputados de qualidade apenas 2 são da direita, parece-me óbvio que anda a trabalhar e quem não anda. E dentro da esquerda não fecho os olhos, e em tão poucos deputados a Esquerda Portuguesa representada pelo PCP conseguiu com poucos fazer muito. Mas a verdade é que a quantidade e a qualidade aliadas estiveram só e apenas com o Partido Socialista e com 7 deputados exemplares. O meu voto vai, por este motivo e por outros que se prendem com este documento, obviamente para eles. Domingo, dia 7 de Junho, Eu voto Partido Socialista.
E depois a quem decidir faze-lo cabe escolher pelo melhor. E dos que já lá estiveram, todos os deputados estão avaliados, neste site.
E fazendo uma escolha baseada pelo trabalho feito temos com nota claramente positiva (acima de 4 estrelas) 11 deputados. Desses têm avaliação de 5 estrelas, 5 deputados. 2 do Grupo de Esquerda Europeia - Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro, e 3 do Partido Socialista Europeu(Jamila Madeira, Ana Gomes e Paulo Casaca). Com 4 estrelas e meia apenas Elisa Ferreira do PS. Depois a fechar o grupo dos melhores deputados europeus, 5 deputados com avaliação de 4 estrelas: Vasco Graça Moura e Carlos Coelho do Partido Popular Europeu, Emanuel Jardim Fernandes, Capoulas dos Santos e Manuel António dos Santos do Partido Socialista Europeu.
Concluindo diria que os Portugueses têm que tomar uma opção: Entre a Esquerda e a Esquerda. Porque se em 11 deputados de qualidade apenas 2 são da direita, parece-me óbvio que anda a trabalhar e quem não anda. E dentro da esquerda não fecho os olhos, e em tão poucos deputados a Esquerda Portuguesa representada pelo PCP conseguiu com poucos fazer muito. Mas a verdade é que a quantidade e a qualidade aliadas estiveram só e apenas com o Partido Socialista e com 7 deputados exemplares. O meu voto vai, por este motivo e por outros que se prendem com este documento, obviamente para eles. Domingo, dia 7 de Junho, Eu voto Partido Socialista.
Os critérios desse site são apenas quantitativos. Como todos sabemos, nunca a quantidade significou por si qualidade.
Apesar de serem muitas as análises possíveis desse estudo, não me parece lícito tirar as conclusões que tu tiras.
Bem sei que é difícil encontrar bons argumentos para defender Vital Moreira e a prestação do PS nesta campanha, mas justificar o seu apoio no número de rectificações a relatórios, perguntas feitas à Comissão e intervenções em plenário parece-me claramente erróneo...
Tiago,
Antes de mais, quando se trata de trabalho, e bom trabalho com alguma certeza, visto que é o trabalho que se faz num Parlamento Europeu, a quantidade deve ser sinal de alguma coisa de positivo.
Existem também de facto muito mais ilações a tirar deste estudo: Por exemplo António Costa está mal posicionado mas veio para presidente da Câmara de Lisboa, entre outras.
E quanto ao defender Vital, já o fiz uns posts atrás pela necessidade de votar à esquerda nestas eleições, mas existem outros argumentos a juntar-lhe. Antes de mais o facto de ele ser constitucionalista, pode ser fulcral para esta fase da Europa. E depois as próprias propostas desta candidatura e que se prendem com alguns dos pontos essenciais escolhidos pela moção: porque acredito que é na esquerda que podemos acreditar para relançar a economia assente em bases sustentáveis, porque quero mais e melhor regulção do sistema finaceiro para que os países recuperem da crise e possam dar melhores condições aos seus cidadãos ( a Europa Social de que a campanha fala), porque acredito que é com esta esquerda que neste mandato vamos conseguir falar com Obama e juntar os dois maiores estados unidos do mundo para regular as leis internacionais do mercado de trabalho, para que deixe de existir competição desleal com os mercados orientais por exemplo e porque essencialmente me revejo ideologicamente nas pessoas que o partido em que eu acredito colocou lá.
Lá está. Tu falas como se Vital fosse para Bruxelas e Estrasburgo representar o país no caminho desta Europa para os Estados Unidos da Europa. No fundo, o que vocês pretendem é que Vital vá para o PE desempenhar o mesmo papel que desempenhou na Assembleia Constituinte, em que representou o PCP na escrita da Constituição Portuguesa. Porque é que não falaram disso abertamente durante esta campanha? Será que é esse o caminho que os portugueses querem? Porque não apresentar abertamente aos cidadãos portugueses as vossas ideias federalistas?
Sobre a boa prestação de Ilda Figueiredo há ainda uma outra coisa a apontar: esta eurodeputada está inserida num grupo parlamentar no PE reduzido. Logo, nos debates, terá mais oportunidade de falar do que aqueles que pertencem a famílias políticas mais numerosas, como é o caso dos eurodeputados do PS mas principalmente dos do PSD, que estão no maior grupo político europeu.
Para além disso, estive a analisar os dados desse estudo do Parlorama e há mais um dado interessante. Os eurodeputados mais bem classificados, esses a que tu chamas da esquerda, conseguem bons resultados devido às intervenções em plenário e perguntas por escrito à Comissão e a outros órgãos europeus (muitos aproximando-se das três centenas!). No entanto, muito mais importante que isso para o desenvolvimento e para o traçar de novos caminhos para a União são os relatórios, nos quais se baseiam as grandes decisões e opções políticas. Aí, ninguém bate Carlos Coelho. Aliás, chega-se ao absurdo de nem somando todos os relatórios produzidos por Paulo Casaca, Ana Gomes, Jamila Madeira, Elisa Ferreira e Emanuel Jardim Fernandes (os eurodeputados socialistas que nesta classificação estão à frente de Carlos Coelho) temos tantos relatórios quantos aqueles produzidos pelo eurodeputado do PSD. E aqui, quantidade é mesmo sinónimo de qualidade, pois foi este o autor de relatórios sobre o Echelon, cooperação policial e judicial em matéria penal, muitos sobre os sistemas de informação europeus e, cereja no topo do bolo, o relatório que levou ao último alargamento do espaço Schengen.
Podes ver alguns aqui:
http://carloscoelho.eu/apresentacao/relatorios.asp?submenu=7
Uma Europa Federal implicava, obrigatoriamente, a perda da soberania nacional a nível de representação. Era, basicamente, o fim da diplomacia portuguesa. Lá se iam os contactos privilegiados com os PALOP's. Aconselho, vivamente, a ler alguns "papers" sobre o assunto.
Eu fiquei com essa ideia sobre o papel do Vital pela leitura que fiz. Não sei se é por aí a escolha. Mas campanha mais clara que a do PS não houve. Pelo menos apresentou propostas e falou unica e exclusivamente de Europa e problemas Europeus.
Na questão das comissões e dos relatórios, Carlos Coelho também teve um excelente trabalho. Mas se calhar foi muita quantidade também. Porque, por exemplo Elisa Ferreira esteve na frente da comissão e do relatório responsável pela análise da crise e caminhos a seguir (onde diz ter sido pressionada pelo PP a não colocar uma série de palavras da familia da regulação sob pena de o relatório não ver a luz do dia).
Por isso digo que a análise pode de facto ter muito por onde ver, e que a minha decisão também estava concentrada naquele docuemtno que coloquei aí o link. mas a verdade é que penso que Carlos Coelho foi uma excepção na malta do PSd.
O modelo de Estados Unidos da Europa não muda assim muito na organização dos paises. Mas no ponto que tu tocas é só questão de pesar os pratos da balança e ver que interesse tem uma coisa e outra. Mas prometo que vou ler os "papers" para deixar de ser leigo (private joke! lol)
Já vais tarde xD
Desculpa-me, Paulo, mas pessoalmente esperava mais de Vital. Pelo que conheço dele, esperava mais conteúdo político (conforme escrevi no blogue). E não falou exclusivamente da Europa, como sabem todos os portugueses que foram acompanhando o desenrolar da campanha. Foi Vital que trouxe para o debate o caso do BPN ligando-o ao PSD. Quando alguém tentar colar o Freeport ao PS não se espantem, agora.