"As famílias portuguesas podem esperar ter um melhor rendimento disponível em 2009, que advirá da baixa da Euribor e da baixa da taxa de juro. Isso vai aliviar muito as famílias nas suas prestações para pagarem os créditos à habitação, que são hoje uma componente muito significativa das despesas familiares"
Bem diferente de outros discursos, de outros anteriores primeiros-ministros, e mesmo de alguns líderes de oposição e opinião, o homem que gere os destinos do país foi positivo. Fez, no meio (ou final) de um cenário de crise, alguns passarem a pensar de forma diferente. Afinal há esperança, afinal Portugal não vai sentir assim tantos efeitos da crise global, tal como havia sido anunciado há dias, e ainda cada português vai sentir onde normalmente mais lhe doí, um alivio que não acontecia há muito tempo. Vai haver mais dinheiro nas carteiras!
Bem diferente de outros discursos, de outros anteriores primeiros-ministros, e mesmo de alguns líderes de oposição e opinião, o homem que gere os destinos do país foi positivo. Fez, no meio (ou final) de um cenário de crise, alguns passarem a pensar de forma diferente. Afinal há esperança, afinal Portugal não vai sentir assim tantos efeitos da crise global, tal como havia sido anunciado há dias, e ainda cada português vai sentir onde normalmente mais lhe doí, um alivio que não acontecia há muito tempo. Vai haver mais dinheiro nas carteiras!
Não sei o que é pior. Sócrates a mentir em véspera de eleições ou papalvos a acreditarem piamente no que ele diz...
Eu acho que Portugal vai, em 2009, liderar em todos os rankings europeus, desde estatura média até ao consumo de cerveja.
Agora também posso ser PM?
Depende. Achas que o consumo de cerveja e a estatura média vão de alguma forma ajudar os portugueses?
Caro Anônimo,
Não acredita em dados? Ou não quer sequer tentar compreende-los?
Só acho é que não são as promessas que fazem um político.
São os resultados e o contexto em que acontecem.
Este discurso é letra morta.
A questão é que não foi um discurso de promessas. Foi uma análise da situação, e a crença num futuro mais positivo.
Diz muito bem, senhor Paulo Lopes: a crença num futuro mais positivo. è que a questão é apenas e só de crença, porque todos os dados e indícios apontam no sentido contrário, isto é no agravamento da situação. Mas como a fé move montanhas, talvez mova o futuro preto que se adivinha em 2009, 2010 e mais, como alguns anunciam. Como o premio nóvel de 2008 da economia, por exemplo.
Um socialista de esquerda e não moderno
A crise é grave como é obvio. Também anos piores em questão de crescimento e desemprego estão ao virar da esquina...Parece evidente.
Mas Socrates, talvez numa fuga para a frente, não deixa de ter razão. Vamos voltar a juros baixos, talvez ainda mais baixos do que aqueles que nos fizeram recorrer a créditos e mais créditos...Haja bom senso desta vez!Aliás dados os resultados da política económica estes juros só podem continuar a descer...pena que teve de ser a economia europeia e global a revelar os problemas que os portugueses já há muito sentiam...é evidente que agora a política para desafogo das nossas carteiras será outra. Não esconde a crise, e esta também deve ser parte de um discurso sério...Mas para já, ajuda, ou não?