Foi apresentado o novo Plano e Orçamento para 2009 da Câmara Municipal de Guimarães. O último do provavelmente penúltimo mandato de António Magalhães. E é antes de mais um Orçamento que tem em vista o futuro. Que coloca em primeiro lugar as necessidades dos cidadãos, sem descurar o lazer, o desporto e o inicio da obra para 2012 – Capital Europeia da Cultura. Que tem essencialmente três vertentes essenciais: a aposta firme nas obras que faltam fazer para o engrandecimento da qualidade de vida no concelho(leia-se saneamento, estacionamentos, vias públicas...), o investimento em infra-estruturas e eventos que elevem desde já Guimarães a uma das “capitais do país” a nível cultural, e como já havia sido anunciado, a transição dos poderes da autarquia para as escolas EB 2,3.
É um Plano e Orçamento de investimentos. De uma leitura atenta do executivo liderado por António Magalhães à actual conjuntura de investimentos que recairão na região, surge então um plano ambicioso que aproveitará da melhor forma o QREN e os fundos recebidos para 2012.
No que diz respeito à CEC serão desde já financiadas: Casa da Memória, Plataforma das Artes e Requalificação da Biblioteca Raul Brandão. O edifício da praça de Santiago do Museu Alberto Sampaio andará.
Quanto à qualidade de vida serão investidos à volta de meio milhão de euros em vias cicláveis, uma forte lacuna da qualidade de vida vimaranense. Serão ainda criadas outras infra-estruturas desportivas como é caso de um zona para skates e patins. Neste plano está reservada ainda uma verba alargada para a requalificação urbanística. Em grande destaque cerca de 4 milhões de euros para a requalificação do Largo do Toural, Alameda e Rua Santo Antónia. As artérias principais do centro da cidade. Arrancará também a obra do requalificação do Antigo Mercado. E ficará pronta a segunda fase da Circular Sul Nascente.
Na Saúde destaque para a construção da extensão de Saúde de São Torcato.
É caso para dizer que Guimarães está em alta velocidade, e contivesse este plano, ou o Orçamento de Estado investimentos em transportes públicos como uma linha ferroviária entre Braga e Guimarães, ou um metro para toda esta zona do Minho e eu dir-me-ia capaz de não criticar uma qualquer opção de investimento público. Assim fica este reparo e duas notas: Uma para a possibilidade de no próximo ano redobrar os esforços na cultura, e a outra, e salvo qualquer desatenção na leitura do documento, para a existência de uma discrepância inexplicável entre o investimento em Desporto e Cultura quando comparados com a rede social.
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