Sem que no meu país tivesse havido neste fim-de-semana qualquer acto eleitoral, em dois dos locais do mundo com mais portugueses, o povo foi às urnas.
Na França, onde Nicolas Sarkozy venceu, e na Madeira onde Alberto João Jardim viu reiterada a confiança dos habitantes da sua ilha pessoal.
Ambos os resultados não me surpreenderam, mas também nos dois fiquei apreensivo.
No caso da França fiquei mesmo triste. Venceu a direita, mas venceu sobretudo um homem que por duas vezes incendiou a França. Na primeira, em declarações contra a igualdade entre as pessoas (no país da egalité sociale). No segundo momento, e este apenas pelo facto de ter vencido, voltou a levar à rua as pessoas que insultou, e outras que se quiseram manifestar. Esta atitude é também ela reprovável e de um enorme desrespeito pela vontade da maioria. Reparei com especial atenção neste texto, e principalmente nos comentários de quem lá vive.
Na Madeira venceu o dono da ilha sem grandes surpresas. Resta-me apenas a esperança de que as contas do continente digam que perdemos mais do que ganhamos com ter a madeira em nosso poder, e mandamos aquela gente toda ser independente à livre vontade deles. E já agora, que a Comissão Eleitoral daquela ilha fez um excelente trabalho. Quando se trabalha assim para o chefe, a entidade patronal só tem a ganhar. Vergonhoso…
A cidade; espaços públicos
Há 2 meses
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