Nova fase

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Terminado aquilo que foi o período de balanço, quase no final do primeiro mês do ano, o Abertamente Falando vai entrar numa nova fase. Pausa, não completa, para uma série de alterações às condições em que ia fazendo isto, vão acontecer, tendo mais tempo de acesso ao blogger, o próprio grafismo do espaço deverá sofrer algumas alterações, e passados os exames, tentarei voltar em força.

Volto já. Não perca o hábito...
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Fim das votações

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Aproveito a pequena pausa, na habitual época de exames de Janeiro/Fevereiro, para fazer aqui a minha “pseudo-análise” das votações que propus para acontecimentos e personalidades do ano, a nível local e nacional. Desde já dizendo, que fosse qual fosse a votação, não estava implícito se seria negativo ou positivo. Se no caso da subida do Vitória, por exemplo, quem votasse estaria consciente que era um acontecimento positivo, já na situação do desaparecimento da Maddie, a situação é bem diferente. E acho que a análise passa um pouco por aí.

Infelizmente não foram deixados comentários a justificar as votações, proposta que eu deveria ter feito aos leitores do blogue.

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Acontecimento do ano – Guimarães

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Nesta votação, havia o tal senão lançado pelo Spicka, de que a Candidatura a 2012 - Capital Europeia da Cultura, era um acontecimento de 2006. Tal como previa, seria dos mais votados, e portanto apostei à partida em que o pódio teria um interesse acrescido, em tom de brincadeira. A verdade é que dos 29 votos recolhidos, 14 foram nesta direcção, um total de 48% das opiniões. Logo seguida da subida de divisão do Vitória, com 7 votos, apenas metade do primeiro classificado. Isto leva-me à primeira conclusão: o sentimento de orgulho na cidade, é maior do que o orgulho no clube, pelo menos em quem lê o meu blogue.

O que poderá até nem ser verdade. Se para quem votou, este foi um regresso esperado – se esquecermos o início de época do Norton de Matos –, e quase obrigatório.
A apenas um voto de distância e a fechar o pódio, os 5 projectos para a cidade, sendo este um voto daqueles que me faz duvidar. Os votantes acharam-no um marco importante de 2007, mas foi positivo?

No fim da luta, ficaram São Mamede, e Quadrilátero do Minho, que claramente não foram tão marcantes como os outros 3 acima referidos.

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Personalidade do Ano em Guimarães

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Na personalidade do Ano da cidade, as coisas inverteram-se. Manuel Cajuda, como grande obreiro da subida do Vitória ficou na frente, com 14 votos, o que me levou a cimentar a minha opinião. A subida era mesmo obrigatória para as gentes de Guimarães, e Cajuda foi o “mago” que chegou e transformou uma equipa nas piores horas da sua história, num 2º classificado, promovido, e agora a dar luta nos primeiros lugares da 1ª Liga Portuguesa.

Em segundo lugar, Vítor Oliveira e Roriz Mendes partilham a “prata”, com os mesmos 8 votos. Foram os “outsiders” da competição. Roriz Mendes foi colocado a votos, por respeito à opinião do Anónimo que por cá passou a falar mal dele, e acabou em segundo. Terá sido a personalidade do ano pela negativa, na vida daquele anónimo? Há relações que nem sempre terminam bem…
Vítor Oliveira, que está à frente do projecto “GMRTv” e do “CyberCentro”, foi sinal de que em Guimarães se está a gostar da televisão digital?

Surpreendente, para mim, foi o terceiro lugar de António Magalhães, 3 votos atrás dos outros dois. Em ano de preparação de autárquicas foi um mau pronuncio? (óbvio que não) Fica a dica para o PSD Guimarães. Roriz Mendes à frente da Concelhia já!

No final “da tabela”, Emílio Macedo – pelos vistos o trabalho foi quase todo do Cajuda – , Fernandos Zenga e Meira, com um voto cada um.
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Acontecimento do ano - Nacional

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A nível nacional, as memórias do referendo do início do ano, ainda estavam bem vivas. A aprovação do povo, e a consequente nova “lei do aborto”, tiveram direito a 56% da votação. Apesar de representar apenas um total de 14 votos. A questão é que, nas votações nacionais, nem todos quiseram dar o seu voto.

A verdade é que estava de acordo. O referendo por tudo o que ele representou – participação suficiente para ser vinculativo, abertura a nível nacional para se debater esta questão, e o simples facto de se referendar uma questão desta importância, em que toda a gente tinha uma opinião para dar, mais ou menos bem formada, e ainda a hipótese do fim da hipocrisia, do sofrimento desnecessário, e de uma questão de saúde pública – foi, sem dúvida um momento muito importante de 2007. E uma vitória da Juventude Socialista, que há anos era um dos rostos mais visíveis desta luta.

No segundo lugar, a Lei anti-tabaco, que entrou em vigor no primeiro dia de 2008, marcou a discussão do final do ano, e teve direito, nesta votação a um quinto das opiniões. O caso Maddie fechou o pódio, para mal dos meus pecados, esqueci-me de deixar isto de fora. O mediatismo excessivo, alguma percentagem de exibicionismo, e o sensacionalismo exagerado, tiraram-me do sério. Mas sem sombra de dúvida que marcou o ano. Empatado com a Maddie, ficou José Sócrates, um por desaparecer, e o outro por fartar-se de aparecer a nível europeu, enquanto Presidente do Conselho Europeu. Esta presidência portuguesa, mereceu, 3 dos votos dos leitores do blogue.

Sem votos, ficou a assinatura do tratado de Lisboa. Talvez porque quem achou isto importante, votou na opção anterior, ou então, porque não teve mesmo importância.
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Personalidade do ano - Nacional

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A personalidade do ano foi sintomática. Primeiro porque arrecadou outros prémios com o mesmo tipo de distinção, dos jornalistas estrangeiros em Portugal, e de outras associações e instituições. E depois, porque confirmou a teoria “terceiro-mundista” sobre Portugal. Pode não haver pão, mas que haja diversão. Neste caso, foi a pessoa que mais vezes levantou a bandeira portuguesa este ano, a desportista Vanessa Fernandes. Amealhou prémios, taças e distinções, e destacou-se como a dominadora total das provas de triatlo. 32% dos votos! Deixando para trás a concorrência.
Que para o caso, com apenas menos 2 votos, e 12%, era o primeiro-ministro José Sócrates. Para além da já mencionada, presidência do conselho europeu, houve ainda tempo para de vez em quando passar por Portugal, e fazer o que lhe compete? Bem ou mal? Qualquer um dos dois lhe serviu para ir sendo sempre figura marcante.

E como o país viveu mesmo do mediatismo, Joe Berardo fecha os três primeiros. Esta distinção, que com certeza, terá muito mais valor, do que a do Diário Económico, chega pelos mesmos motivos? Ou apenas do facto de ele se ter fartado de aparecer na imprensa? A questão do Benfica deve ter ajudado.
Com dois votos, vinha um grupo de perseguidores nesta corrida. Durão Barroso, Carolina Salgado, Luiz Felipe Scolari e Luis Filipe Menezes.

O treinador da selecção nacional apurou, o único “clube” que temos todos em comum, para o Europeu deste ano. Pelo meio agrediu o Dragutinovic da Sérvia, e ainda protagonizou uma das frases do ano. Durão Barroso, como presidente da comissão europeia, e talvez ainda pelo momento mais “porreiro, pá” do ano. (O jornal “Público” esteve mesmo acertado. Levaram à votação as frases do ano, e realmente – este dois a juntar ao palavrão anglo-saxónico do Berardo) Carolina Salgado, chegou do livro, ao filme num ano e um sova, apenas. Luís Filipe Menezes, atingiu a liderança do, actualmente, maior partido da oposição, o que só por si justifica a votação.
Sem votos, Jesualdo Ferreira, campeão nacional pelo Futebol Clube do Porto, e Cristiano Ronaldo, 3º melhor jogador do mundo, e rei de todos os prémios que existem para atribuir em Inglaterra.

E foi assim 2007. Abertamente Falando…

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Sinais dos tempos

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O "Público" dá esta noticia em última hora. (para além de mal escrita e cheia de gralhas) Esta notícia é um sinal claro dos tempos. As editoras de música têm mesmo que começar a pôr os olhos na nova era digital. E adaptarem-se às novas formas de "comprar" e ouvir música dos seus utentes. O caso dos Radiohead, que "ofereceram" o álbum online, e são o nº1 do top brtiânico.

Mas tanto despedimento põe-me com vontade de comprar CD's...Mas antes, baixem-lhes os preços.
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Greve contra as greves

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Os funcionários dos TUG, decidiram parar hoje de trabalhar para "reinvindicar aumentos salariais e melhorias nas condições de trabalho". in Guimarães Digital

Ou eu estou muito distraído - altamente provável em tempo de exames - ou é o primeiro protesto que vejo sair a público.
Ora, o primeiro passo de uma luta de negociações com as empresas é a greve?
É sem dúvida o mais simples. Prejudica a empresa, e não obriga ninguém a ir ao gabinete do chefe dizer o que está mal. Mas não haverá outras soluções?

Proponho agora para amanhã uma greve dos utentes dos transportes públicos. Contra os aumentos dos preços, a falta de condições nos transportes, e principalmente, contra a irresponsabilidade a todos os níveis. E nisto também incluo o facto de não se aumentar os salários, quando se aumentam os preços dos transportes...
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Correr o risco de ir à "Champions"

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O Vitória cá da terra, derrotou hoje o Setúbal no terreno dos sadinos. Este triunfo significa bem mais do que três pontos. Primeiro de tudo é a entrada na segunda volta a vencer. Facto que não sucedeu na primeira. Depois, esta é também a primeira derrota dos setubalenses no seu terreno. Ainda para mais quando esta é uma das, actualmente, melhores equipas do campeonato, e um adversário directo do Vitória na luta por um lugar Europeu.

Este resultado tem ainda maior significado, porque acontece numa jornada em que quase tudo correu bem aos homens de Cajuda. O Porto, já muito distante e campeão, cilindrou o Braga por 4-0. O Sporting, apesar de ter sido no último minuto, empatou em Coimbra. O Benfica passou a semana a discutir “chapada” entre jogadores, e não foi capaz de “bater” no fraquinho Leixões, empatando a zero. O Marítimo perdeu em Paços de Ferreira, e o Belenenses apesar de ter vencido, usou o Meyong e vai perder 6 pontos.

Ou seja, tudo correu a favor do vento. Resta agora esperar que os adeptos se mobilizem, façam outro cordão humano, e quase sem a equipa precisar de muita história, derrotem deste fim-de-semana que passou, a duas semanas, o Benfica, com o Afonso Henriques a rebentar pelas costuras.

A Champions pode ser uma realidade? “ (risos) …não!” diz Cajuda. Deixando todavia no ar, que quem desiste também não perde, e o Vitória prefere correr o risco de perder!

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Aeroporto na margem sul?

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Jamais! Jamais!
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Mais boas notícias para os lados de braga...

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Continuam a chegar as excelentes notícias ao Estádio AXA. O Sporting Clube de Braga tem alguns nomeados na equipa do ano. Segundo a análise da conceituada revista, "UK Football", o onze ideal do ano de 2007 foi o seguinte: Paulo Santos, Rodriguez, Paulo Jorge, Roberto Brum, Jorginho, Carlos Fernandes, Wender, Linz, Vandinho, João Pinto e João Tomás.
Também de destacar, que para aquela publicação, os finalistas da votação, promovida pela mesma, para melhor jogador do ano, são João Pinto, Wender e Paulo Jorge.
Nesta votação, como é hábito, terão a palavras os selecionadores nacionais, que por motivos de logística e melhor conhecimento dos jogadores em causa serão os treinadores do Saara Ocidental, da Catalunha, País Basco, Córsega, Ilhas Fiji e Vaticano. Sendo que o responsável pela maior parte das escolhas desta última, Joseph Ratzinger, já fez saber a sua decisão: "Para mim a escolha será fácil. Por jogar num clube de uma cidade onde a igreja católica está bem representada, e porque já em alguns momentos mostrou que é muito religioso - a mulher dele é uma santa- o meu voto irá para o João. Isto é também um voto para o meu grande amigo, líder da fé mundial, e presidente do clube, o Salvador!"
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Votações

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Estão abertas, e finalmente em fase de votação, as personalidades e acontecimentos do ano. São quatro votações, no painel à direita, em que poderão votar num nome por secção. As votações fecharão deste sábado a oito, dia 19 de Janeiro, as 23:59.

Os comentários poderão ser deixados neste post.
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Gato escaldado...

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...da água fria tem medo. E gato embriagado?
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Brincadeira de mau gosto

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O jornal "Record" decidiu começar o ano com uma brincadeira de mau gosto. Decidiu publicar esta notícia.
Ora, ou confundiram o dia 1 de Janeiro, com o 1 de Abril, ou aquilo tem uma explicação lógica que não está dada no resto do texto! Porque quem vê futebol em Portugal todos os fins-de-semana sabe bem, que senão falarmos dos três grandes, ou mesmo ao nível destes, existe apenas uma equipa: o Vitória de Guimarães.

Mesmo que falemos apenas de equipas que participaram em competições europeias, tanto Benfica como Porto, fazem um inferno no seus estádios. Espero pela justificação da decisão para voltar a comentar.
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Caído no esquecimento

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Abro esta nova mensagem, apenas para lembrar, um "nome" que me esqueci, tanto nas análises, como nas personalidades do ano. A selecção nacional de rugby, e a sua participação no campeonato do mundo...
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As personalidades do ano

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A juntar aos comentários já deixados no blogue, e a aqueles que ainda espero que passem cá, deixo as minhas 10 sugestões para personalidades/colectivos do ano:

Em Guimarães:
- Manuel Cajuda;
- Emílio Macedo;
- Fernando Zenga;
- António Magalhães;
- São Mamede (nas pessoas que fazem parte da sociedade);
- Emídio Guerreiro;
- Vitor Oliveira (GmrTV);
- Equipa de Juvenis do VSC;
- Equipa de Basquete do VSC (campeões da Proliga);
- Fernando Meira (como vimaranense campeão alemão);

A nível nacional:
- José Sócrates;
- Durão Barroso;
- Carolina Salgado(não pela pessoa, mas pelo que envolve);
- Vanessa Fernandes;
- Jesualdo Ferreira;
- ASAE;
- Joe Berardo;
- Cristiano Ronaldo;
- Scolari;
- Luis Filipe Menezes.
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Balanço do Ano – a nível pessoal

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Este ano foi também um ano marcante para mim. A nível pessoal muito se passou, e muitas coisas que foram acontecendo, tomei como lições de vida, e bases (quanto mais não seja por resposta interior a factos menos bons) para projectos a curto prazo.

Deste ano destacaria como positivo a participação no Fast Forward em Braga, e ida ao meu primeiro festival – com 20 anos já devia ter ido mais vezes – “Paredes de Coura”, o inicio da segunda fase da vida académica, e termos de tradições: Comecei a praxar. A experiência, no “Enterro da Gata” como responsável da barraca de curso. Para quem desejava uma experiência de noite, em bares, pelo lado de dentro, este foi o mais perto que consegui chegar. E este foi também o ano, em que ganhei “o bichinho” da política. Duas vitórias, e uma derrota eleitorais, mas fundamentalmente o travar conhecimentos com gente diferente, com gente inteligente, com gente de grandes capacidades, com outros mais obstinados e ainda gente má. Mas isto foi tanto a nível político como pessoal.
Passei pelo primeiro desaire académico, num ano em que nível de aproveitamento pela primeira vez as coisas não correram bem, mas uso-me de muitas das coisas que foram correndo mal para agora planear com mais calma o futuro.

E deste, como de outros anos tiro o mais importante. O solidificar das relações pessoais, a diferenciação mental entre o que vale e não vale a pena e por fim, o amadurecimento natural do passar da idade.


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Balanço do Ano – das realizações

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Nem só de projectos viveu este ano. Por Guimarães, algumas pessoas fizeram questão de pôr mais à obra. Em termos desportivos, o Vitória é um dos que mais dá que falar. Os seniores, depois da chegada de Manuel Cajuda e Emílio Macedo, fizeram-se à estrada, recuperaram mais de uma dezena de pontos e chegaram ao segundo lugar da Liga Vitalis, conseguindo a promoção que já ninguém imaginava ser possível. Deixaram ainda antes do ano terminar a equipa a jogar bem no Dragão, e a dar “banho de bola” ao Belenenses, solidificando o 4º lugar.

Também nesta equipa do berço, outros subiram bem alto. Os juvenis, a querer igualar os seniores, conseguiram o terceiro lugar – soube a segundo depois daquela “final” com o Sporting –, só que desta vez, na primeira divisão nacional da categoria. Jogaram bem. Jogaram muito bem. E alguns deles já lhes vai valendo participações em jogos da liga intercalar dos seniores. Apareçam mais, daquele que considero o melhor grupo desde há muito tempo, nas escolas de formação do Vitória.

Ainda, e para que não esqueça, de reter, os bons resultados do Vitória. Do Basquet ao futebol feminino, do voleibol à natação, passando ainda pelo kickboxing, no nome de Fernando “Zenga”.

Também ao nível da cultura houve quem quisesse deixar o projecto, para “sair à rua”. Reabriu, ainda que com marcas fortes da pressa de ser em 2007, o São Mamede. Será casa de espectáculos, terá a “100ª página”, cinema e o que mais virá? Para já ficam os espectáculos de alguns bons nomes. Nouvelle Vague, David Fonseca e JP Simões. É de esperar que mantenha o ritmo.

A nível nacional e de nacionais internacionalizados, Fernando Meira e Luís Figo foram campeões na Alemanha e Itália respectivamente. José Mourinho perdeu o título para Queiroz e Ronaldo, acabando despedido e milionário. Deco, no seu “barça”, passou por um ano em que todos devem ter pedido o “Special One” para substituir o fracasso Rijkaard. Vanessa Fernandes fartou-se de revalidar e acrescentar títulos à sua prateleira. E Manuel José, continuou em grande à frente do Al-Ahly, perdendo apenas a final da taça asiática. Era para ser a terceira consecutiva.

De destacar foram ainda os mandatos de Durão Barroso e José Sócrates, presidente da comissão europeia e Presidente do Conselho europeu. O último registou como seu, e de Portugal, a assinatura do tratado da EU, que ficará agora conhecido como tratado de Lisboa.

Dos projectos que se tornaram realidade o que mais me afectou foi mesmo o do processo de Bolonha. Entrou às “3 pancadas” nas universidades, despachou alunos ao pontapé, e reteve alguns, prejudicando ainda outros em números de cadeiras para fazer, e em verdade sobre as notas que tiveram para trás. Agora sim, as cadeiras são números para os patrões avaliarem. Foram todas passadas a ferro pela importância de manter as médias e os créditos.

A ser praticado também está neste momento a interrupção voluntária da gravidez. Depois do referendo ter passado no inicio do ano, legislou-se e já é possível fazer uma interrupção da gravidez, medicamente assistida em muitos locais do país. Outros, já nem para fazer nascer crianças dão. Foram fechadas centenas de maternidades e serviços de urgência. Muita coisa vai mal neste país.

Para terminar deixava apenas duas notas que acho importantes sobre este ano, ao nível da cidade de Guimarães.
A primeira, diz respeito à centralidade europeia desta cidade. Por Guimarães, passaram os partidos comunistas europeus, os sociais-democratas, e ainda uma reunião do conselho de ministros.
A segunda tem que ver com a massificação da blogosfera, e dos espaços de debate vimaranenses. Este foi um ano em que mais do que nunca se discutiu. E por Guimarães, ao contrário de grande parte do país, discutiu-se para o lado certo. E sobre o que realmente merece ser discutido.


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Balanço do Ano – dos projectos

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Este foi daqueles anos recheados de histórias para contar, e momentos mediáticos. Mas é também um ano muito mais de projectos para o futuro, do que realmente factos marcantes. E foi ainda um ano, em que passamos metade do tempo a falar sobre coisas pouco importantes, e deixamos muitas vezes o verdadeiro debate de lado.

Senão veja-se o tempo que se perdeu, e o espaço que ocupou, a nível dos media, o caso da “Maddie”. Uma miúda inglesa, que supostamente existe, que também supostamente estava cá de férias, e que supostamente foi raptada, e que supostamente não foi morta pelos pais. Supostamente devíamos estar mais preocupados com muitas outras coisas!

Também este ano, debatemos o livro e o filme da história de vida de Carolina Salgado. Muita gente viu o filme, outros leram o livro, mas a verdade é que Pinto de Costa está livre e a trabalhar activamente. O Porto ainda é líder este ano, e dominou no ano anterior. O julgamento, esse, fica para Fevereiro, e a prometer durar. Que valor terá o sucesso desportivo assim?

Este foi também o ano em que os Portugueses integraram no vocabulário Flexisegurança. Quando esta for realidade, voltará à baila para ser discutido. Esta e a regionalização. Que para já ficou também no projecto.

Outro que deu que falar, e muito foi Scolari. O seleccionador nacional, pôs o país e mundo a falar dele, devido a uma agressão a um jogador da equipa nacional da Sérvia, Dragutinovic. Falou-se mais do “pseudo-soco”, do que das fracas exibições da Selecção em que muitos depositam grande confiança para o próximo europeu. Reduziram-se essas críticas, à banalização conseguida pelos Gatos Fedorentos – outros que marcaram o ano, pela sua ascensão e posterior queda a pique – da agora famosa frase: “e o burro sou eu?”. A verdade é que a selecção, bem ou mal, voltou a apurar-se. E á excepção do mundial de 98, está desde 96 a apurar-se para as fases finais das competições internacionais de selecções.

Também em fase de projecto, apesar de muito falado e anunciado, ficou o Monumento ao Nicolino em Guimarães. Primeiro ia servir para marcar a semana das festas, depois ficava pronto até final do ano. Bem, hoje que escrevo é dia 1 de Janeiro de 2008, e que eu veja aqui da janela ainda está lá só o buraco. Este dia 1, em que finalmente, depois de se debater também durante o ano, entrou em vigor a nova lei do tabaco. Demasiado punitiva, pouco democrática para os donos dos estabelecimentos, e bem discriminatória para quem consome uma substância tão legal como o leite e o pão. Para maiores de 18 é certo! Pelo lado positivo, acabou pelo menos a “sobremesa olfactiva” que muitas vezes o(a) senhor(a) da mesa ao lado tinham o prazer de nos oferecer.

E num ano de mais projectos que obras, pelo menos pelo Minho houve inteligência. Guimarães lançou sozinho os já muito debatidos 5 projectos, mas aliou-se a Braga, Famalicão e Barcelos para se candidatar aos fundos comunitários do QREN. Venham daí os dinheiros europeus para fazer metro!

Para terminar a minha teoria do ano dos projectos, também na liderança do PSD houve alteração. Foi para lá o Luís Filipe Menezes. Um bom projecto para queimar nas próximas legislativas!

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