O estado da imprensa em Portugal

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É preocupante o estado actual da imprensa portuguesa. Demasiado afastado por vezes dos jornais e das televisões porque a vida assim às vezes o obriga, senti nos últimos dias, uma necessidade fora do normal de os visitar. Isto porque sendo do curso que sou, e depois daquilo que se passou na quinta-feira, 25 de Outubro, dia do “Comboio do caloiro”.

E foi aqui que as noticias, à medida que saíam chocavam quem não tinha estado presente na ocasião – como é o meu caso – e deliciava os demais que lá estiveram. As mentiras, os exageros, os paus de marmeleiro, as matracas, o gás pimenta e os “arrufos de namorados” foram só alguns dos maiores momentos das informações que chegavam via net, via televisões e via rádios. A verdade é que o relatório do policia á paisana que ia a passar foi exagerado, as declarações do dono da oficina, quanto mais não seja para ainda ganhar algum no conserto dos carros, estiveram longe da verdade. O que aconteceu foi na realidade grave, foram momentos de pânico e de enorme tensão, foram alguns excessos cometidos, mas nunca chegou a haver violência – muito por causa daqueles que depois acabaram por exagerar nos relatos – de parte a parte.

Isto na mesma semana em que em Guimarães, abriu um novo blog com nome de café, e o jornal que em tempos até se chamou “Toural” decidiu publicar a notícia da reabertura do espaço físico como uma realidade próxima. Lamentável.

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Mais música para os meus ouvidos...

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Duas datas para marcar na agenda:
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Momento à Guimarães

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Este post já tem teias de aranha. Apesar de estar a sair agora fresquinho já devia estar feito há mais de uma semana. Só que entretanto já estou de novo a morar para lá da fronteira das Taipas, e ainda não tenho Internet. Ah, e tenho apenas um canal de televisão. Adiante!

A história que vou contar, remonta ao dia do concerto do Quim Barreiros em Guimarães na recepção aos caloiros do Minho deste ano. E foi um dos grandes momentos que eu já vivi.
Dia de latada, tudo a correr como o normal (?), para quem é de LESI, agora LEI, ou seja, à base de extintores, sanitas e bombas de cal. Loucuras controladas portanto!

Mas estava guardada para a noite aquele que seria o ponto alto. Principalmente para quem não era da terra. Depois de chegados ao campo de S. Mamede, fomos para a tasca da “pescoça” para um reconfortante manjar dos deuses bem regadinho. Tal como esperávamos, o facto de sermos mais de 40 implicava que alguns esperassem para comer. Como bons “engenheiros” que somos, “caloirada” come à frente! Ficamos uma meia-dúzia na parte de fora, dos quais metade eram de Braga. E foi aqui, que as simpáticas vizinhas se aproximaram para conversar com a “estudantada”. Começou pelo gozo aos tricórnios e às bermudas do traje da UM. Tudo muito calmo…
Depois lá quiseram saber de que terras éramos. Os bracarenses tiveram aqui o seu primeiro grande momento. Tiveram direito a cantoria com vassoura, de uns “Marroquinos…lalalala…Marroquinos”. Como se isto não fosse já hilariante e pitoresco o suficiente, ainda tivemos direito a mesas cedidas pela simpática vizinhança, tremoços, azeitonas, castanhas, cervejas e marmelada caseira ainda morna. Como forma de retribuição, cantamos à boa maneira “LESIana”, e trajamos a senhora que entrou pelo restaurante dentro a “praxar” com sapatadas na cabeça muito amistosas aos novatos do curso. Isto é Guimarães. Ainda não conhece? Passe por cá….

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Da falta de atenção aos jovens, até ao vazio político...

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Ontem, sexta-feira dia 4 de Outubro, foi dia de Assembleia Municipal em Guimarães. Como cidadão interessado, fiz aquilo que muitas vezes tive vontade de fazer, e que quase tantas outras não tive coragem de concretizar. E depois de lá estar apercebi-me do porquê. A realidade é que em Guimarães, este tipo de espaço de debate político chega a um ponto que perde grande parte do interesse. Desde a intervenção mais descabida e despropositada, à intervenção politicamente incorrecta, até chegar à intervenção “kamikaze”, com tiros nos pés, e que nem sequer têm oposições à altura para pegar em detalhes importantes, tudo serve para gastar tempo de antena.

A verdade é que em Guimarães, e à semelhança de tantos outros sítios no país, se assiste neste momento a uma falta de capacidade politica por parte dos intervenientes gritante. E este tipo de situação só pode vir de duas possibilidades: ou já não nascem pessoas com capacidade para debater ideias e discutir politica a sério – o que eu duvido muito – ,ou então aqueles que realmente têm interesse e vontade de discutir as coisas abertamente, são afastados, são encostados a cantos, e são postos em prateleiras. Por excesso de opinião e/ou ideias. Ou porque no dia marcado para levar o autocarro ao comício não se empenharam em encher uma sala de figuras de corpo presente.
Existe ainda uma terceira hipótese e que eu acredito mais ainda. Quando chega a hora de discutir em tempo de eleições, perde-se o tempo a falar de quem paga cotas a quem, ou de assuntos ainda mais desinteressantes. E quem realmente tinha projectos e ideias desmotiva-se e afasta-se.

Nesta ultima assembleia, assistiu-se da bancada do PSD, e para o caso pelo líder da juventude daquele partido em Guimarães, a preocupações, da máxima importância, sobre a política de juventude em Guimarães. Politicamente até nem me revejo no enquadramento do referido deputado municipal, mas nas questões levantadas sobre a falta de atenção da autarquia para com os jovens, sou obrigado a dar-lhe razão. Não é hábito nem costume nesta cidade, como em tantas outras, dar-se voz aos jovens. Pegar naqueles que realmente têm capacidade para intervir e debater questões importantes, e arrumar com senhores das últimas filas. Os tais das bocas, das graças, dos comentários infelizes e desadequados. Mas eu já nem falo em termos de cargos, ou possibilidade de intervenção neste tipo de espaços. Eu já só pediria que houvesse outro tipo de apoios às organizações de jovens, e que existissem actividades que realmente motivassem os políticos e os homens de amanhã a interessarem-se por uma vida social activa.

Concluindo. Aquilo a que assisti na ultima AM pode ser o primeiro sinal visível de que as renovações não foram feitas, não estão a ser feitas, e quando o são, troca-se a pessoa que mais trabalhou pela que mais militou e atribui-se o cargo. Há que não esquecer que os líderes de hoje não são eternos. E quando chegar a hora de os substituir não vai faltar gente para a sucessão. Mas e a qualidade?
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Problemas na Casa da Marcha

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Alberto Oliveira apresentou a sua demissão do cargo de presidente da Casa da Marcha de Guimarães. Em declarações à imprensa, apresentou como justificação o mau estar que se vive naquela associação. Pela importância da Casa da Marcha, penso que estes "motivos de mau estar" têm que ser vistos e resolvidos com a máxima urgência. As festas têm mais idade do que todos aqueles que neste momento a dirigem, portantos os problemas pessoais, e as relações entre os mesmos não podem afecta-las.

Poderá ser hora de alguma participação mais activa da Câmara naquele espaço? A verdade é que até hoje foram os homens da cidade, o povo, que fez com que tudo (ou quase) chegasse pronto ao dia. Mas para resolver alguns problemas, será necessário mais do que isso? Os obreiros serão sempre os mesmos, mas para fazer funcionar uma associção tão importante para a cidade deverá ser necessário um pocuo mais do que "carolice".

A fechar a notícia do sitio da Rádio Fundação fica ainda a preocupação do ex-vereador com as obras a que Guimarães será submetido. Comodismo, tradicionalismo ou apenas sinais dos tempos e da evolução? Parece-me viavél que o trajecto continue semelhante, mas esperemos para ver.
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Jejum ou abstinência?

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Hoje fui ver o Vitória x Braga. Os adeptos do clube da cidade vizinha, até devem ter saído bem impressionados com o futebol apresentado pelos branquinhos. Cá para mim eles devem estar com alguma fome de bom futebol. Saudades do Jesualdo ou época de Ramadão?
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