Depois de muito se ter discutido, em parte na blogosfera, os projectos que Guimarães teria que desenvolver para estar à altura da responsabilidade de um Capital Europeia da Cultura, a câmara Municipal, lançou no pequeno auditório de Vila-Flor, ideias, que serão trabalhadas e discutidas nos próximos tempos, sobre as quais, e isso de certeza, assentarão grande parte das mudanças urbanísticas – e económicas – de Guimarães.
Se aquilo que mais se viu discutido, foram sugestões musicais, cartazes culturais e afins, a planificação da autarquia começou pelas infra-estruturas, pelo urbanismo e, repito, pelo lado económico, da questão.
Se é verdade, que grande parte destes projectos, serão alterações ao aspecto de Guimarães, tem, na minha opinião – para além de elevado interesse ambiental (a saída de carros de algumas ruas importantes) da melhoria da qualidade de vida e, esperemos nós, do embelezamento da cidade, - um interesse económico respeitável, se for bem aproveitado. O facto de podermos ter um Toural a “abarrotar” de explanadas e turistas, uma zona norte da Alameda pronta a renovar e aproveitar em termos de lojas, e uma Rua de Santo António, com prédios suficientes para receber FNAC’s, MacDonald’s, e toda uma gama de lojas que só por si prometem ruas cheias, e que estão ainda por entrar no centro de Guimarães, é já motivo mais do que suficiente para pensar no futuro com sorrisos nos lábios. A cidade parece, ainda no projecto é certo, uma metrópole com pernas para andar – ou já agora porque não de metro? (fica a sugestão)
p.s.: Deixava só ainda três notas finais: A feira semanal junto ao Mercado Municipal agrada-me. O Toural com parque subterrâneo, a fazer lembrar a “rotunda” da Mumadona assusta-me. E a mobilização das gentes de Guimarães até ao Vila-Flor para assistir aos novos projectos da cidade deixa-me a ideia que afinal nem toda a gente está a dormir por terras de D. Afonso.
A cidade; espaços públicos
Há 2 meses
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