Falamos com alguma frequência na distância que separa o político do cidadão. Encontramo-nos ciclicamente para votar neles, elegendo-os para nos representarem e nunca mais pensamos no assunto. 'Isso é lá com eles!'
Só que esta diferença é transversal ao panorama geral dos orgãos administrativas. Seja a nível concelhio, distrital ou nacional. Do poder autarquico e legislativo ao interior dos próprios partidos.
Existe a população. Destes alguns são ligeiramente mais activos. E acima de todos estes estão os políticos. Estes, vão visitando de quando em vez o 'nosso mundo' para reunir apoios para voltar ao lugar em que estavam, ou para subirem de degrau. E o método repete-se para qualquer um que queira estar presente nesses níveis de decisão. E se tudo isto que disse até agora não me assusta - afinal de contas é a essência do sistema democrático partidário - já não posso dizer o mesmo dos "sectores intermédios" deste sistema: aqueles que alimentam cegamente as lideranças, sem formação ideológica e mesmo, em alguns casos, pessoal. Esses seguem a voz da liderança entendendo-a como a sua própria forma de estar . Sem questionar nem comentar. O irónico é que estes até são aqueles que em teoria mais perto estão da população.
Para quem acredita que ainda pode mudar já estou convencido com aquilo que o Capitão Nascimento dizia, no filme "Tropa de elite": ou se corrompem, ou se omitem ou vão para a guerra.
Só que esta diferença é transversal ao panorama geral dos orgãos administrativas. Seja a nível concelhio, distrital ou nacional. Do poder autarquico e legislativo ao interior dos próprios partidos.
Existe a população. Destes alguns são ligeiramente mais activos. E acima de todos estes estão os políticos. Estes, vão visitando de quando em vez o 'nosso mundo' para reunir apoios para voltar ao lugar em que estavam, ou para subirem de degrau. E o método repete-se para qualquer um que queira estar presente nesses níveis de decisão. E se tudo isto que disse até agora não me assusta - afinal de contas é a essência do sistema democrático partidário - já não posso dizer o mesmo dos "sectores intermédios" deste sistema: aqueles que alimentam cegamente as lideranças, sem formação ideológica e mesmo, em alguns casos, pessoal. Esses seguem a voz da liderança entendendo-a como a sua própria forma de estar . Sem questionar nem comentar. O irónico é que estes até são aqueles que em teoria mais perto estão da população.
Para quem acredita que ainda pode mudar já estou convencido com aquilo que o Capitão Nascimento dizia, no filme "Tropa de elite": ou se corrompem, ou se omitem ou vão para a guerra.
Um artigo destes vindo no fim-de-semana em que O assunto é o não-Congresso do PS é, no mínimo, curioso... Lembraste-te do(s) que por lá está(estão)?
Por incrível que pareça não foi essa a intenção. Nem me lembrava até falares de quem lá está. Foi mais por causa dos que apesar de estarem por cá, e nunca irem participar em eventos como o de lá, aceitam o que de lá sai sem questionar. "Carneirismo".
Estou preocupado com o caminho que se segue.
Hoje não é possível ser livre de ambicionar qualquer luta politica partidiária sem o aval do sistema instalado.
Aliás, se a condição de partida fosse equilibrada já nem seria mau de todo...Mas não!
Presumo que a estes, muitos filhos da revoluçáo (o que ainda é mais estranho) falta-lhes cultura democrática de base. Também não seria de estranhar quando todo o sistema gira apenas no número de individuos que consegues juntar, com ou menos formaçáo e, onde a discussão e a confrontaçáo nunca se coloca ao nível da excelência que a politica merece.
Por isso não congressos há muitos, este foi mais um...E digamos que o congresso é feito por quem mediocremente acena com a cabeça num gesto de indiferença perante o seu estatuto politico e esquecido que a democracia é também ela respeitadora da pluralidade de opiniões.
Tenho a certeza que um dia estes e outros me darão razão, espero que não tarde demais...